sábado, 20 de agosto de 2016

Game of Thrones - 6ª Temporada

Assisti Game of Thrones - 6ª Temporada na HBO On Demand. Foi a primeira vez que vi uma temporada que estava indo ao ar na mesma época. Vi o primeiro quando o terceiro ia ao ar. Terminei a 5ª Temporada com a no ar. E já engatei a . Foi a primeira vez que assisti com os spoilers aparecendo. Antes como eu estava bem no começo, os spoilers não interferiam tanto, nem chamavam tanto a atenção, mesmo eu não querendo prestar muito a atenção.

Game of Thrones continua incrível, mas boa parte dos personagens que mais gosto sofreram muito, mas muito mesmo. Deu dó do sofrimento da Arya. Eu achei meio torturante o treinamento dos sem face, mas achava que era para um bem melhor, eu e provavelmente a personagem nos decepcionamos quando descobrimos que os sem face vivem de pequenos serviços. Se pagam para matar alguém, não querem saber se a pessoa está sendo injustiçada ou não. Arya então acha que a atriz que tem que matar não merece morrer. O calvário da Arya nesse treinamento já era um horror e só piora. Por sorte ela fica muito magoada com a falta de lealdade do grupo dos sem face e parte. Termina essa temporada ela retomando as vinganças que desde pequena desejava. 

Os irmãos Starks começam a se reencontrar e eu imagino que o público queira o mesmo que eu, todos juntos novamente.  É lindo demais. E esse seja o caminho natural da série, começar de onde parou. Mas com todos machucados, feridos, com suas inocências perdidas. Triste demais o que a Sansa passa e como ela se transforma. Impressiona muito quando ela tem prazer em ser igualmente sádica com o seu estuprador, muito triste. Jon Snow morre e ressurge. A bruxa é banida. Quando eu li que as cenas de guerra duravam 20 minutos, eu fiquei com preguiça de continuar, e demorei um tempo para voltar a ver. Não acho que durou tanto. Há várias nuances, momentos, cortes, não chega a ser 20 minutos de luta. A edição é sempre excelente.

É inacreditável, mas eu fiquei com pena da Cersei, o que ela passa nessa temporada é de cortar o coração. Apesar de má, muito má, ela é a única que consegue efetivamente destruir o fanático Pardal que em nome de uma religião comete atos bárbaros regados a absurdos de preconceito. 

Insuportável o rei e filho da Cersei ficar fanático, menino babaca. A rainha, uma personagem e atriz que gosto, parecia que queria salvar o irmão antes de destruir o Pardal. Essas reviravoltas que não esperamos é o que mais gosto de Game of Thrones. Antes de sabermos seus planos reais, pode ser que a avó conte no próximo episódio, ela é destruída inserida no plano da Cersei. E o babaca do rei, fraco, se destrói junto. Muito triste como os filhos da Cersei, fruto do incesto, vão sendo tragicamente dizimados.

Gostei do encontro entre Targaryen e Tyrion. A união acontece na 5ª Temporada e na 6ª vemos os conselhos e manobras políticas do Tyrion. Esses encontros improváveis são fascinantes em Game of Thrones. Claro, o amigo de que acha que ele deve seguir até a Targareyen. Ele torna-se então a mão da Rainha. Sofri insuportavelmente com os dragões presos, finalmente nessa temporada são tirados do cativeiro e das correntes. Muita crueldade.

E como cresceu o Isaac Hempstead Wright, está lindo, com porte e rosto exótico, ele interpreta Bran Stark. Com a ajuda do seu mestre ele começa a desvendar o passado. É a forma da série contar o que aconteceu, pelas viagens do Stark. Não vejo a hora dele se unir aos seus irmãos. Um dos seus irmãos, o que andava com ele, é traído por uma acompanhante dele e tragicamente assassinado. Muito triste.

Depois de passar o pão que o diabo amassou Greyjoy ajuda Sansa a fugir, se redimindo um pouco com os Starks e reencontra sua corajosa irmã. Adoro as personagens femininas, fortes na maioria, mesmo as vilãs. Sua irmã Yara, interpretada por Gemma Whelan, é uma grande guerreira. Eles continuam sofrendo, um tio assume o poder, eles fogem e vão lutar para retomar o poder. Como disse, foi a primeira vez que vi a temporada que estava em vigor, agora não tenho mais para ver e a primeira vez que deu a sensação de expectativa e angústia pela demora para começar a 7ª temporada. Acho que era mais confortável quando tinha vários episódios a ver.




Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Recital de Eudóxia de Barros

Fui ao recital de Eudóxia de Barros no Sesc Pinheiros em homenagem a Camargo Guarnieri e seu aluno Osvaldo Larcerda. Foi um lindíssimo recital, gosto demais dessa pianista e dos dois compositores. No final participou Gilson Barbosa no Oboé. Eudóxia de Barros falou do Prelúdio e que Camargo Guarnieri criou o termo Ponteio para ser um nome brasileiro, já que Camargo Guarnieri era um compositor nacionalista, bem como Osvaldo Lacerda. Lindo os Ponteios. A Valsa nº 9 foi composta para um filme que agora quero achar. Deve ser desses filmes raros, quem sabe algum festival o restaura e ele reaparece para exibição. Dificílimo o Estudo nº 10. De Osvaldo Lacerda a pianista tocou obras que gosto muito. E finalizaram com a espirituosa Variações de Carneirinho. Carneirão. Foi um lindo recital.

