sábado, 23 de fevereiro de 2013

Maggie Simpson in 'The Longest Daycare

Assisti ao curta Maggie Simpson in "The Longest Daycare" de David Silverman no Panico na TV. Descobri por um acaso que esse programa ia passar esse curta na tv aberta. É uma graça e muito atual. Nossa fofa bebê é colocada em uma creche. Hilário o processo de entrada da criança.

Por uma avaliação ela é colocada com as crianças limitadas. Aí começa uma linda história da borboleta. Adorei! Esse curta concorre ao Oscar.  A comentou que os curtas que concorrem ao Oscar podem ser vistos no Youtube, vou ver se assisto mais algum.

Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Concerto da Orthesp - Lìgia Amadio e Sonia Rubinsky

Fui ao concerto da Orquestra do Theatro São Pedro sob regência de Lígia Amadio e como solista a pianista Sonia Rubinsky. Adorei a escolha do concerto para a abertura da Temporada do Theatro São Pedro. Escolheram tão preciosamente, algo tão mágico que esse concerto ficará inesquecível. Adoro o talento da Lígia Amadio e da Sonia Rubinsky, musicistas que me esforço em acompanhar quando estão na minha cidade. Elas são maravilhosas! Fiquei também muito feliz que a orquestra convidou a contrabaixista Ana Valéria Poles para esse concerto. Foi uma noite mágica! Inicialmente a orquestra tocou a abertura da ópera Le Nozze de Fígaro de Mozart. Depois a Sonia Rubinsky subiu ao palco para interpretar o Concerto opus 54 de Schumman.
Essa foto é de João Chimenton

Depois do intervalo a maestrina contou um pouco a história da próxima obra que seria interpretada, a Eróica de Beethoven, Sinfonia nº 3, opus 55. Como muitos intelectuais da época, Beethoven via Napoleão como um líder da revolução, alguém para mudar a política vigente e estava escrevendo a Eróica em sua homenagem e que assim que soube que o Napoleão se intitulou Imperador, Beethoven rasgou a dedicatória. É uma bela obra! Foi um belíssimo concerto! Inesquecível!

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A Muralha

Assisti em DVD a minissérie A Muralha (2000) da TV Globo. Eu queria muito ver essa minissérie, minha mãe que me emprestou os DVDs. Eu tinha gostado muito do livro homônimo que foi inspirado de Dinah Silveira de Queirós que li há vários anos. A adaptação foi da Maria Adelaide Amaral. Nas entrevistas a diretora Denise Saraceni falou que esse projeto era para a comemoração dos 500 anos do descobrimento. A Muralha relata um período da história que preferimos esquecer. Bem diferente da história dos Bandeirantes que nos contam no colégio, A Muralha mostra que dá vergonha a forma como os portugueses tratavam os reais donos da terra, os índios. Corajosa a ideia da TV Globo de fazer essa minissérie tão sem glamour, com tanta violência e sem herois.

Antes da extração do ouro, os Bandeirantes viviam da captura e venda dos índios para o trabalho. Raramente chamavam os índios de índios, usavam bem mais outros termos: peça, negro e bugre. A Muralha também mostra a pretensão dos jesuítas em catequizar os índios ignorando e desrespeitando a cultura deles. A reconstituição de época é primorosa e vários índios ajudaram nesse trabalho. Na ficha técnica há uma extensa lista de fundações e tribos que ajudaram na constituição da minissérie. Nos bastidores contaram que não só atuaram como fizeram os cenários e figurinos de suas cenas.

O elenco é incrível. Leandra Leal está primorosa como a jovem que vem da corte para o matrimônio do seu noivo desconhecido. Os brancos pediam muito que viessem mulheres de Portugal para que parassem as misturas de raça. Não aceitavam os filhos com os bugres que sempre eram tratados a margem das famílias. Essa personagem chega com mais duas, uma judia interpretada por outra ótima atriz, a Letícia Sabatella e uma meretriz que vinha atrás de casamento, interpretada pela Cláudia Ohana. A Muralha é uma trama de mulheres fortes, guerreiras, que viviam todo o tipo de adversidades, já que os bandeirantes passavam a maior parte do tempo longe de suas famílias e elas precisavam sobreviver a aquele ambiente hostil.
Tarcísio Meira faz o religioso Jerônimo, hipócrita, sádico e ainda amigo do inquisidor da corte de Portugal. Os padres são interpretados pelo Paulo José, Matheus Nachtergaele e Cacá Carvalho. Da família de Don Braz outros ótimos atores: Marcelo Mendonça, Alessandra Negrini, Maria Luísa Mendonça, Vera Holtz, Regiane Alves, Deborah Evelyn, Leonardo Medeiros, Enrique Diaz, Leonardo Brício e Celso Frateschi. Além dos índios, alguns atores se caracterizaram como índios,  Maria Maya, André Gonçalvez, Patrick de Oliveira e Stênio Garcia. Na cidade estavam: Pedro Paulo Rangel, Caco Ciocler, Edwin Luisi, Sergio Mamberti e Emiliano Queiroz. Outra família é formada por Carlos Eduardo Dolabella e Ângelo Paes Leme. São muitas participações:  José Wilker, Elias Andreato e Beto Bellini. Os figurinos são impecáveis. As mulheres que vem da corte tem as roupas mais bem talhadas, enquanto os da terra, pela dificuldade de tecidos e confecção. tinham panos superpostos, praticamente sem cortes. Eu gostei muito da minissérie, pena que no terceiro DVD se arraste um pouco. A história já estava finalizando e esticaram para manter um prazo e ficou um pouco inverídica. Era muito fácil fugir e não ser achado, quase nada era desbravado. Estranho a facilidade com que achavam fugitivos. Depois no último DVD retoma o ritmo e finaliza bem. 



Beijos,
Pedrita

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Eduardo Santangelo - Recitais Eubiose

Assisti ao pianista Eduardo Santangelo nos Recitais Eubiose. Gostei muito! Belíssimo repertório e primorosas interpretações. Eduardo Santangelo é um pianista visceral, intenso e compenetrado. Fiquei encantada com o seu estilo. O repertório também era inspirador: Chopin, Ravel e Schumann.

Essa foto é de Aleksander Saharovsky.

Segue o programa completo:

Frederic F. Chopin – (1810-1849)
Estudo Opus 10 nº 3
Balada nº 4 Opus 52
Scherzo nº 3 Opus 39
Noturno Opus 48 nº 1

Maurice Ravel – (1875-1937)
Sonatina

Robert A. Schumann – (1810-1856)
Carnaval Opus 9


Beijos,
Pedrita