sábado, 25 de julho de 2015

Sexo Frágil: Quem Vai Ficar Com Soraia?

Assisti Sexo Frágil: Quem Vai Ficar com Soraia? (2013) de João Falcão no Canal Viva. Esse programa passava na sexta na TV Globo, bem tarde, nunca tinha visto um episódio todo. É um dia péssimo pra mim. Mas eu acompanhava as transformações do elenco e me divertia. Eles fazem todos os personagens, inclusive os femininos, essa a grande graça do programa. Fazem as esposas, irmãs, mães, namoradas, amigas, é muito engraçado. A série foi criada por Luis Fernando Veríssimo e adaptada pelo Guel Arraes.

Nesse Thiago Fragoso é a estonteante Soraia. Os quatro amigos estão em um trem e ela os seduz. Eles juram amizade, que não vão esconder, mas todos começam a seduzir Soraia escondido. Os quatro são Wagner Moura, Lázaro Ramos, Bruno Garcia e Lúcio Mauro Filho. Nesse Zeu Brito faz um personagem e canta no episódio. Eu vi uma entrevista uma vez, onde eles contavam que no começo eles iam e se vestiam de mulher, mas aí um chegava com um sapato mais bacana, uma unha maior, uma peruca mais interessante, e que eles começaram a se produzir mais, a meio que disputar quem ficava mais parecido com mulher e a mulher mais bonita. 

Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 24 de julho de 2015

A Vida em Motéis

Assisti A Vida em Motéis (2012) de Alan e Gabe Posky no Maxprime. Há tempos vi nos canais HBO um trailer desse filme e queria ver. Gostei muito! É a história de dois irmãos que vivem à margem. Todo entrecortado vamos conhecendo os motivos aos poucos. E também vamos conhecendo as personalidades deles. A Vida em Motéis é baseado na história de Willy Valutin.

É muito interessante como o filme é construído, ou animações, entrecortado, misturando passado e futuro. Um dos irmãos é ótimo em contar histórias que podem ser narrada para nós em animações ou em filme. O roteiro também é muito bem construído. Muito bem realizado a trama desses irmãos que vivem sempre unidos, mas sempre em movimento.  Vamos sabendo aos poucos a vida desses dois irmãos. Logo no começo ficamos sabendo que a mãe tinha câncer. Ela aconselha os irmãos adolescentes a fugir senão seriam separados, Vemos em seguida eles fugindo.

O irmão tem dificuldade de reatar o relacionamento com seu grande amor. Lindo o outro irmão dizendo que por eles serem assim, marginais, que dificilmente iriam conhecer pessoas com comportamentos tradicionais. As interpretações também são incríveis. Os irmãos são interpretados por Emilie Hirsch e Stephen Dorff. A bela jovem pela Dakota Fanning, atriz que adoro Os dois irmãos jovens são interpretados por Garrett Backstrom e Andrew Lee. Ainda no elenco estão Jenica Bergere, Joshua Leonard, Noah Harpster, Nancy Youngblut e Kris Kristofferson.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 22 de julho de 2015

CD Música Brasileira I

Ouvi o CD Música Brasileira I da Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba sob regência de Lutero Rodrigues. Que preciosidade! Começa com uma belíssima obra de Alexandre Levy. Depois o incrível Alberto Nepomuceno. Em seguida Henrique de Curitiba e Pe. José Penalva. Adoro os compositores seguintes: Ernst Mahle, Camargo Guarnieri, Edino Krieger, Osvaldo Lacerda, Ernani Aguiar e Guerra-Peixe, que estão entre os meus compositores brasileiros preferidos. Que CD maravilhoso!

A Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba foi fundada em 1974. 

