sábado, 17 de dezembro de 2016

Natimorto

Assisti Natimorto (2009) de Paulo Machline no Arte 1. Eu vi que esse filme estava na programação, coloquei pra gravar. Gosto dos textos metafóricos do Lourenço Mutarelli que também atua no filme. Foi elogiadíssimo pela crítica, ansiava por ver. Gostei!

Eu adoro a Simone Spoladore, entre minhas atrizes preferidas. Um homem vai buscá-la na rodoviária e a leva para um hotel. Ele diz que não quer voltar pra casa e pede para ficar. Eles passam então a conviver nesse quarto. Eles fumam um maço de cigarros por dia. Ele olha aquelas fotos de advertências dos maços e faz paralelos com cartas de tarô. Qual é a carta dele do dia, qual a carta dela. 

O quarto vira um microcosmo de uma relação. O encantamento inicial, tudo é lindo do outro, engraçado. Depois as desavenças, a luta pela liberdade. Eles lembram o primeiro encontro e a esposa desse homem (Bettty Goffman).

Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

The Walking Dead - 4ª Temporada

Assisti The Walking Dead - 4ª Temporada (2013) de Frank Darapont no Now. Eu tento fugir de notícias sobre as temporadas que ainda não vi, mas uma frase tinha ficado vagamente na minha memória. O texto era sobre as temporadas mais recentes e dizia que finalmente a série voltava a ser intensa, com muitas cenas de ação.

Realmente a 4ª Temporada é bastante filosófica e eu amei por isso. Na prisão surge uma gripe e vários vão morrendo rapidamente. É nessa temporada que fica clara a precariedade da vida após os zumbis. Não há energia, hospitais, medicamentos, alimentos. Tudo é muito difícil. Foi também a temporada que mais reparei em Mistérios Misteriosos. Foi minha amiga Patry, blogueira que criou esse termo. Nós adoramos esses mistérios na ficção, nem sempre são péssimos, muitas vezes são engraçados.

Não sei também se agora percebi esses mistérios, mas se eles já existiam antes. Não entendi por exemplo como aquelas plantinhas alimentavam aquele monte de gente. Ok, ficou ainda da dispensa algo, buscavam em outros lugares. Mas é pouca plantinha demais. Se eles precisavam sobreviver porque só o Rick (Andrew Lincoln) cuidava da plantação? E por que não fizeram aqueles obstáculos pontudos no portão que os zumbis estavam empurrando? Tinham diariamente grupos pra matar, não seria mais inteligente fazer as barricadas como no portão?

O governador (David Morrissey) reaparece. Ele surge em uma casa, se afeiçoa à aquela família. Uma criança (Meyrick Murphy) lembra muito a filha dele. Ele quer partir, elas vão juntas. Outro mistério misterioso é que com tanta casa vazia, porque eles ficavam em acampamentos que eram muito mais vulneráveis? Ele se junta a um grupo liderado por um ex-capanga seu (Jose Pablo Cantillo). Eu achei que ia ter a estrutura de outras temporadas. No meio iam falar que atacariam a prisão para viver lá mais confortável e a temporada passaria na tensão até no último episódio acontecer o confronto. Por sorte não foi isso que aconteceu, no meio da temporada o confronto acontece. O grupo da prisão vai fugindo em ônibus, a pé, automóveis e se dispersando.

Aí praticamente cada episódio é com um grupo e o caminho que seguiram. É quando a série passar a ficar bem filosófica e que gostei muito. Em pequenos grupos eles conversam mais por onde param pra dormir, nas caminhadas. 

Surgem então novos mistérios misteriosos. Um grupo é formado por Rick, Michone (Danai Gurira) e o chatinho do Carl (Chandler Riggs). Anos já se passaram mas eles acham nas casas muitos alimentos na dispensa, bem visíveis e limpos. O grupo mesmo da prisão saía em residências procurando alimentos, como ainda tinham tantos? A plantação era tão fraquinha que eles nunca pensaram em voltar para a prisão para buscar mudas e alimentos?

Triste demais as histórias das crianças (Brighton Sharbino e Kyla Kennedy). Lindas as duas meninas. Uma delas era muito psicopata. Os diálogos entre esse grupo foram muito impressionantes. Novamente eu não permitiria que meninas tão novas fizessem essas cenas. Sempre são feitas em separado, mas algumas eram bem claras.

Na linha do trem eles acham vários avisos dizendo que em Terminus todos terão lugar e viverão tranquilamente. Eu logo desconfiei. Há vários que sobreviveram, como um lugar chamaria tanta gente? E todos conseguiriam alimentos? Mas como essa temporada tinha muitos mistérios misteriosos, achei que talvez fosse um deles. Rick e seu grupo também estão desconfiados, mas a proteção deles não ajuda. Acaba então tudo muito tenso. Que venha a 5ª Temporada.

Beijos,

Pedrita

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

The Sunset Limited

Assisti The Sunset Limited (2011) de Tommy Lee Jones na HBO On Demand. É baseado no texto de Comarc McCarthy. Eu amo os dois atores e um está na direção, Tommy Lee Jones e Samuel L. Jackson. Os dois arrasam. É praticamente uma peça em filme.

Começa em um cômodo pobre dois homens conversando. Aos poucos ficamos sabendo que o negro salvou o branco quando ele ia se jogar em um trem. Achei o texto um pouco maniqueísta. Até é um bom texto, mas um pouco estereotipado. Os próprios personagens são negro e branco. O negro é evangélico, acredita em Deus, o branco é ateu, um intelectual. Me incomodou a ideia que o ateu vive isolado em si mesmo e que o cristão é dedicado aos outros. Me incomoda essa ideia de que o que pensa no próximo é o cristão. Cansei de ver religiosos ignorarem o outro, ainda mais se o outro não é da mesma religião que ele. E cansei de ver não-religiosos e ateus cuidarem dos seus e do próximo independente de quem fosse. Mas há bons embates. Fiquei curiosa em saber se o Tommy Lee Jones é religioso. Se alguém é ateu. Confesso achar que há texto bem mais instigantes entre fé ou não do que esse.
Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Cansei de ser Gato - Do Capim ao Sachê

Terminei de ler o livro Cansei de ser Gato - Do Capim ao Sachê (2015) de Amanda Nori e Stéfany Guimarães da Íntrinseca. Eu ganhei esse livro fofo de presente. É uma graça.

Amanda Nori é fotógrafa e Stéfany Guimarães design. Chico e sua família são os modelos. As duas se uniram para fazer do Chico um astro. Depois do sucesso na internet ele ganhou esse livro que conta sua história. Chico vivia no campo, ele acaba vindo para a cidade onde passa muitas privações.

Por sorte ele é adotado, lá conhece sua futura esposa, Madalena e tem dois filhos, Sebastião e Maria Tereza.

No livro Chico conta sua trajetória até virar celebridade de dar muitas entrevistas. Passa a ser capa de muitas revistas.

Há inclusive um ensaio nu.


As donas são muito criativas. Hoje novas fotos aparecem no facebook e no instagram. O site fica para a comercialização de produtos.

Com o tempo Chico foi ficando mais tecnológico. Hoje ele tira vários selfs. Não precisa dizer que amei o livro. 
Beijos,
Pedrita