sexta-feira, 24 de abril de 2015

300: A Ascensão do Império

Assisti 300: A Ascensão do Império (2014) de Noam Murro no HBO On Demand. Quem é assinante HD tem direito de ver filmes disponíveis pelo controle remoto. É só escolher assistir, pode ver enquanto estiver disponível, parar e voltar quando quiser, ver várias vezes. Se é assinante Telecine, tem direito aos filmes disponíveis no Telecine Play no Programas de TV e quem é assinante HBO tem direito de ver o HBO On Demand. Em uma opção os filmes, seriados, precisam ser alugados, mas dos que assinamos assistimos pelo menos preço, sem pagar adicional. Então assisti esse filme porque queria ver o Rodrigo Santoro já que em entrevistas ele disse que a participação dele nesse filme é bem maior. Depois soube pelo 007 que a Eva Green participa e é protagonista nessa versão. Nós dois gostamos muito dessa atriz.

Essa versão eu já não gostei tanto. O roteiro é mais tradicional, há uma divisão mais clara entre vilão e mocinho que me incomodou bastante. É bonita a história do Xerxes, personagem do Rodrigo Santoro, de como ele se tornou esse deus. Antes dele ser esse deus, ele é o Rodrigo Santoro que conhecemos, depois que ele vai ficando inatingível, sem cabelo. E muito triste também a história da vilã na infância. Isso é mais realista, as linguagens eram da violência, subjugar um povo, transformar nações em enviados de deus, muita violência. Os argumentos eram sempre de guerra e poder. Só é ruim transformar um povo em mocinho e outro em vilão. Eva Green e Sullivan Stapleton estão muito bonitos, são bem quentes as cenas entre eles. E bem inspiradoras as cenas deles lutando. Um pouco artificias, já que eles conseguem lutar sozinhos sem nenhuma interferência, sem o mar revolto desequilibrando-os, mas são belas cenas.
300: A Ascensão do Império é tecnicamente muito bem realizado, são cenas muito bonitas. Achei muito artificial as cenas em cima dos barcos. Bem realizadas as cenas de lutas nos barcos, mas quando esperam para atacar, o barco fica estático, não há movimento, como se estivessem em terra firme. E esse equívoco acontece várias vezes.

Gostei das personagens femininas serem muito fortes. A vilã que transforma Xerxes em deus, que estimula o seu ódio, que luta. No elenco ainda estão Lena Headey, Hans Mateson, Jack O´Connell, David Wenham, Andrew Tiernam e Callan Mulvey.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 22 de abril de 2015

A Inversão das Provas - Questão de Direito

Assisti ao episódio A Inversão das Provas do projeto Questão de Direito no Teatro Bibi Ferreira. Dessa vez a ação que virou peça era por danos morais. Um morador de Fortaleza teve o seu talão de cheque roubado de dentro do banco. Não por um assalto. E ele só descobriu o roubo porque uma loja ligou falando que ele estava na loja e queria confirmar o cheque. O advogado então entrou com a ação. Logo no primeiro julgamento já ganhou a causa, mas obviamente o banco fez todos os recursos possíveis. Gostei que a peça passa do primeiro julgamento para o último recurso, e os desembargadores se pronunciaram claramente contrários aos exagerados recursos que só visavam adiar o pagamento da multa. Não sei se foram frases do autor da peça, o dramaturgo e advogado Hermano Leitão, mas eu gostei de que os textos mostrassem a indignação de utilizar os recursos públicos em tantas audiências só para retardar o pagamento. Uma discussão muito atual e pertinente. No elenco estavam: Claudiane Carvalho, Carim Feres, Jean Jacques Erenberg, Gabriel Monteiro, Franklin Medeiros, Hérculles Moreno, Roger Rodrigues, Luana Martins, Viviane Esteves e Wallace Becker. Esse episódio vai ter na terça que vem novamente.
Eu vi o primeiro episódio e comentei aqui.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 21 de abril de 2015

Cores do Destino

Assisti Cores do Destino (2013) de Shane Carruth no Max. Eu nunca tinha ouvido falar nesse filme. Estava olhando no site o que ia passar, vi esse nome, é um filme americano, fui pesquisar. Achei duas matérias falando do filme, uma do próprio Max. E as duas falavam o quando o filme é estranho, pouco convencional. Resolvi ver. Não sei se fiz bem, não foi uma boa hora pra ver esse filme difícil, mas a curiosidade era muito maior que o desconforto provocou.