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 21 de julho de 2015

Agora

Assisti em DVD Agora (2009) de Alejando Amenabar. É o fim do Império Romano, tempos de obscurantismo e ignorância pregados pelos cristãos fanáticos. Uma astrônoma ateia é perseguida, judeus são perseguidos, a maior biblioteca é destruída. Agora é um filme difícil de ver, difícil de ouvir os discursos alienantes dos cristãos, ver a violência do cristão em nome de Deus. Os cristãos trazem todo o atraso. Leem as escrituras como se fossem verdade para subjugar as mulheres. Enquanto a astrônoma, a Hypatia, se veste como uma romana, as mulheres começam a se cobrir, a se despojarem de vaidade, a se silenciarem. Triste período da história.

Essa astrônoma ensinava e passa a ser proibida de ensinar. Ela ganha a proteção do prefeito que foi um aluno, mas que também se converte ao cristianismo. No final de sua vida os cristãos a apedrejam e a arrastam por toda a cidade. Monstruoso e em nome de Deus. Os discursos dos cristãos que Deus está ao lado deles, que Deus que quis que eles matassem os judeus, são abomináveis e infelizmente muito atuais.

Rachel Weisz está maravilhosa como essa astrônoma. Adoro essa atriz e volte e meia ela faz personagens importantes. Seu pai é interpretado por Michael Lonsdale. O escravo por Max Minguella. O prefeito por Oscar Isaac da Guatemala. Um dos fanáticos cristãos pelo israelense Ashraf Barhom. Alguns outros são Rupert Evans (inglês), Samir Samir (israelense), Richard Durden (inglês) e George Harris. O diretor é chileno. No Brasil está como Alexandria

O filme Agora foi muito acusado de demonizar os cristãos. Será mesmo? Eu li que realmente os cristãos apedrejaram a astrônoma que era ateia e a arrastaram pela cidade. Que os cristãos realmente apedrejaram e expulsaram os judeus de Roma. Perseguiram, mataram, subjugaram as mulheres a submissão masculina. Se realmente fizeram isso, o filme é muito realista e histórico. Agora ganhou muitos prêmios. Vários Goya de Melhor Filme, Melhor Fotografia, Melhor Maquiagem, Melhor Figurino



Beijos,
Pedrita

domingo, 19 de julho de 2015

Um Bonde Chamado Desejo

Assisti a peça Um Bonde Chamado Desejo de Tennesse Williams no Tucarena. A excelente direção é de Rafael Gomes. E que espetáculo, arrebatador. Saí em estado de choque. E que interpretações. Já tinha visto a Maria Luísa Mendonça no teatro, ela é incrível em todas as áreas. E me surpreendi com a profundidade do personagem do Eduardo Moscovis e sua interpretação.

Incrível também a atualidade do tema. Em uma época onde o número de violência contra a mulher no Brasil é assustadora, Um Bonde Chamado Desejo se torna muito atual. Assustou também o machismo do marido que pouco oferece a mulher, vivem em um lugar de dois cômodos, mas ele tem ávido interesse no que poderia ser da esposa por considerar ser dele. A ganância por aquilo que nunca conquistou. A frágil mulher cuidou dos pais devotamente, acompanhou suas doenças e mortes. Mas é ela que é acusada de ter levado as suas carências para os homens. A profundidade do texto é arrebatadora.

Alguns outros do elenco são: Virgínia Buckowski, Donizeti Mazonas, Fabrício Licursi, Fernanda Castello Branco e Matheus Martins. A montagem é incrível. Como sempre acontece comigo no teatro, o cenário que simulava os dois cômodos me incomodou inicialmente, mas logo eu já estava dentro da trama, entendendo completamente o espaço angustiante dos dois cômodos. O excelente cenário é de André Cortez. Os figurinos montáveis fascinantes de Fause Haten. A ótima iluminação é de Wagner Antonio. Amei também a seleção musical que é do próprio diretor. A catarse final é impressionante. Incrível como todos os elementos se unem e me levaram a um estado de choque. Eu não vi o filme com o Marlon Brando, preciso corrigir essa falta.
As fotos são de João Caldas.
No blog eu falei de duas obras de Tennesse Williams, a peça Zoológico de Vidro e o filme Vidas em Fuga.



Beijos,
Pedrita