sábado, 21 de janeiro de 2012

Anticorpos - Fernando & Humberto Campana - 1989-2009

Fui a exposição Anticorpos - Fernando & Humberto Campana - 1989-2009 no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo.  curadoria é de Mathias Schwartz-ClaussTinha muita curiosidade de ver essa exposição. Essas peças dos Irmãos Campana povoaram a minha vida. Cansei de ver parentes comentando um ou outro projeto. Gostei demais! Todos os andares estão com peças. Há ainda redomas com objetos que os Irmãos Campana iam adquirindo em suas viagens. 

Essa exposição foi exibida pela primeira vez na Vitra Design Museum, na Alemanha, em 2009 e mostra 70 peças de mobiliário, 13 luminárias, 8 jóias e vestuários, 50 objetos domésticos, 20 objetos de arte, 3 maquetes de arquitetura e uma instalação inédita para o CCBB - São Paulo, além de  25 objetos colecionados pelos Campana


Comentei com o 007 que ele deve tentar ir já que ele gosta de vários objetos criados pelos Irmãos Campana. Ele mencionou umas cadeiras e objetos feitos em papelão que ele gosta que estão na exposição.  Os Irmãos Campana nasceram no interior de São Paulo, um em Rio Claro e outro em Brotas e ganharam o mundo. Na exposição há cartazes de mostra na Alemanha. Há peças que ganharam prêmios na Itália. A exposição foi gratuita, mas já não está mais em cartaz.



Beijos,
Pedrita


quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

400 Contra 1

Assisti 400 Contra 1 - Uma História do Crime Organizado (2010) de Caco Souza no Canal Brasil. Queria muito ver esse filme, perdi nos cinemas. Eu acompanhava as filmagens pelo Facebook, as fotos. Gosto demais do Daniel Oliveira. e está irreconhecível a excelente Daniela Escobar. Esse filme é inspirado na história do Comando Vermelho. O filme diz que só o líder do Comando Vermelho ainda está vivo, o William de Silva Lima, autor do livro que gerou esse filme. Esse líder que é interpretado pelo Daniel Oliveira. Começa com ele sendo preso na Ilha Grande na década de 70. 400 Contra 1 é todo editado em um vai e vem incessante que mostra os períodos que o grupo estava preso e solto. São várias prisões e vários assaltos quando estão soltos.

O elenco é enorme com muitos atores excelentes: Branca Messina, Fabricio Boliveira, Jonathan Azevedo, Jefferson Azevedo, Lui Mendes, Rodrigo Brassoloto, Jefferson Brasil e Negra Li.

Beijos,
Pedrita


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Hilda Furacão

Assisti em DVD Hilda Furacão (1998) de Glória Perez. Direção geral do Wolf Maya. Eu queria muito ver essa minissérie da TV Globo, minha mãe que me emprestou o DVD. Ana Paula Arósio não só está deslumbrante, como excelente, novinha de tudo, bem como Rodrigo Santoro que interpreta o Santo. O texto é baseado no livro de Roberto Drummond, um jornalista que misturava realidade e ficção em suas obras. Gostei muito do texto e do quanto quebrou paradigmas. Hilda é de uma família tradicional, está prestes a se casar No dia do seu casamento ela, de noiva, resolve conversar com o noivo e ele fala tantas barbaridades para ela, que ela desiste. A família está indignada e ela ouve que eles vão interná-la em uma casa para loucos para poderem justificar o ato da filha e ficarem bem com a sociedade. Ela resolve fugir então, ainda vestida de noiva,. Pede para descer do carro no único bairro que não conhece ninguém, a zona boêmia. Umas semanas depois começa a se prostituir e se torna uma das mulheres mais desejadas do país. Apesar de quebrar alguns paradigmas, tem um lados artificiais. Hilda Furacão mostra o glamour da profissão. Durante a minissérie as moças não pegam doenças, não apanham dos clientes e nem engravidam. Tudo é mágico e bonito.

