quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Trair e Coçar é Só Começar

Assisti Trair e Coçar é Só Começar de Marcos Caruso no Multishow. Eu tinha visto por alto matérias com esse nome e a foto da Cacau Protásio. Achei que o Vai que Cola ia fazer uma homenagem a esse texto em um dos seus episódios. Zapeando vi o nome e aí que percebi que seria um programa com esse famoso texto dessa peça que nunca saiu em cartaz há mais de 30 anos.

Eu gosto muito do elenco, Cacau Protásio está ótima. Adoro essa atriz. Seus patrões são interpretados por Cássio Scapin e Márcia Cabrita. A amiga da Olívia é interpretada pela Gorete Milagres, sua personagem é casada com o porteiro interpretado por Vinícius Marins. Os amigos são interpretados por Dani Valente e Marcelo Flores.

Gostei muito da ideia do cenário ter dois apartamentos em dois andares. De um lado se chega por uma escada e do outro por um elevador. No primeiro episódio o casal está em crise. Eles são donos da cobertura e acham que os problemas do casamento tem muito a ver com a cobertura. Muito engraçada a confusão que a Olívia faz achando que a patroa ofereceu a cobertura para uma festa de casamento. Trair e Coçar é Só Começar é gravada com plateia no teatro. Serão inicialmente poucos episódios, falam em 13 episódios. Está bem engraçadinho.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Entre Nós

Assisti Entre Nós (2013) de Paulo Morelli no Telecine Premium. Queria muito ver esse filme, mas não consegui ver nos cinemas. Acompanhei várias matérias, entrevistas. É um suspense, mas não da forma como eu imaginava. Não sei se quem assistiu, como eu, desvendou logo o suspense. É mais um filme filosófico que sobre um segredo. Há um segredo, mas são as discussões sobre ele a grande trama do filme. Gostei muito!

Vou falar detalhes do filme: Entre Nós promove vários debates. É um filme que pode ser utilizado em universidades porque promove muitas discussões. A principal é muito atual, sobre diretos autorais. Mas debate ética, interesse. Um personagem diz uma frase no filme que praticamente o sintetiza. Ele diz que alguém só tem sucesso, inclusive financeiro, se fez algo ilegal em algum momento. Entre Nós é muito irônico, inclusive no final, quando o personagem "fracassado" financeiramente, é o único no filme que salva um pequeno inseto da morte. Outra questão impactante é a mudança drástica no moralismo. Uma personagem está enojada com a atitude do marido, até que ele lembra que se ela contar o que ele fez, tanto ela quanto o filho irão perder dinheiro. Aí ela se silencia. O moralismo dela se dilui no momento que a atinge e aos seus interesses.

A trama é muito interessante. 7 amigos muito jovens estão em uma casa no campo. Cada um escreve em um papel sonhos, segredos e desejos e guardam em uma caixa. 10 anos depois eles se encontram para ler o que escreveram. Além das questões citadas, Entre Nós discute o passar o tempo, as frustrações e as mudanças no sonhos e anseios. O quanto na juventude vivemos mais livres, sem amarras e com o tempo tudo fica mais denso ou mesmo frustrante. 

Eu adoro o elenco. Estão todos ótimos: Caio Blat, Carolina Dieckman, Maria Ribeiro, Paulo Vilhena, Martha Nowill, Júlio Andrade e Lee Taylor.






Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Izaías e Seus Chorões

Assisti a apresentação do grupo Izaías e Seus Chorões no Centro Britânico Brasileiro. Foi a última apresentação de 2014 do Centro de Música Brasileira e belíssima.
Duas pianistas fizeram participações especiais. Primeiro Eudóxia de Barros tocou com o grupo obras de Ernesto Nazareth: Espalhafatoso, Odeon e Apanhei-te, cavaquinho. Que lindo!

Depois a recifense Elyanna Caldas interpretou obras de Capiba que gostei demais e não conhecia. O repertório todo foi maravilhoso. Segue o programa completo:

Batuque – Henrique Alves de Mesquita
Queixumes – Heitor Avena de Castro
Lídia – Anacleto de Medeiros
Honória – Galdino Barreto
Maricotinha chegando – Mauricio Carrilho
Quanto dói uma saudade – Aníbal A. Sardinha
Samambaia – Cezar Camargo Mariano
Não me toques – Zequinha de Abreu
Espalhafatoso, Odeon / Apanhei-te, cavaquinho – Ernesto Nazareth – com a participação da pianista Eudóxia de Barros
Evocativo – Izaias
Soros – Israel
Turuna – Nazareth
Faceira – Nazareth
Lamentos – Pixinguinha
Flor do abacate – Álvaro Sandim
Lamentos – Pixinguinha
Aguenta “seu” Fulgêncio – Lourenço Lamartine
Composições de Capiba –– com a participação especial da pianista pernambucana Elyanna Caldas:
- 100 anos de choro
 - Quem for bom me acompanhe
- Choro para Elyanna Caldas
- Choro para  Marcos César
- Frevo

Beijos,
Pedrita