sábado, 18 de abril de 2009

Starte - Especial Dança

Assisti ao programa especial de Dança do Starte na GloboNews. Eu gosto muito desse programa que faz especiais temáticas semanalmente. Essa foi de Dança. É possível ver no GloboVídeos, não sei se em algum momento será somente para assinantes. Por enquanto está liberado.


Mostraram bailarinos de vários estilos e fizeram um panorama da dança contemporânea no Brasil. Falaram de um espetáculo no Rio de Janeiro com bailarinas do Theatro Municipal onde está a Ana Botafogo com música do Pink Floyd. Gostei muito do espetáculo As Moças onde duas bailarinas interpretam a mesma personagem. A coreógrafa Susana Yamauchi que levou 12 anos para criar o espetáculo. O especial ainda entrevistou Maurício de Oliveira que tem carreira internacional, viveu 11 anos na Europa e hoje se apresenta na companhia do William Forsythe. O programa finalizou com a Companhia de Dança.





e


Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Cloverfield

Assisti Cloverfield (2008) de Matt Reeves no Telecine Premium. Eu estava curiosa pra ver esse filme, mas não sabia se era bom. O 007 viu e gostou bastante, só não tinha gostado do final. Resolvi ver. Pena que ele escreveu poucos posts por aqui, porque eu detestei Cloverfield e ele poderia dizer porque gostou. Eu achei que é uma colcha de retalhos do que acham que pode funcionar. Pegaram tudo o que acharam que deu certo em outros filmes e sem criatividade própria fizeram Cloverfield. No início eles quiseram fazer uma homenagem a Fuga de Nova York com a estátua a liberdade. Mas não faz muito sentido o monstro derrubar a cabeça da estátua, já que ele só comia pessoas. O monstro eles copiaram do Godzilla, que não fez sucesso, não vi muito sentido nessa cópia. A câmera na mão é do Bruxa de Blair. A estrutura de filmes de Madrugada dos Mortos é a de Cloverfield. O objetivo é gerar tensão, mas sem sentido algum. Não precisa haver final, que dirá alguma lógica. E o foco é o público adolescente. Mas Cloverfield é muito ruim. Fraco, cópia mal feita de pedaços que deram certo. Uma bobagem! E acho que esse filme já recebeu ibope demais nesse blog. Isso já basta!



Beijos,

Pedrita

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Tess

Assisti em DVD Tess (1979) de Roman Polanski. No Natal minha mãe escolheu uns filmes que se identificava menos ou tinha um idioma que ela não conhece e me presenteou. Esse foi um deles. Ela sabia o quanto eu queria ver esse filme. É uma obra prima. Há vários Extras que foram feitos muito recentemente. É uma super produção que demorou 8 meses para ser realizado. Polanski mostrou no mapa todas as locações que fizeram na Grã Bretanha para ambientar adequadamente o filme a época que o livro foi escrito. Tess é baseada na obra de Thomas Hardy (1849-1928). Relata a história de Tess, filha de uma família pobre. Um estudioso da cidade descobre que a família da Tess é descendente de uma família rica e nobre, começa então a horrível saga dessa moça. Quero muito ler o livro agora.

É o primeiro filme de Nastasia Kinski. Polanski havia se encantado com essa moça e colocou-a no filme. Ela fez 18 anos durante a filmagem. Tess, linda e pura, com muitos irmãos pobres e um pai alcóolatra, vai ver com a família que parece descender se conseguem alguma ajuda financeira, um cavalo ou um emprego. Só que a família que parece ter restado na verdade comprou o título. O homem rico dessa família cai de amores por Tess e começa a abusar da moça. Está excelente o ator que interpreta esse homem rico e mimado, Leigh Lawson.
Depois ela conhece o fraco interpretado por Peter Firth. Tess é belíssimo, com uma fotografia maravilhosa. Direção incrível. Belíssimos figurinos. Lindo demais! Um filme que retrata muito a condição da mulher bela e pobre que é abusada por patrões e devolvida a sua casa assim que engravida. E do quanto a sociedade condena essas mulheres, enquanto aos homens nada acontece. A culpa é sempre das mulheres. A trilha sonora é de Philippe Sarde.

Música do post: L'OURS-Generique-(Philippe Sarde)


Beijos,

Pedrita

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Ciranda de Pedra

Terminei de ler Ciranda de Pedra (1954) de Lygia Fagundes Telles. Sempre quis ler essa obra e comprei quando achei o exemplar em um sebo na avenida Faria Lima por R$ 15,00. Quando eu fui pagar vi que o livro é autografado pela autora e esse sebo não cobra a mais por isso. Fiquei muito emocionada de ter esse livro autografado e seu texto é maravilhoso! Muito triste! O exemplar que tenho aqui é da Editora Nova Fronteira tendo na capa uma ilustração do Pablo Picasso. Não é dessa capa da foto. Hoje a editora que tem os direitos é a Rocco.

Obra de Pablo Picasso

Vou falar detalhes do livro: Nossa progonista é a Virgínia e é sob os olhos dela que vemos a sua vida. É doloroso perceber que ela parece não ter um lugar. Começa com ela criança, não sabemos ao certo a idade. Ela vive na casa onde a mãe está muito doente. Nessa casa está o médico da mãe e a empregada dele. Quando ela volta pra casa do pai, pra viver com as outras duas irmãs, igualmente não sente que pertence a aquele lugar. Tudo é muito triste e desolador.


Obra Coreto (1964) de Aldo Bonadei

Anotei alguns trechos de Ciranda de Pedra de Lygia Fagundes Telles:

“Virgínia subiu precipitadamente a escada e trancou-se no quarto.”

“...nestes dois últimos anos me veio uma grande tranqüilidade. Disse e sorriu por não precisar mentir. Por que tranqüilidade ou indiferença, no fundo, não eram a mesma coisa? “


Música do post: Ary Barroso - Canta Maria




Beijos,

Pedrita