Assisti Uma Canção de Amor para Bobby Long (2014) de Shainee Gabel no HBO Mundi. Não conhecia esse filme, estava começando e gostei das imagens, coloquei pra gravar. É um filme de estrutura bem convencional, com excelentes atores e ótimas interpretações. Gostei, é um bom filme!
Há um enterro. A personagem da Scarlett Johanssen fica sabendo atrasado porque o companheiro não avisa. Ela viaja para a cidade da mãe e encontra dois homens morando na casa dela. Ela diz que a casa é dela e que vai ficar, eles dizem que no testamento eles também podem ficar. Logo ficamos sabendo que eles mentem pra ela, que o testamento permitia que eles ficassem só mais um ano. John Travolta foi namorado da mãe dela. O outro amigo dele interpretado por Gabriel Match. Há alguns outros atores mas o filme foca mesmo nos três. É um filme mais intimista. A trilha sonora é ótima.
Terminei de ler Brasil: Uma Biografia (2015) de Lilia M. Schwarcz e Heloisa M. Starling da Companhia das Letras. Eu sonhava muito ler esse livro. Eu participo regularmente de um grupo de pesquisa virtual onde ganhamos pontos e com o tempo podemos trocar por brindes. Esse foi o primeiro brinde que troquei e fiquei eufórica.
Longe de ser ingrata, eu fiquei bem frustrada da minha edição ser a preta. Amei que a Companhia das Letras fez várias capas, eu queria demais alguma colorida, ao menos o marcador de páginas que enviaram era amarelo. Eu demorei um tempinho pra ler porque é uma obra extensa, achei que o momento agora era ideal para mergulhar nesses textos por inúmeros motivos. Um deles é o fato que eu venho tentando melhorar as minhas informações sobre a história desse país.
Obra de Jean-Baptiste Debret
O livro concentra-se mais no período da colonização até a Proclamação da República, é quando os textos são mais completos, detalhados e passa mais da metade da obra. É a área de maior pesquisa de uma das autoras, a antropóloga Lilia M. Schwarcz. Eu tinha lido dois livros fundamentais e incríveis escritos por ela que comentei aqui: As Barbas do Imperador e A Longa Viagem da Biblioteca dos Reis.
O livro acaba sendo um incrível ponto de referência histórico. Há fotografias e muitas referências bibliográficas. Excelente para os estudos! Fiquei absurdamente surpresa o quanto a Companhia das Letras publicou livros históricos, vergonhosamente eu desconhecia sua grande maioria. Ingenuidade da minha parte já que a antropóloga Lilia M. Schwarcz deve selecionar muitas obras para a editora publicar. Ao lado alguns títulos.
Obra Batalha do Avahy (1872) de Pedro Américo
O livro mostra o quanto o Brasil foi violento, as inúmeras batalhas que surgiam em todo o continente, as guerras. Também fala muito sobre a supressão dos direitos humanos, não só na escravidão que durou tanto tempo e mais que todos os outros países, mas no mal hábito do brasileiro de achar que alguém não tem o direito de liberdade e livre arbítrio, seja por exclusão de poder econômico, ou no poder de um sobre o outro. Mostra os inúmeros confrontos dos negros que se organizavam e buscavam a libertação de outros, os inúmeros quilombos que desde o início da colonização já se organizavam e atacavam, refutando aquela errônea ideia de escravos obedientes, o mesmo sobre os índios. A obra termina no início das manifestações nas ruas em 2015. Apesar de um livro extenso tem várias fotografias, o índice com anotações, um apanhado histórico, então não é tão assustador de tamanho pelo que aparenta. Brasil: Uma Biografia é um livro fundamental!
Assisti Destroyer (2018) de Karyn Kusama na HBOGo. No Brasil está com o péssimo nome O Peso do Passado já dando spoiler e juízo de valor no filme. Destruidora tem bem mais a ver.
É daqueles filmes que quer desconstruir o ídolo para mostrar que ele tem talento. A peruca da Nicole Kidman é de chorar, tanto que eu achei mesmo que a personagem usava peruca.
Mas pra não assustar tanto, quando ela lembra do passado, ela aparece como a conhecemos. Não chega a ser um grande filme, mas é bem interessante. Meio longo e arrastado, mas fala muito das escolhas que fazemos. A protagonista é policial, ela se infiltra em um grupo criminoso para avisar de roubos e prendê-los. Ela vai junto com outro policial, eles são namorados. Ele é interpretado por Sebastian Stan. Há muitos segredos e o bom é ir descobrindo-os.
Ela tem uma relação muito conflituosa com a filha, menor de idade, que vive com o pai. Ela é interpretada por Jade Pettyjohn.
Assisti Annabelle Comes Home (2019) de Gary Dauberman na HBO. Fiquei eufórica quando vi que estrearia na programação. Eu morri de vontade de ver nos cinemas, mas morro de medo de ver esse gênero no cinema. Foi uma longa espera, confesso que demorou muito pra entrar na programação, mas não decepcionou! Amo, amo, amo, Annabelle!
Esse tem uma pegada mais adolescente, mas as três atrizes são ótimas. A protagonista McKenna Grace vive no elenco desses filmes, vi recentemente Tara Maldita. Ela é linda e talentosa. Ela é a filha do casal que tem o quarto, fechado a inúmeras chaves, onde estão todos os objetos demoníacos, inclusive Annabelle. Gostei que ela é sensitiva como a mãe. Os pais vão viajar a trabalho e contratam uma babá adolescente interpretada por Madison Iseman. Os pais deveriam ver mais filmes de terror, costuma sempre dar muito errado deixar os filhos com babás adolescentes.
Uma amiga (Katie Sarife) chantageia a amiga babá para ir a casa da menina. Aos poucos ficamos sabendo que ela perdeu o pai e como leu que os pais da menina tem objetos que falam com o além, ela quer ver se consegue falar com o pai. Escondida entra no quarto, liberta Annabelle o inferno das três começa. Ainda no elenco estão os pais da menina: Vera Farmiga e Patrick Wilson. O apaixonado pela babá, Michael Cimino. Natalia Safran encarna a noiva.