sábado, 7 de agosto de 2021

Before I Wake

Assisti Before I Wake (2016) de Mike Flanagan na Netflix. Nossa, que filme, me emocionei demais! Psicólogos deveriam ver, que profundidade! No Brasil o título tem spoiler, surreal! Tenho vários filmes que amei dirigidos por Flanagan aqui no blog.
 

Um garotinho fofo chega para ser adotado por uma família. O ator eu já vi em vários filmes, Jacob Tremblay, sempre muito fofo. Ele foi devolvido várias vezes. A mãe adotiva é interpretada por Kate Bosworth.
A família que o acolhe perdeu um filho. O pai é interpretado por Thomas Jane. Durante o filme que ficamos sabendo como o filho morreu, interpretado por Anton Evan Romero.

É lindo o que essa mãe faz por esse filho, ela não desiste do garoto mesmo quando tem motivos suficientes pra isso. O filme fala muito de perdão, acolhimento, exploração e adoção sem romantismos, é de uma profundidade impressionante! Me emocionei demais!

Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

O Alforje de Bahiyyih Nakhjavani

Terminei de ler O Alforje (2000) de Bahiyyih Nakhjavani da Dublinense. Nossa!!! Absolutamente impactada!! Que livro, que narrativa, que autora!!! Daquelas obras que queremos que todos leiam também. Absolutamente fantástico!

O marcador de livros é magnático com um trecho de uma obra de Tomie Ohtake.

Comprei esse livro na feira virtual da Unesp com 50% de desconto.
 

Obra Água do Poço de Tilly Willis

Há uma viagem pelo deserto e vários personagens, cada parte é um personagem que relata. Como viajar pelo deserto é muito perigoso, grupos muito diversos unem-se para a travessia. Então há pessoas de várias culturas, idiomas e países. Cada um tem um olhar pelos mesmos fatos e as histórias vão se explicando. é inacreditável. Com o olhar de cada um a autora mostra várias culturas, muitos preconceitos, fala ainda de escravidão, servidão, religião, é uma gama imensa de temas a cada perspectiva e narrador. No final há um Glossário pra auxiliar na leitura, mas mesmo assim o vocabulário é muito rico, precisei várias vezes usar um dicionário. Gosto muito de livros que me instigam, que ampliam meu universo e meu vocabulário. A edição da Dublinense é belíssima! Há um mapa com os locais no deserto e desenhos belíssimos! A capa e o projeto gráfico são de Luísa Zardo.

Bahiyyih Nakhkavani é iraniana, cresceu na Uganda e estudou em vários países: País de Gales, Estados Unidos e Inglaterra. Leciona literatura na Europa e Estados Unidos. Atualmente vive na França.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Dois Estranhos

Assisti ao curta Dois Estranhos (2020) de Travon Free e Martin Desmonde Roe na Netflix. Eu soube desse filme quando ganhou Oscar de Melhor Curta-Metragem, apesar de curto, é um filme dificílimo de assistir. Um jovem acorda com uma moça e vai para a casa dele porque precisa cuidar do fofo cachorro que vemos pelo celular. Na saída do prédio é abordado por um policial.

A primeira morte é igual a do George Floyd, que só foi ao mercado. O rapaz do curta morre depois de avisar várias vezes que não consegue respirar. É muito insuportável! Assim que ele morre, ele acorda de novo ao lado da jovem, e vai sair de novo, e morre de outra forma. Ele começa então a criar mecanismos pra fugir da morte e tentar chegar em casa pra cuidar do cachorro, mas é sempre morto. Muitas vezes sem diálogo algum, só porque o rapaz é negro e o policial decide que ele cometeu alguma infração por pura adivinhação e preconceito. Os dois atores estão muito bem: Joey Badass e Andrew Howard. A jovem é interpretada por Zaria e a ambulante que vende frutas por Mona Sishodia.
Dá muita raiva, as mortes são muito absurdas. No final do curta vem uma lista enorme de negros mortos exatamente como aconteceu no filme, até mesmo os policiais que entram no apartamento errado, e atiram só porque são negros, porque o homem é negro. Fizeram o curta em um bairro bacana, a garota e ele tem uma vida confortável financeiramente, muito inteligente a estrutura do curta. Qualquer execução por policial é torpe, o policial está para proteger os civis, não para exercer a pena de morte sem julgamento.

Beijos,
Pedrita 

domingo, 1 de agosto de 2021

Tenet

Assisti Tenet (2020) de Christopher Nolan na HBO. Até hoje, uma semana depois da estreia no canal, o filme não entrou no Now. Tive que colocar pra gravar. Quem hoje em dia vê filme ainda no horário que passa? Muito atrasados. Tenet é absurdamente confuso e interessante. Um exercício de lógica! Demoramos para entender a mecânica, os personagens também e essa é toda a maravilha de Tenet



Bom, sem falar no elenco primoroso. O lindíssimo John David Washington é o protagonista. Seu parceiro de ações é interpretado por Robert Pattinson.

Outra grande parceira de cena é interpretada por Elisabeth Debicki.

Keneth Branagh
é o grande vilão. Michael Caine faz uma participação. A trama é toda rocambólica. Há risco da terceira guerra mundial. Um mecanismo promove a inversão do tempo. Os fatos podem acontecer de trás pra frente. É difícil entender essa dinâmica e é fascinante quando vamos percebendo.

Dimpla Kapadia está no elenco. 
O começo é esquisito. E dois furos desnecessários. Um grupo invade uma ópera, logo vemos que foi milimetricamente planejada toda a ação, então por que perderam tempo vandalizando os instrumentos? Infiltrados colocaram símbolos da polícia na roupa, nós e eles sabíamos, mas os que foram proteger a ópera não, então não tinha como perceber que o adesivo era falso.

 
Tenet é uma mega produção com locações em inúmeros países: Estônia, Índia, Noruega, Dinamarca, Itália, Estados Unidos e Inglaterra. O final é absolutamente surpreendente! Amei!
Beijos,
Pedrita