Assisti Knight and Day (2010) de James Mangord na Sony Channel. Enquanto eu lia a biografia da Viola Davis, comecei a querer procurar filmes que não tinha visto com ela e ela mencionava no livro. Na busca do Now localizei esse. É bem difícil achar no streaming filmes de 2000. Esse filme é muito engraçado, quase uma paródia aos filmes como Missão Impossível. Esse dá de dez a zero nas mirabolâncias, é muito engraçado. Nunca tinha visto nada nesse canal. No Now o acervo é bem pequeno, uns 25 filmes, mas parece que há rotatividade, vou ficar mais atenta a sua programação. Esse filme está no acervo da Disney também.
Tom Cruise e Cameron Diaz estão mais lindos que nunca. Ele dá um jeito de impedir que ela vá em um avião, sem ela saber, mas ela acaba conseguindo embarcar. O voo só tem bandido, então quando ela está no banheiro dá um tiroteio, isso mesmo, um tiroteiro com o avião no ar, é tiro pra tudo quanto é lado, mas a pressurização continua perfeita porque nenhum tiro sai "errado". O avião fica sem pilotos, claro que Tom Cruise que salva os dois e ela se vê envolvida nessa ação, passa a ser perseguida, sem nem ao menos saber porquê.
Tem muita cena de corrida de carros. São hilárias as cenas do Tom Cruise andando em cima dos carros em alta velocidade, os carros se chocando, tudo é propositalmente exagerado e falso. Viola Davis faz uma pequena participação como agente da CIA que trabalha junto com Peter Sarsgaard. Paul Dano é o cientista.
Assisti a 4ª Temporada da série Rotas do Ódio de Susanna Lira na GloboPlay. Fiquei eufórica quando entrou nesse streaming. Rotas do Ódio é da Universal TV, a série não ia pro streaming deles então acabei perdendo a última temporada. Na época eu coloquei pra gravar o primeiro capítulo mas deu erro, tentei assisti no horário que era muito tarde e não consegui. Tentei gravar de novo, mas dizia que ia passar, mas passou outra coisa e gravei outra coisa. Até que desisti frustradíssima. Amei que finalmente ia conseguir ver essa temporada, já que amei e vi todas as outras. Rotas do Ódio é uma ótima série policial que fala muito do submundo da cidade de São Paulo que eu vivo. Passa no centro de São Paulo, onde há regras próprias, muita marginalidade principalmente explorando os inúmeros imigrantes. São Paulo é uma das cidades brasileiras que mais recebe imigrantes. Tem um ótimo plano de acolhimento assim que chegam, não tanto mais atualmente porque muitos agora ficam a mercê nos aeroportos, mas ainda tem. Por seis meses recebem ajuda, aulas de idioma, propostas de trabalho, mas depois desses seis meses são abandonados à própria sorte. Infelizmente é enorme o número de imigrantes que são explorados em situação análoga à escravidão e a série aborda muito essa questão em meio as tramas policiais que são investigadas.
Nessa temporada, a Decradi está desfalcada. A delegada Carolina, da ótima Mayana Neiva, tenta manter o departamento que não é do interesse da polícia. Ela acaba aceitando um policial que é advogado de Bruno Bellarmino e antes defendia na justiça os skinheads.
Agora os skinheads foram esvaziados. Sobra somente um do incrível Rafael Losso. Continuam no elenco Antonio Saboya, Augusto Trainotti, Samuel de Assis, Charles Frickis, E aparecemValdano Souza, Filipe Roseno, Mister Prav, Kanan Alvarenga, Everson Gonçalves, Osei e Lucas Afonso.
O personagem da Renata Peron é bem importante nessa temporada. Ela acha um rapaz todo machucado, leva pra casa dela, um apartamento na Cohab e sai pra comprar remédios pra cuidar dos ferimentos dele, também avisa a Decradi já que é amiga da delegada Carolina. Quando volta pra casa, o rapaz tinha sumido e passa sumido e sendo procurado pelos 4 episódios. A personagem também está passando um momento difícil. Seu filho de Tales Ordakji perdeu a mãe e veio morar com ela. Ele não aceita que seu pai é agora sua mãe. A maltrata bastante. E essa é a tônica dessa temporada, a intolerância ao que as pessoas são, a sua natureza. O rapaz machucado é sequestrado porque é homossexual. O crime aconteceu na Cohab, onde vivem vários imigrantes e sobrevivem de pequenos serviços como a venda de cigarros falsificados. Essa temporada fala muito das diferenças culturais dos imigrantes que vivem no centro de São Paulo.
Assisti Os Três Mosqueteiros: Milady (2023) de Martin Bourboulon no Telecine Premium. Está uma verdadeira guerra ver filmes no Telecine. Esse entrou logo no streaming, mas só dublado, não permite a troca pra legendado. Tive que ir na busca do Telecine Premium ever voltando pelo controle remoto. Como vejo em partes, precisei fazer essa manobra várias vezes.
Essa é a segunda parte, a primeira é D´Artagnan. Eva Green está maravilhosa como Milady. É de cortar o coração a história dela. Essa trama tem duas mulheres como protagonistas Milady e Constance, da bela Lyna Khoudri.
Constance ouve o que não deve e sua vida fica em perigo. A história das mulheres é muito triste, como eram as histórias das mulheres na época. Elas viveram aventuras e sofreram muito por isso, mas boa parte das mulheres morriam em algum parto, já que não havia controle de natalidade nem recursos para os partos ou complicações da gravidez. D´Artagnan, François Civil, passa o filme correndo atrás do paradeiro de Constance.
Athos, Vincent Cassel, aparece mais nesse. A direção de arte é impecável, bem mais realista, estão sujos a maior parte do tempo. Só tenho preguiça nas cenas de luta e como nesse a guerra começa, me cansou um pouco. Mas o roteiro é muito bom, o elenco, a direção, a reconstituição de época. É um belo filme.
O elenco todo é muito bom Romain Duris, Vicky Krieps e Louis Garrel