sábado, 11 de dezembro de 2010

Mutum

Assisti Mutum (2007) de Sandra Kogut no Canal Brasil. Sempre quis ver esse filme, tentei inclusive ver quando esteve em cartaz nos cinemas. O filme é baseado no conto Canto Geral de Guimarães Rosa. É sobre um menino que vive no interior de Minas Gerais. A diretora fez questão que os meninos do filme tivessem uma realidade parecida com a do filme. As crianças são ótimas. É sobre uma família que vive com pouquíssimos recursos e bastante isolada, o pai trabalha na roça. Sandra Kogut fez um filme delicado e impactante.

A diretora queria adaptar o conto para os dias de hoje e foi verificar se era possível hoje em dia alguma família viver daquela forma isolada e constatou que sim. Os meninos são interpretados por Thiago da Silva Mariz e Wrllison Felipe Leal Barroso. A mãe por Izadora Fernandes e o pai por João Miguel. Outros do elenco são: Rômulo Braga, Paula Regina Sampaio da Silva, Maria das Graças Leal de Macedo e Eduardo da Luz Moreira. Mutum ganhou  Melhor Filme no Festival do Rio de 2007. 













Beijos,







Pedrita

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

12 Homens e Uma Sentença

Assisti 12 Homens e Uma Senteça (1957) de Sidney Lumet no Telecine Cult. Eu queria ver esse filme depois que vi a peça e comentei aqui. Minha irmã inclusive emprestou o DVD, mas acabou passando antes na tv a cabo. Como já disse no texto da peça, eu conhecia o roteiro e é sempre surpreendente. Henry Fonda ganhou Oscar de Melhor Ator por esse filme. Todos estão sensacionais. Gostei da diferença de caracterização dos atores do filme e da peça, há algumas diferenças ótimas. Gostei também das diferenças que o texto coloca se é uma peça ou um filme, a presença da janela do filme, a chuva, mas continua claustrofóbica e suamos com eles passando tanto calor.

Os outros excelentes atores do elenco são: Lee J. Cobb, Ed Begley, E.G. Marshall, Jack Warden, Martin Balsam, John Fiedler, Jack Klugman, Ed Binns, Joseph Sweeney, George Voskovec, Robert Webber No início Marcelo Janot fala da atualidade do texto, da forma como nós julgamos rapidamente o outro sem nem ao menos conhecer.  















Beijos,








Pedrita

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Max Payne

Assisti Max Payne (2008) de John Moore no Telecine Premium. Sempre quis ver esse filme porque gosto muito de filmes baseados em HQ e Games. Esse é visualmente muito bonito e gostei bastante do roteiro também. É um bom filme do gênero. O 007 não gosta desse filme. Como é baseado em um game de ação, há bastante violência e sangue, e muito armamento, a indústria armamentícia deve gostar muito desse filme e game. Depois dos créditos há uma cena que promete uma continuação. Não sei se há fôlego, achei o argumento da continuação fraco, mas de repente se for bem realizado pode funcionar.

Gosto muito do ator que faz o Max Payne, Mark Wahlberg. As mulheres são muito bonitas:  Mila Kunis, Kate Burton, Olga Kurylenko, Marianthi Evans e Nelly Furtado. Ainda estão no elenco: Beau Bridges, Ludacris, Chris O´Donell e Amaury Nolasco. Gostei de  Max Payne economizar nos diálogos. Há várias cenas em silêncio, até mesmo nas cenasem que não há violência. Outra questão que gostei é que no início parece que é algo sobrenatural, mas no desenrolar é algo muito elaborado, comercial e político.










Beijos,



















Pedrita

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Infância


Terminei de ler Infância (1945) de Graciliano Ramos. Comprei esse livro da Coleção Folha Grandes Escritores Brasileiros há uns anos. Gosto muito desse autor. Nesse, Graciliano Ramos mistura a sua infância com ficção, os capítulos são independentes, podem ser lidos individualmente. Cada um tem um relato completo no estilo do autor, fragmentado.

Obra de Tomás Santa Rosa

Primeria frase de Infância de Gracliano Ramos


“A primeira coisa que guardei na memória foi um vaso de louça vidrada, cheio de pitombas, escondido atrás de uma porta.”





Beijos,










Pedrita

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Padre Nuestro

Assisti Padre Nuestro (2007) de Christopher Zalla no Max. Eu vi que ia começar esse filme e resolvi ver. Gostei muito, é uma trama toda intrincada, interessante o nome que embora remeta a um termo religioso, é na verdade um pai nosso. Sem querer um mexicano foge e se esconde onde clandestinos tentam ir para Nova Iorque, ele finge ser mais um, rouba um garoto e se apresenta ao pai do garoto como o filho. O garoto passa o filme procurando o pai enquanto o outro se faz de filho. É tudo muito irônico, triste e violento.


Ótimo os dois rapazes protagonistas Jorge Adrián Espíndola e Armando Hernández. O pai interpretado por Jesús Ochoa também está ótimo. Bela e talentosa a moça da trama, Paola Mendoza. Padre Nuestro foi vencedor do Festival de Sundance.












Beijos,










Pedrita