Upstream Color é o nome original. Não é um filme fácil. Não indicaria pra ninguém. Só se alguém tivesse uma curiosidade tão forte quanto a minha. É um filme indigesto, cruel. O começo é dificílimo, depois fica um pouco melhor. Não dá pra catalogar o filme, se é romance, ficção científica, drama, terror, acho que o termo fantástico é realmente o que se encaixa melhor. O Max montou uma série de filmes fantásticos, quero ver outros. O diretor é responsável pelo roteiro e está no elenco. Contracena com ele a bela Amy Seimetz. Não é um filme fácil de interpretar. São cenas muito difíceis de realização. Alguns outros do elenco são: Andrew Sensenig, Thiago Martins e Myles McGee.

Eu não sei se eu saberia explicar Uspstream Color e acho que qualquer explicação o banalizaria. São muitas interpretações. A que vinha mais pra mim é sobre a crueldade humana. Para criar o azul nas plantas, nas flores, o ser humano é capaz de qualquer coisa. Mas podem ser muitas outras leituras. Upstream Color ganhou muitos prêmios: Melhor Filme de Drama no Festival de Sundance, Diretor Revelação no Festival da Catalônia e Prêmio Cidadão Kane para Diretor Revelação em um festival de cinema fantástico.

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Recital do Centro de Música Brasileira

Fui ao recital do Centro de Música Brasileira no Centro Brasileiro Britânico. Inicialmente teve o Festival Eduardo Escalante, com obras do compositor. Interpretaram as obras as pianistas Sylvia Maltese e Sandra Abrão, a cantora Adriana Bernardes e o flautista Marco Cancello. Muito bonito.
Depois se apresentou o Duo Gretchen Miller e M. Elisa Risarto. Gretchen Miller no violoncelo e M. Elisa Risarto ao piano. Que obras lindas e belíssimas interpretações. Linda a obra de Guerra-Peixe. Dificílimas, bonitas e muito diferentes as duas obras de Osvaldo Lacerda ao piano. M. Elisa Risarto tocou de cor as duas obras, que precisão. Lindas as para violoncelo do Mignone, adoro esse instrumento e excelente violoncelista. E finalizaram com duas obras lindas de Villa-Lobos. A Ária da Bachiana nº 5, entre as minhas obras preferidas e a bela Trenzinho Caipira. Belo recital gratuito.

Programa:
Festival Eduardo Escalante:
Intérpretes:
Sylvia Maltese (piano)
Sandra Abrão (piano)
Adriana Bernardes (canto)
Marco Cancello (flauta).

Piano solo:
- Prelúdio n° 9
- Prelúdio n° 19
- Prelúdio n° 10
- Prelúdio n° 21
- Cantiga (da série “Acrósticos”)
Flauta e piano:
- Improvisação para flauta solo
- Choro n° 1.

Canto e piano:
- Solilóquio
- Trovas Populares (Cantiga, Galope, Modinha, Batuque);
Piano a quatro mãos:
- Marcha Festiva.

2ª parte: Duo Gretchen Miller (cello) e Maria Elisa Risarto (piano).

Guerra-Peixe - Três peças para cello e piano
I - Allegretto moderato
II - Andantino
III - Allegretto

Francisco Mignone - Mistério -  violoncelo solo
Valsa - Chôro  -  violoncelo solo

Osvaldo Lacerda - Ponteio nº 3 - piano solo
Estudo nº 4 - piano solo

Villa-Lobos/William Primrose - Ária da 5ª Bachiana - cello e piano
O Trenzinho do Caipira - cello e piano


Beijos,
Pedrita