1ª parte : solos de piano :
Camargo Guarnieri:
Ponteios n* 45 e n* 49
Valsa nº 9
Estudo nº 10 

Osvaldo Lacerda:
Suite Miniatura :
Chorinho
Toada
Valsa
Modinha
Cana-Verde
Estudo n* 12 ( dedicado à Eudóxia de Barros )
Camargo Guarnieri:
Três Danças :
Selvagem
Negra
Brasileira
2ª parte : oboé e piano :
Camargo Guarnieri:
Ponteios n* 39 e n* 44 (transcrição para oboé e piano por Osvaldo Lacerda)
Osvaldo Lacerda:
Variações sobre “Carneirinho, carneirão”

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

A Arte do Encontro

Assisti A Arte do Encontro no Canal Brasil. A direção é de Felipe Nepomuceno com a apresentação de Tony Ramos. Quando fiz a postagem do programa O País do Cinema, meus amigos blogueiros comentaram sobre esse. Vi que tinha no Now também e vi três episódios. Gostei muito!

O que gostei mais foi o primeiro que vi com o Antonio Fagundes. Gostei demais do formato do programa, luz e cenário. É uma mesa de estudos, cheia de livros, duas cadeiras para esse tipo de mesa. Gosto quando a luz incide no meio, fica mesmo com cara de mesa de estudos. E esse é o formato, leituras, trechos de livros, de peças e de músicas. No do Antonio Fagundes, Tony Ramos começou lendo poemas de Fernando Pessoa, leu ainda Mário Quintana. Em um bloco os dois fazem uma leitura, muitas vezes primeira leitura, de um texto. Com Antonio Fagundes foi Hamlet de Shakespeare. Tony Ramos leu Hamlet e Antonio Fagundes o pai do Hamlet.

O segundo foi com a Maitê Proença. Tony Ramos começou lendo Adélia Prado. O apresentador ressaltou algo que já sei, a grande dramaturga que é Maitê Proença. Eu tinha visto uma peça escrita por ela, As Meninas, e ficado impactada e comentei aqui. A leitura foi de Roque Santeiro de Dias Gomes. Tony Ramos leu Sinhozinho Malta e Maitê Proença leu Viúva Porcina.

A última entrevista que vi foi com o Ney Matogrosso. Tony Ramos leu textos das músicas consagradas pelo cantor. E finalizou com uma do Chico Buarque. A leitura foi um texto que amo do Plínio Marcos, Dois Perdidos na Noite Suja. Quero ver os outros, curiosa pra saber quais textos serão escolhidos a cada programa. A Arte do Encontro vai ao ar inédito às quartas, às 21h30, com reprises quinta, às 13h e domingo, às 16h30. O dessa semana é com o Daniel Filho que estou ansiosa pra ver. Domingo é o dia que mais gosto de ver. Dá pra ver como eu vi, pelo Now.

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Síria em Fuga

Assisti ao documentário Síria em Fuga de Gabriel Chaim na GloboNews. O jornalista viaja a Síria para mostrar a devastação da guerra. Começa com a história do menino que aparece morto na praia e o pai pedindo perdão a família. O pai diz que todos os dias pede perdão. A mulher e seus dois filhos morreram no mar.

Depois vem o jornalista e um câmera nas cidades devastadas pela guerra, as poucas crianças que ainda moram lá, o médico que já morreu socorrendo feridos de combates. Sempre me surpreendo com esses heróis que vão a zonas de guerra fazer matérias. Ele consegue ir disfarçado para regiões perigosas, entrevistar pessoas que ainda resistem em ficar lá.

Mostra as precárias condições dos campos de refugiados com muito frio, lama e fome. Síria em Fuga concorre ao Emmy Internacional. Dá pra assistir no Now, GloboNews, Documentário.
Beijos,
Pedrita

domingo, 14 de agosto de 2016

Hotel Transilvânia 2

Assisti Hotel Transilvânia 2 (2015) de Genndy Tartakovsky no HBO On Demand. O diretor é russo. Não sei porque levei tanto tempo para ver esse, eu tinha adorado o primeiro que comentei aqui e esse é igualmente lindo e engraçado. Eu tinha adorado que essa animação fala sobre o que é diferente, o que é normal. O engraçado é que o diferente é o normal. Como em A Família Adams, família de vampiros é que são normais.

Começa com o casamento da vampirinha. Que festa linda! A família, parentes e amigos do noivo também vão ao Hotel Transilvânia. Linda e divertida a festa. Adoro todos os personagens que povoam o hotel e os "normais" eram muito engraçados também.

Um ano depois nossa protagonista tem um filho aparentemente normal. O avô explica que a criança mostra até os 5 anos se será vampirinha ou não. Ele aguarda ansiosamente. Adorei fazerem a mãe uma super protetora até chata. Ela é muito, mas muito neurótica e tem certeza que o filho é "normal".

 A melhor amiguinha é uma lobinha. A mãe está muito preocupada com o futuro, já que tem medo que o filho seja realmente "normal" e não saiba se defender. Ela resolve então levar o filho para morar com a família do marido. O avô surta, o pai também não quer ir, então os dois se unem para tirar o neto da bolha em que vive para ver se as presas de vampirinhos aparecem. A mãe viaja com o pai para a casa dos sogros. O avô leva o neto nos lugares onde passou a infância. São outros momentos divertidos. Nada é como era antes. Tudo está politicamente correto. O acampamento que colocava o avô na infância em risco para as presas surgirem é agora fofo, todo cheio de precauções, super protetor como a mãe. São muitos momentos fofos e engraçados. Amei!

Beijos,
Pedrita