Vi a exposição Arte e Design Têxtil Brasileiro na galeria Objectos do Olhar. Que fantástico! O projeto é para a valorização do tecido brasileiro, voltado principalmente para arquitetura e decoração. O artista plástico Luciano Trevizan recebeu tecidos de 13 tecelagens brasileiras, Abduche, Cootegal, Dahruj, Endutex, Lady, Lalitex, Lartex, Nortex, Temar, Tessere, Texion Têxtil, Tramare e Trixia Têxtil. No primeiro ambiente ele criou uma obra com vários cones, cada um tem um tecido de uma tecelagem. Amei que os fios parecem com os fios dos teares. A idealização do projeto é do Wilson Pipoli, que é designer têxtil.
Fotos de Edson Prudêncio
No segundo andar cada tecelagem recebeu uma obra com seu tecido, uma mais linda que a outra. A sala vermelha tinha tecidos para manuseio e um varal giratório com tecidos nobres.
Fotos de Edson Prudêncio
No quintal o artista finalizou o projeto colocando cubos em cima do telhado com tecidos novamente das 13 tecelagens, que genialidade.
Foto de Júnia Melluns
Na ambientação foram cedidas lindas cadeiras do Tadeu Paisan que é designer de mobiliário. Adorei as que tem alças, mas todas são lindas.
Foto de Júnia Melluns
Para o evento o quintal ganhou o paisagismo de Ana Claudia Ethel.
Foto de J. C. França
Que evento lindo, gratuito e vai até o dia 29 de março. Também tem tido regularmente palestras sobre o segmento.
Assisti Albatroz (2017) de Daniel Augusto no TelecinePlay. Faz tempo vi matérias desse filme e tinha ficado muito curiosa, acabei esquecendo. Em uma entrevista Alexandre Nero estava muito empolgado com o projeto. O roteiro é de Bráulio Mantovani. É um filme bem interessante, muito diferente do convencional, uma experiência inquietante!
Começa com o personagem do Nero no carro levando a esposa a um hospital. Não sabemos o que está acontecendo. Nós vemos uma trincada no vidro. Ele acorda no hospital querendo saber da esposa e com um curativo na cabeça. Ficamos na dúvida se ele está delirando, em coma, vivo, sonhando. O tempo todo no filme não sabemos o que é real, se é um livro de uma autora, se realmente aconteceu, se delírios no meu ou se tudo é irreal. É muito interessante! E que elenco. Maria Flor é a esposa.
Camila Morgado, a amante. A namorada da adolescência é agora Andrea Beltrão. Gustavo Machado faz vários personagens. Tem inúmeras participações ilustres: Andréa Horta, Marcelo Serrado, Roney Facchini, Bel Kowarick, Paula Picarelli e Martha Nowill.
Assisti a 2ª Temporada de His Dark Materials (2020) de Jack Thorne na HBO. Eu vi que tinha estreado a terceira temporada, só daí que descobri que não tinha visto a segunda. Eu gostei. Fui ler o texto da primeira e descobri que não gostei tanto da primeira. E achei que o que eu não entendi agora era porque tinha esquecido a primeira, mas pelo jeito é confuso. Mas gostei muito da segunda.
Eu adoro o casal protagonista, Dafne Keen e Amir Wilson. Lindos e talentosos, ele estão em uma cidade quase fantasma. Há crianças, os adultos foram pegos pelos espectros. Os dois são muito importantes pra humanidade e suas missões vão se descortinando.
Ela tem daemons, ele já é da civilização sem daemons. O que gosto mais dessa série são os daemons, mas sofro adoidado com eles.
Muito simpática a personagem da Simony Kirby. Ela parece que terá um papel importante na terceira temporada. A mãe de Lyra, Ruth Wilson, está muito bem. Ficamos o tempo todo na dúvida porque ela é bem vilã. Alguns outros do elenco são Lin-Manuel Miranda, Andrew Scott, Ariyon Bakare, Bella Ramsey e Terence Stamp.
As bruxas (Rude Gedmintas e Jade Anouka) tem um papel determinante em proteger Lyra. Elas vão se dando muito mal até encontrá-la, sãos poucas as que sobrevivem, mas falham na missão. São umas incompetentes. O pai de Lyra, James McAvoy, aparece no final, então ele deve estar na terceira temporada que estou meio desanimada, porque será a grande guerra. Tenho preguiça com filmes de guerra.
Assisto O Telefone Preto (2021) de Scott Derrickson no TelecinePlay. Porque sábado é dia de fantasminhas! É ambientado na década de 70 e tentaram fazer no modelo de filmes da época, fotografia ruim, poucos detalhes, todos cegos ao óbvio. Tem um bom roteiro e funciona, mesmo não sendo o melhor filme que vi do gênero. É baseado no conto de Joe Hill, um roteiro bem clássico do gênero, sem surpresas.
Os meninos são uma graça, Mason Thames e Madeleine McGraw. Eles vivem um inferno com o pai que é alcóolatra e violento. O suplício do irmão soma-se ao bullying na escola. Há um furgão preto que desaparece com as crianças do bairro. Bem filme da década de 70. Muitas crianças sumidas, mas ninguém estranha um furgão preto sempre por ali, mesmo todos se conhecendo.
Claro que o garoto é pego pelo raptor. No cativeiro ele recebe ajuda pelo telefone preto dos meninos mortos antes dele. A mãe deles tinha o dom de ver as coisas e os dois irmãos herdaram essa habilidade. Ethan Hawke é o raptor. Jeremy Davies também está no elenco.