Com o tempo ela acaba se apaixonando por Santo. Santo foi um rapaz que foi criado para ser santo pela egoísta mãe que só queria ser mãe de um santo e educado por um padre narcísico que desejava ser o mentor do santo. Tanto o padre como a mãe só queriam a realização social sendo eles os mentores de um santo. Criam esse rapaz em um redoma. Ele conhece Hilda e começa a se penitenciar. É só o que o rapaz faz, olhar para o próprio ego, só pensar em si mesmo. O padre é intepretado brilhantemente pelo Paulo Autran e a mãe pela Zezé Polessa. Enquanto Hilda ajuda efetivamente as pessoas, luta por elas, Santo só pensa nele mesmo.

Outra trama que quebra paradigmas é a do Thiago Lacerda, novinho de tudo. Ele se apaixona pela personagem da Teresa Seiblitz, precisam fugir de um homem mais velho e rico, que dorme com meninas menores de idade e virgens. Esse casal vai  viver longe de tudo e de todos. Estão muito felizes, até que ela resolve se casar com o homem rico para ter uma vida confortável. Só não entendi porque ele ainda a queria, já que não era mais tão jovem e não era mais virgem. E nem porque depois continuou com ela por muito tempo. Rosi Campos está maravilhosa como a Tomba Homem. Matheus Nachtergaele surpreendente como o Cintura Fina. Danton Mello está ótimo como o jornalista comunista e novato. O elenco continua incrível: Paloma Duarte, Guilherme Karam, Ricardo Blat, Sérgio Loroza, Mara Mazan, Arlete Salles, Anselmo Vasconcellos, Tatiana Issa, Caio Junqueira, Eliane Giardini, Chico Diaz, Walderez de Barros, Eva Todor, Stênio Garcia, Carolina Kasting, Cininha de Paula, Cláudia Alencar, Ivan Cândido, Carlos Gregório, Daniel Boaventura, Débora Duarte, Marcos Frota, Marcos Oliveira, Tarcísio Meira e Paulo Bonfim. A trilha sonora e os figurinos são lindos.
Beijos,
Pedrita

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Deixe-me Entrar

Assisti Deixe-me Entrar (2010) de Matt Reeves no Telecine Premium. Eu tinha comentado com o 007 que estava com saudades de ver filmes de fantasminhas, esse não é de fantasminha, é sobrenatural, mas acabei localizando e fui ver. Gostei demais do filme e fiquei muito impactada, não pelo lado sobrenatural, mas pela infância desassistida do garoto. Precisei ver outras coisas assim que terminou porque não queria dormir perturbada como estava. Deixe-me Entrar é baseado no filme sueco Låt den rätte komma in que quero ver.

Esse garoto mora com a mãe que acabou de se separar, logo no primeiro jantar que ela reclama que ele está sem fome, e nós sabemos que ele se entupiu de bala, ela também não está comendo e está se entupindo de bebida, mas acha que pode se queixar com ele. Ela sai da mesa e vai discutir ao telefone e novamente o abandona. E é assim, ele fica praticamente abandonado o filme todo. Volte e meia, quando ele chega depois de um conflito na escola, ou com a menina, que quer conversar com a mãe, ou ela não está em casa, mesmo altas horas da noite, ou ela está chapada no sofá com a garrafa na mão. O abandono desse menino me corroeu por dentro. Em um momento, ele desesperado liga para o pai, que até consegue acalmá-lo, que promete ir visitá-lo, o que não acontece.  A escola também é ausente, um grupo de meninos maiores o aterroriza, fazem barbaridades com ele, mas a escola é outra ausente que nada vê.


