sábado, 28 de agosto de 2010

Concerto da Orquestra Sinfônica de Jerusalém

Fui ao concerto da Orquestra Sinfônica de Jerusalém na Sala São Paulo. A regência foi do maestro argentino Yeruham Scharovsky. Foi um belíssimo concerto beneficente em prol das associações Liga Solidária e UNIBES. A sala estava lotada. Luciano Szafir foi o mestre de cerimônia e falou um pouco das belas ações dessas instituições.

Inicialmente nos emocionamos com essa orquestra israelense tocando o Hino Nacional. Depois o maestro regeu outro belíssimo hino, o de Israel, muito melódico e triste. Gostei demais da primeira obra do israelense Shlomo Gronich com solo do flautista israelense Noam Buchman. Não conhecia esse compositor. Em seguida a orquestra interpretou de Rachmaninoff, o Concerto nº 2 para piano e orquestra com o vencedor do Concurso Internacional de Piano de Santa Catarina, o russo Alexander Ghindin. A Orquestra Sinfônica de Jerusalém finalizou com o concerto com a Sinfonia nº 5 de Tchaikovsky. Foi um belíssimo concerto, gostei demais da orquestra, da regência e dos solistas.






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Beijos,









Pedrita

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Adorável Desgraçada

Assisti a peça Adorável Desgraçada de Leilah Assumpção no teatro Cultura Artística Itaim. A direção é do Otávio Müller. Queria muito ver essa peça desde que vi uma matéria no Estadão falando da estreia. É um monólogo com a maravilhosa Débora Duarte que arrasou. Adorável Desgraçada comemora os 40 anos de atividade da dramaturga. Fui com minha mãe e adoramos, mas acharmos muito triste. Os cenários e o figurino maravilhoso é da incrível Bia Lessa.

Logo no início já me identifiquei e me emocionei com o texto. Nossa protagonista, a Guta, passou a sua infância e adolescência em Sertãozinho. Não que eu seja de lá, mas eu e minha família passamos momentos encantadores nessa cidade que nunca esqueci, nem eu, nem minha irmã. Minha mãe sempre mencionava  aqueles dias mágicos que passamos naquela pacata cidade. Guta é uma mulher frustrada, agora com uns 50 anos, vive sozinha mas sempre quis um destino diferente. Não se realizou emocionalmente, nem financeiramente. Ela está em um período de grande crise, televisão e rádio quebrados, esquecida por todos. Entre euforia e profunda tristeza vamos mergulhando nesse mundo opressivo que ela vive. Ela fala o tempo todo de uma amiga de infância, a Maribel, que parece mais odiar que amar, que tem muito ciúmes, porque enquanto a Maribel fez tudo o que queria, cometeu muitos pecados, a Guta foi uma mulher dedicada, afetuosa e correta. Mas é a Maribel que vive enquanto a outra fica solitária.A Guta é dessas pessoas que ajudou todo mundo, mas de quem ninguém se lembra. A personagem fala conosco, com vizinhos, amigos do passado não-presentes. É um belíssimo espetáculo que fica em cartaz até 3 de outubro. 


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Beijos,








Pedrita

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Como Era Verde o Meu Vale

Assisti Como Era Verde O Meu Vale (1941) de John Ford no Telecine Cult. Sempre quis ver esse filme porque tinha amado o livro que li há muitos anos. O livro é do inglês Richard Llewellyn. O filme é igualmente belíssimo, com uma fotografia pxb maravilhosa. Filme premiadíssimo relata a história de uma família na Inglaterra onde vários trabalham em uma mina de carvão. O caçula que relata a sua história. No início o Marcelo Janot falou sobre o filme e mencionou que não foi feito colorido porque pela destruição da guerra não pode ser realizado na Inglaterra e onde foi realizado não teria a cor do Vale da Inglaterra.

Como Era Verde O Meu Vale é um filme bastante político, mostra a dificuldade de sobrevivência de uma família quando as relações trabalhistas são bem desequilibradas. Mostra também o crescimento populacional e o aumento da mão-de-obra e as demissões dos que trazem salários maiores. Alguns filhos da matriarca vão embora tentar a vida nos Estados Unidos depois que perdem o emprego. Outros depois vão embora da cidade tentar a vida em outro lugar.

O elenco é estrelado: Walter Pidgeon, Maureen O´Hara, Roddy McDowall, Anna Lee, Donald Crisp e Sara Allgood.
Como Era Verde O Meu Vale ganhou 5 Oscars, Melhor Filme, Melhor Fotografia, Melhor Direção, Melhor Ator Coadjuvante para Donald Crisp e Melhor Direção de Arte. 



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Beijos,









Pedrita

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Recital de Bruno Pratico

Assisti ao recital do baixo-barítono italiano Bruno Pratico no Theatro São Pedro do Projeto Grandes Vozes. Veio com ele o pianista Dragan Babic. Fiquei impressionada com a voz do Bruno Pratico, o fôlego e a presença cênica, que cantor. Excelente também o pianista Dragan Babic. O Bruno Pratico interpretou árias de óperas e canções conhecidas em um belíssimo recital gratuito. De Mozart ele interpretou a ária da ópera Le Nozze di Figaro. Dragan Babic interpretou de Mozart a Sonata para piano k 282. De Rossini o baixo-barítono cantou as árias das óperas La Gazzetta e da La Cenerentola. O pianista tocou de Rossini, I Peccati di Vecchiaia. De Tosto o Pratico cantou Sogno, de Denza, Se, de Gastaldon, Musica Proibita, de Bixio, Mamma, de Curtis, Non ti scondar di me, Tu ca nun chiagne e de Modugno a conhecida Volare.



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