quinta-feira, 3 de julho de 2014

Sangue no Gelo

Assisti Sangue no Gelo (2013) de Scott Walker no Telecine Premium. Desde que estreou na tv a cabo tinha uma certa curiosidade em ver esse filme. É razoável, não muito bem construído, mas é um bom filme. Sangue no Gelo conta a história do serial killer Robert Hansen que foi condenado a prisão perpétua por torturar, estuprar e assassinar prostitutas. O castelo do serial killer começa a ruir quando uma de suas presas consegue fugir.

É dificil saber o que é fiel a história, as regras do cinema americano costumam interferir nos acontecimentos. Logo no começo nós já sabemos quem é o serial killer. Um policial começa a ver a semelhança com os casos, mas o suspeito é casado, é padeiro, tem uma vida pacata, e não há nada que prove. A não ser um depoimento de uma prostituta. Esse policial é interpretado pelo Nicolas Cage, a prostituta por Vanessa Hudgens e o serial killer por John Cusack. Alguns outros do elenco são: Radha Mitchell, Dean Norris, Gia Mantegna, Katherine LaNasa e Jodi Lyn O´Keefe. No final mostram as fotos de algumas das moças assassinadas e dessa prostituta sobrevivente. Muito triste.


Beijos,
Pedrita

terça-feira, 1 de julho de 2014

Adeus, Minha Rainha

Assisti Adeus, Minha Rainha (2011) de Benôit Jacquot no Max. Vi pelo controle remoto que o próximo filme era de época, resolvi ver. Gostei muito. É sobre aquele período conturbado do reinado francês, um pouco antes da Queda da Bastilha e da decapitação da Maria Antonieta e do Rei, mas pela ótica dos empregados. Começa com uma que lia para a rainha. Cada um tinha uma função. São muito empregados e moravam muitos nobres.

Adeus, Minha Rainha é baseado no livro de Chantal Thomas que insinua que a rainha estava apaixonada por uma condessa. Era comum na época afetividades entre pessoas do mesmo sexo, mesmo que fosse só amizade, difícil saber até onde a amizade seguiu. Apesar do filme falar um pouco dessa relação, o forte do filme é a relação dos empregados naquele contexto. A protagonista é a que lê, ela não quer que a rainha saiba que ela borda, porque não quer se tornar bordadeira da rainha. Fiquei fascinada pelo livro dos bordados. Pelos corredores nobres e empregados se informam sobre tudo, sabem tudo, cochicham sobre tudo. Para conseguir informações de nobres oferecem regalias que conseguem. Trocam serviços. Gostei demais de como é realizado todo o bastidor das relações do reino. A direção de arte e a reconstituição de época é sublime.

As três atrizes principais são lindas e talentosas. Maria Antonieta é interpretada por Diane Kruger. A leitora por Léa Seydoux. A condessa por Virginie Ledoyen. O rei por Xavier Beauvois. O elenco é muito extenso: Noémie Lvovsky, Michel Robin, Julie-Marie Parmentier e Anne Benôit. Adeus, Minha Rainha ganhou César de Melhor Fotografia, Melhor Figurino, Melhor Atriz para Léa Seydoux, Melhor Adaptação e Melhor Trilha Sonora. Merecidíssimo todos.
Vou colocar um link onde estão os posts da biografia da Maria Antonieta que li e do filme da Sofia Coppola.

Beijos,
Pedrita

domingo, 29 de junho de 2014

Violão brasileiro em tempos pós-modernos

Assisti ao recital Violão Brasileiro em Tempos Pós-Modernos com Chrystian Dozza e Paulo Porto Alegre no SESC Pinheiros. Depois da mesa redonda aconteceu o recital. Os dois violonistas interpretaram belas composições próprias. Duas das composições de Chrystian Dozza eram em homenagem a Mario Castelnuovo-Tedesco e Egberto Gismonti. Paulo Porto Alegre interpretou 4 Estudos Modais e Variações Jazzísticas. Foi um belo recital.

Segue o repertório completo:
Repertório - Chrystian Dozza (1983):
Passacaglia Coral
Homenagem a Tedesco
Sobre um tema de Gismonti
Sinos do Parais
Baião de Dois
Ella´s Jig

Repertório Paulo Porto Alegre (1953):
Guarapari
4 Estudos Modais
I- Lídio / II- Eólio / III-Simétrico / IV-Blues
Variações Jazzísticas

Beijos,
Pedrita