Essa versão eu já não gostei tanto. O roteiro é mais tradicional, há uma divisão mais clara entre vilão e mocinho que me incomodou bastante. É bonita a história do Xerxes, personagem do Rodrigo Santoro, de como ele se tornou esse deus. Antes dele ser esse deus, ele é o Rodrigo Santoro que conhecemos, depois que ele vai ficando inatingível, sem cabelo. E muito triste também a história da vilã na infância. Isso é mais realista, as linguagens eram da violência, subjugar um povo, transformar nações em enviados de deus, muita violência. Os argumentos eram sempre de guerra e poder. Só é ruim transformar um povo em mocinho e outro em vilão. Eva Green e Sullivan Stapleton estão muito bonitos, são bem quentes as cenas entre eles. E bem inspiradoras as cenas deles lutando. Um pouco artificias, já que eles conseguem lutar sozinhos sem nenhuma interferência, sem o mar revolto desequilibrando-os, mas são belas cenas.
300: A Ascensão do Império é tecnicamente muito bem realizado, são cenas muito bonitas. Achei muito artificial as cenas em cima dos barcos. Bem realizadas as cenas de lutas nos barcos, mas quando esperam para atacar, o barco fica estático, não há movimento, como se estivessem em terra firme. E esse equívoco acontece várias vezes.
Gostei das personagens femininas serem muito fortes. A vilã que transforma Xerxes em deus, que estimula o seu ódio, que luta. No elenco ainda estão Lena Headey, Hans Mateson, Jack O´Connell, David Wenham, Andrew Tiernam e Callan Mulvey.
Beijos,
Pedrita