Assisti a peça Arranha Céu da Cia. Base nas Satyrianas 2015. Eu fui no evento para ver outra peça e fui presenteada com mais uma, essa incrível movimentação de atores em rapel pelo prédio da SP Escola de Teatro. A direção é de Cristiano Cimino e a coreografia vertical de Suzi Arruda. Foram vários atores descendo e se movimentando. Algumas dançando, uma de bailarina, uma de dançarina. Participaram:Suzi Arruda, Sandra Miyazawa, Monica Diniz, Renata Maciel, Gabriela Bagno, Evelin Bandeira e Mayara Lopes.Incrível!
Essa foto é de Levi Fanan.
O vídeo é de um ensaio.
Assisti Invencível (2014) de Angelina Jolie (2014) no TelecinePlay. É a história de corredor Louis Zamperini escrita por Laura Hillenbrand. É um bom filme. Louis era um adolescente rebelde, por ser imigrante de italianos, era hostilizado nos Estados Unidos. Seu irmão vendo que ele corria muito, passou a treiná-lo. Louis parou de ser rebelde para ser um grande corredor olímpico. Estava se preparando para as Olimpíadas, mas foi lutar na guerra.
O avião cai no mar e eles ficam 45 dias a deriva. Louis Zamperini é interpretado brilhantemente por Jack O´Connell. Domhnall Gleeson é Phil. Mac por Finn Wittrock. São encontrados pelos japoneses e feitos prisioneiros de guerra.
Como em guerras e empresas altamente competitivas, os sádicos são valorizados. Angelina Jolie foi muito brilhante. Ela mostra o japonês batendo violentamente em um americano e um outro militar japonês se incomodando e não suportando olhar. Todos os países têm homens bons e maus. A diretora também mostra os prisioneiros caminhando por Tóquio após o bombardeiro e o sofrimento dos civis com seus inúmeros mortos. Miyavi interpreta o japonês sádico. Alguns outros do elenco são: Jai Courtney, Maddalena Ischiale, Vincenzo Amato e John Magaro. Invencível é um filme muito bem realizado, muito bem feitas as cenas, cenários, caracterizações.
Assisti Entre Abelhas (2014) de Ian SBF no TelecinePlay. Eu tinha ficado interessada quando estreou nos cinemas, mas não ao ponto de querer ir ao cinema ver. Esqueci do filme até que vi uma matéria elogiando quando estreou no Telecine e o interesse voltou, mas não lembrava absolutamente nada do que se tratava.
É praticamente um filme de ficção científica que tanto adoro. Mais dramático que uma comédia. Um roteiro muito inteligente do próprio Fábio Porchat. O início é esquisito. O personagem do Fábio Porchat, junto com o do Marcos Veras em uma boate com muitas mulheres e ele enchendo a cara. Ficamos sabendo que é a despedida de casado dele. Ele se separou da personagem da linda Giovanna Lancellotti. Quase desisti. mas insisti. Então coisas estranhas começam a acontecer. No metrô ele esbarra em uma pessoa invisível, no táxi o taxista desaparece. Na foto da boate a dançarina desaparece.
Com o tempo ficamos sabendo que é ele que para de ver as pessoas. A mãe interpretada brilhantemente pela Irene Ravache fica apavorada já que um avô tinha sido maluco. Leva ao médico interpretado pelo Silvio Matos que envia a um psiquiatra interpretado pelo Marcelo Valle, mas ela insatisfeita resolver ajudar por conta própria. E ela ajuda mais que o psiquiatra. O psiquiatra só quer descobrir que mecanismo psicológico provocou isso no rapaz, mas em nenhum momento o ajuda a se proteger desse problema que só cria problemas aos outros. Psiquiatra muito ruim. É muito divertido o método que a mãe usa. Ela leva um atendente da pizzaria interpretado pelo Luis Lobianco para casa para fazer uns testes com o filho. Hilário o auxiliar ficar amigo da casa e viver na casa. Mas é a mãe que ajuda mais porque com isso o rapaz começa a entender melhor o que acontece e começa a criar mecanismos para esbarrar menos nas pessoas nas ruas. É a mãe que ajuda mais. Ele faz um quadro de quantas pessoas vê e não vê e o número que não vê só aumenta e o outro diminui, é angustiante. Letícia Lima também está no elenco. Gostei muito!
Assisti Violette (2013) de Martin Provost no TelecinePlay. Estava vendo o filme, achei que já tinha ouvido falar e fui pesquisar. Essa é a vantagem de ver filmes no Now, podemos parar e voltar a ver de onde parou quanto quisermos, tenho adorado esse recurso. Às vezes eu vejo que tenho um tempo curto para ver algo, como tem esse recurso, posso ver um filme longo sem problemas, parar e voltar a ver depois.
E sim, eu tinha visto o trailer desse filme e ficado com muita vontade de ver. É sobre a vida da grande escritora Violette Leduc (1907-1972). Fui ver os livros e não há um único publicado no Brasil. Por sorte no Estante Virtual, no Sebo Poesia eu achei A Bastarda, era o único, e parece que é uma edição portuguesa, Agora o Estante Virtual não tem um único livro da Violette Leduc. Em breve esse exemplar estará junto com os livros a ler. Violette Leduc era uma mulher intensa, fogosa, angustiada, complexa. Ela lê um livro da Simone de Beauvoir, termina de escrever o seu livro e procura Simone de Beauvoir que gosta muito do livro A Asfixia que quero muito ler. Beauvoir sugere alterações, Leduc faz, Beauvoir mostra então a Albert Camus que o publica. Violette fica muito nervosa em reparar que os livros não estão nas livrarias, fica deprimida e descobre que autores novos não tem espaço, não interessam aos leitores nem as livrarias. Simone de Beauvoir insiste que Violette escreva toda a sua ira em outro livro, ela reluta mas escreve outro. Com dificuldades financeiras, ela recebe uma mesada achando que é da editora, mas só depois descobre que é da Simone de Beauvoir.
Só depois da publicação de vários livros, quando publica A Bastarda, é que finalmente consegue viver do que escreve. Esse livro faz sucesso, vende bem. O filme acaba aí e um texto diz que ela escreveu vários livros depois desse de sucesso. Termina com ela se mudando para uma linda casa no campo, podendo finalmente abandonar o seu quartinho pequeno. Violette é interpretada brilhantemente por Emmanuelle Devos. Simone de Beauvoir por Simone Kiberlain e Jean Genet por Jacques Bonnaffé. Alguns outros do elenco são Olivier Gourmet,
Emmanuelle Devos é uma bela atriz. Violette Leduc não tinha tantos atrativos. Tanto que ela se achava feia e achava que era esse o motivo que fazia a Simone de Beauvoir a rejeitá-la Violette Leduc amou intensamente Simone de Beauvoir.