Assisti Lance Maior (1968) de Sylvio Back no Canal Brasil. Há diretores que quero sempre conhecer seus trabalhos, não costuma ser uma tarefa fácil. Eu zapeava, achei que era um programa de futebol que tem nesse canal, vi o Reginaldo Farias, fui ver as informações e descobri esse filme, que preciosidade. É o primeiro filme desse grande diretor.
Reginaldo Farias é um mulherengo. Ele quer seduzir a deslumbrante personagem da Irene Stefânia, mas não quer casar com ela porque ela é pobre e trabalha em uma loja.
Ele quer casar com a ricaça interpretada por outra bela atriz, a Regina Duarte. Mas a moça conta ao seu pai que não está namorando, que o rapaz é só amigo dela, que ela não quer casar com um homem que não seja da sua classe. Enquanto ele não consegue levar pra cama essas duas lindas mulheres, ele sai com prostitutas e trata-se de uma doença venérea. No elenco ainda estão: Isabel Ribeiro, Jorge Botelho, Lota Moncada, entre outros. A música de abertura é interpretada por Marília Pêra. E eu amei os figurinos.
Assisti Os Guarda-Chuvas do Amor (1964) de Jacques Demy no TelecineCult. Desde que soube que Jacques Demy era marido da genial Agnés Varda, passei a querer ver mais seus filmes e achei esse no Telecine. Logo que começou já reconheci a música. A trilha sonora é do Michel Legrand e a música tema é conhecidíssima!
Tudo é milimétrico no filme. As palhetas de cores, o que não faltam são cores. Tudo combinando. São muito cômodos coloridos, objetos e figurinos ornando. E tudo é cantado, nada é falado. O próprio texto no início brinca com isso. Sim, Catherine Deneuve é a protagonista.
Ela se apaixona por um mecânico (Nino Castelnuovo), a mãe (Anne Vernon) não gosta da escolha da filha, acha que o rapaz não tem futuro. Mas a idade do rapaz resolve o destino dos dois. Ele é convocado para ser oficial por 3 anos e viaja. Ela engravida, as poucas cartas aumentam a insegurança e claro, a pressão da mãe e ela aceita fazer um casamento com um rico vendedor de joias (Marc Michel). Alguns outros do elenco são: Ellen Farner e Mireille Perrey.
No começo a mãe está com alguns problemas financeiros, também, a loja que elas tem só vende guarda-chuvas. Só mesmo na ficção para uma família ter uma loja grande só com guarda-chuvas e viver disso. Muito poético uma loja de guarda-chuvas, mas nada funcional. Filme clássico, agora é um musical famoso.
Assisti Tower Heist (2011) de Brett Hatner no TelecinePlay. Filme na hora certa. Esse filme faz a gente lembrar que milionário é sempre milionário.
Um milionário, dono de uma rede de hotéis, perde uma fortuna do dinheiro dos outros. O FBI entra na história para salvaguardar o dinheiro dos bancos. Os bens do trilhardário serão confiscados para o banco não ter prejuízo. E os inúmeros funcionários que tiveram suas economias perdidas nas aplicações que o milionário fez? Ficarão mais miseráveis. O filme me fez lembrar a recente pesquisa que mostrou que a minoria milionária no Brasil ficou mais rica na pandemia. Enquanto boa parte da população pensa em como comer, como pagar suas contas essenciais de água e luz, como honrar os seus compromissos, os milionários ficaram mais ricos. Alan Alda interpreta o milionário. Seu funcionário fiel, Ben Stiller. O milionário tem um hotel, seu funcionário exemplar vive para o trabalho, é atento a tudo e a todos, ótimo líder, adorado por todos, acorda de madrugada, se informa fora do expediente, impecável. Ele anda de transporte público, passa sua própria roupa, vive em um bairro simples. Até que ele vê todos se prejudicarem, menos os bancos e o milionário.
Ele decide então localizar o cofre escondido que o milionário guardou boa parte do dinheiro antes da prisão. Ele se junta a um morador que no passado também perdeu tudo na bolsa, vivia no hotel e foi despejado, Matthew Broderick. A dois outros funcionários: Casey Affleck e Michael Peña. A um bandido de rua, Eddie Murphy. E por último, a uma especialista em cofres, Gaborey Sidibe. A investigadora é interpretada por Téa Leoni.