Portanto esses dois parecem só ter um ao outro. Ela pelo lado sobrenatural, ele pelo abandono. As crianças estão incríveis. Essa menina se muda para essa cidade que parece abandonada e eles começam a se conhecer no parque. Ele é interpretado pelo australiano Kodi Smit-McPhee e ela  pela bela Chloë Grace Moretz. Alguns outros do elenco são Richard Jenkins, Cara Buono, Elias Koteas e  Dylan Minnette. Em um momento entendemos o lado sobrenatural da menina e fiquei triste com o destino que vislumbramos para o garoto no final.  Li que no final aparece em código morse um grito de socorro.


Beijos,
Pedrita


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Amor de Gato

Assisti Amor de Gato, episódio 1 no Animal Planet. O programa é feito pela Powderhouse Produtions e apresentado pelo músico John Fulton. Meu cunhado comentou no Natal sobre esse programa. Fazia tempo que eu não ia nesse canal, comecei a ir para achar esse programa sobre gatos. Acabei achando exatamente o episódio que meu cunhado comentou. Começa com um gato que avisou o dono que tinha um incêndio na casa do lado e com isso conseguiram salvar as pessoas que dormiam lá. No final de cada matéria o apresentador cria uma música sobre o quadro.

Uma graça a história do gato que rouba objetos de outras casas. Os donos colocaram uma câmera e viram que à noite ele ia a casa dos vizinhos e voltava cambaleando sempre com um objeto. É hilário ver o gato à noite trazendo objetos, sutiãs, luvas,  toalhas, bichinhos de pelúcia. Eles inclusive fizeram uma feira pra devolver os objetos, engraçado as pessoas reconhecendo os objetos. Teve uma matéria interessante sobre gatos que marcam território. Uma pesquisadora tenta descobrir a causa para minimizar o transtorno, já que muitos gatos são devolvidos por esse motivo. 

Foi a matéria da viagem a cidade de Hemingway que me fez buscar esse programa, é a cidade dos gatos. Lá a maioria são de gatos, eles vivem nas ruas, todos são tratados, castrados e eles tem a raridade de 6 luvinhas nas patas em vez de 5.  Todos os alimentam e convivem com os gatos. Essa última foto não é do programa e sim do site da Casa do Hemingway


Beijos,
Pedrita


domingo, 15 de janeiro de 2012

Gata em Teto de Zinco Quente

Assisti em DVD Gata em Teto de Zinco Quente (1958) de Richard Brooks. Eu comprei esse DVD da Coleção Folha Clássicos de Cinema que saía nas bancas há uns anos. É um Livro DVD, com várias fotos do filme, do elenco, diretores, textos e críticas. Eu não li essa peça teatral do Tenessee Williams, nem vi montagens de peças dessa obra. Foi a primeira vez que vi uma montagem desse texto. É simplesmente maravilhoso! Imaginei que ia amar, afinal Elizabeth Taylor e Paul Newman estão majestosos.

É iincrível como esse texto é atual. Todos estão em uma casa aguardando o patriarca da família que faz aniversário, mas chega do hospital depois de passar mal. Esse patriarca tem dois filhos e netos do mais velho. Ele é muito rico e um dos filhos quer ficar com a fortuna e gerenciamento da fazenda. Paul Newman interpreta o outro filho, é alcoólatra, não está bem no casamento com a belíssima mulher interpretada pela Elizabeth Taylor. Gata em Teto de Zinco Quente asfixia. Todos soltam farpas. Enquanto convivem e discutem nessa noite muitos segredos são revelados.

Burl Ives interpreta o patriarca, a esposa por Judith Anderson. Jack Carson o outro filho e sua esposa por Madeleine Sherwood . Nos textos que encontrei falam que o filme mascara um pouco a possível paixão do personagem do Paul Newman por um amigo. Pode ser mais camuflado, mas fica claro que ao menos eles tiveram uma paixão, uma amizade exacerbada e que o amigo teve ciúmes da namorada. Talvez na peça esteja mais clara, mas o conflito está no filme. Vou ver se acho o texto da peça pra ler.

Beijos,
Pedrita