Ele interpreta um grande estrategista político Dominic Cummings que liderou a equipe que desejava que a Inglaterra saísse da União Europeia. Sim, ele está maravilhoso, mas o que mais me chamou a atenção no filme e mais me interessou foi a tecnologia. A utilização na tecnologia para saber o que as pessoas pensavam e desejavam, pra impulsionar enquetes e posteriormente criar comerciais com os desejos das pessoas para atraí-las para a votação pedindo a saída da Inglaterra na União Europeia. Dominic aceita contratar uma equipe que iria fazer esse serviço no Facebook e Twitter. Ainda não existia o Whatsapp. A equipe contrária não sabia que utilizaram a tecnologia. Dominic resolveu contratar o serviço mesmo sendo cobaia. Dominic é um estrategista, fincou o pé que toda a estratégica ia ser analítica e em números. Com muita pesquisa, reuniões... É bem interessante!
Atualmente fala-se muito da utilização da tecnologia para influenciar eleitores, principalmente com fake news, mas na época do referendo era ainda algo muito pouco conhecido. É a parte que mais me interessou no filme. Alguns outros do elenco são: John Heffernan, Rory Kinnear, Sarah Belcher e Malcolm Freeman.
O referendo deu, com pouca diferença, a separação da Inglaterra da União Europeia, o que efetivamente não acabou acontecendo. No final, Dominic faz um depoimento inflamado em uma investigação que ele ficou muito decepcionado que a política continuou a mesma, que nada tinha mudado. Eu, e quem sou eu? mas enfim, tenho que discordar dele. Primeiro, que a política muda pouco, bem como a publicidade, porque para agradar uma maioria e manter votos e sucesso nas ações é preciso mudar pouco. Outra discordância é que mesmo que tenha mudado pouco, nada fica como estava anteriormente, tudo sempre muda um pouco. Hoje basta nós olharmos as últimas eleições baseadas em disparos profissionais em grupos de whatsapp pra vermos que mudou e muito, só não sei se para melhor.
Beijos,
Pedrita