quarta-feira, 31 de dezembro de 2025

A Chefe

Assisti A Chefe (2022) de Fran Torres na Netflix. O roteiro é de Laura Sarmiento Pallarés. Eu procurava por filmes espanhóis, apareceu esse. É bem mais ou menos.

Uma jovem bastante ambiciosa consegue um emprego de estagiária em uma empresa de moda e marketing. As duas são muito lindas Cumélen Sanz e Aitana Sanchéz-Gijón. A jovem é imigrante argentina e mora com um namorado corretor de imóveis, ele é colombiano. Ela engravida, não conta pra ninguém e fica pensando o que fazer. Ela quer investir na carreira, um filho não estava em seus planos. Religiosa, ela desiste de abortar após conselho moralista do padre.
A jovem passa mal no trabalho, a chefe desconfia e propõe a ela ficar com o filho dela já que ninguém sabe. Elas assinam um contrato. Para que ninguém saiba, nem na empresa, nem o namorado, a chefe leva a jovem para uma belíssima casa no campo para ficar o tempo da gravidez. A fotografia do filme é muito bonita. E as cenas na piscina são belíssimas. Para a segurança da jovem ela coloca segurança na casa, a jovem vai ficar só com uma empregada. Mas começamos a estranhar os excessos de controle da chefe. A jovem demora bem mais para perceber. O final é esquisito, é o que mais odeiam nos comentários e resenhas, eu achei coerente. Eu pensava onde o filme iria dar, gostei da solução em aberto. Como ela tinha dinheiro eu imaginei que ela conseguiria ter o filho e voltar para a Argentina sem ser presa. Mas podia ter sido presa, ou morrido na estrada após o parto, enfim, muitas possibilidades. Achei coerente. O aborto teria sido uma solução bem mais simples, mesmo tendo que lidar com a dor e a culpa por um tempo.
Muita cultura em 2026

Beijos,
Pedrita

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