sábado, 11 de setembro de 2010

Harry Potter e o Enigma do Príncipe

Assisti Harry Potter e o Enigma do Príncipe (2009) de David Yates na HBO. Estava muito empolgada pra ver esse filme, eu gosto muito dos filmes do Harry Potter, mas esse eu não gostei tanto. É, como todos os outros da série, muito bem realizado, adoro o elenco, mas algo comigo não funcionou. Eu que adoro fantasia, embarco plenamente nas histórias volte e meia pensava no ridículo de algumas cenas, principalmente as finais, algo dentro de mim não funcionou. A trama é sempre muito bem elaborada, eletrizante, mas confesso que na meia hora final não me agradou tanto. E o final me frustrou. A sensação que fiquei é que foi muito nervoso pra nada. Termina sem solução nenhuma.

Todos estão ótimos: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Michael Gambon, Alan Rickman e Maggie Smith. Gostei que nesse episódio aparece a ótima atriz Helena Bonham Carter. Outra questão que não me identifico, é que sempre acho que o Harry Potter deveria ficar com a Hermione, não sei se é uma sensação minha, afinidade com os atores. E não me identifiquei com a moça que dá o primeiro beijo no Harry Potter, achei a menina com muito cara de menina e que destoava do protagonista. E achei bem mais interessantes as duas atrizes que se interessam pelo Harry, a que está no bar e a da biblioteca, mas isso pode ser gosto pessoal. Procurando informações na internet, li um texto onde diziam que talvez os fãs dos livros não gostassem desse episódio porque muito foi cortado. Entendo que filmes sejam mais enxutos e mais selecionados, mas pensei se não era isso que me fazia essa sensação estranha de que algo não funcionou, como disse, não sei se só em mim. Mas continuo gostando e curiosa pelos outros.



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Pedrita

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Paulo José - Sangue Latino

Assisti a entrevista do Paulo José no programa Sangue Latino no Canal Brasil. Quem entrevista é Eric Nepomuceno. Eu tinha acompanhado as chamadas desse programa, mas ainda não tinha visto. Paulo José fala da década de 60, onde atuou em muitos espetáculos, fez muitos filmes. Fala do fim do Cinema Novo, da profusão de filme. E fala do AI 5 que tanto destruiu a cultura. Era uma época cultural invejável, muitos espetáculos, muito cinema, é uma pena que uma estrutura política possa ter destruído tanta informação e cultura. Ele comentou que todos eram unidos por um ideal, um ideal político, todos trabalhavam pelo coletivo. Eu gostei do formato do programa, mas até agora senti falta de músicos eruditos e dramaturgos do Mercosul sendo entrevistados. Na entrevista Paulo José declama poemas. Há vários anos, eu vi Paulo José no palco com a Elisa Lucinda, em um espetáculo de declamações de poemas, sensacional! Eu sou fã desse ator como ator, como declamador e de suas ideias.



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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Salman Rushdie Espaço Aberto Literatura

Assisti a entrevista do Salman Rushdie no Espaço Aberto Literatura da GloboNews. Quem entrevista é Edney Silvestre. Eu gosto muito desse escritor, foi excelente a entrevista. Salman Rushdie falou bastante dos seus livros infanto-juvenis Haroun e o que acaba de lançar, Luka. Eu gostei muito de Haroun, o autor volta a falar que Haroun foi a forma literária que ele encontrou para dizer ao filho que tinha sido impedido de contar histórias. Luka já fala sobre a existência, Rushdie disse que se questiona por ser um pai mais velho e que pode um dia faltar e não ver o seu filho crescer, uma angústia de um pai mais velho que ele acredita que dificilmente um pai de 25 anos sente. Rushdie falou que adora fantasiar em suas obras. Claro, falou de Versos Satânicos, o livro que o levou a ser jurado de morte.

Salman Rushdie contou que seu próximo livro será sobre esse período que foi jurado de morte e o exílio, uma auto-biografia desse período. Ele falou que inventam muito e acha que está na hora dele dizer como foi. Disse que não vai levar de 5 a 6 anos como leva para compor os seus livros, porque esse ele já sabe a história dos personagens. Aqui nesse blog eu tenho a resenha do livro Shalimar e o equilibrista. Se quiserem ver a entrevista da GloboNews está nesse link.   



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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Up!

Assisti Up! (2009) de Peter Docter no HBO. Eu queria muito ver essa animação desde que vi trechos na exibição da cerimônia do Oscar e depois foi o vencedor do Oscar de Melhor Animação. É uma co-produção da Pixar e da Disney. Me emocionei várias vezes, é uma graça. Não sabia que começava com a história desse velhinho desde criança. Uma graça a história dele e a história de amor dele. Up! fala bastante de envelhecimento, solidão, progresso, sonhos, infância e frustrações.

Eu só conhecia essa história da parte que nosso protagonista é velhinho e viaja em sua casa. Ele coloca balões em sua casa e sai viajando pelos céus. Adorei essa animação!


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Pedrita

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Jean Louis Steuerman, Pablo de Leon, Antonio Lauro del Claro e Luiz Garcia

Assisti ao concerto com o pianista Jean Louis Steuerman, o violinista Pablo de Leon, o violoncelista Antonio Lauro Del Claro e o trompista Luiz Garcia no teatro Cultura Artística Itaim. O patrocínio é do Grupo Promon. Queria muito ver esse concerto porque gosto muito desses músicos, só não conhecia o Luiz Garcia. Esse recital está na série Concertos de Câmara Promon 50 anos Schumann, Chopin e Brasil. Nesse repertório especificamente só tocaram música de câmara de Schumann. Eu adoro concertos de câmara e com músicos tão renomados foi maravilhoso! A abertura foi feita pela Gioconda Bordon que fez algumas perguntas aos músicos, sobre a sensação de tocar música de câmara. Eles disseram que era o sonho de um músico chegar a esse aperfeiçoamento, de estar no seu instrumento sozinho no palco. Jean Luis Steuerman tocou as três obras do programa.

Antonio Lauro Del Claro tocou com o pianista as Cinco Peças em Estilo Popular para Violoncelo e Piano opus 120 e o Trio para piano n. 1 opus 63 essa com a participação do violinista Pablo de Leon. Belíssimas essas obras. Na conversa inicial o trompista Luiz Garcia contou que as trompas mudaram a sua construção em um período e que muitos compositores não gostaram da mudança e pararam por um tempo de compor para o instrumento, diferente de Schumann, Luiz Garcia tocou com o pianista a belíssima obra Adagio e Allegro para trompa e piano opus 70. Foi um belíssimo recital!




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