quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Nunca Fomos Tão Felizes

Assisti Nunca Fomos Tão Felizes (1984) de Murilo Salles no Cinemax. O filme é baseado no conto de João Gilberto Noll. Esse filme é bem político embora apareça muito pouco conflitos armados. Um rapaz sai de um colégio católico, o pai vai buscá-lo. Mas ele é colocado em um apartamento vazio e o pai vai ligar de vez em quando e marcar muito raramente algum encontro em algum lugar.

As ausências são intermináveis. O pai é interpretado pelo Cláudio Marzo e o rapaz pelo Roberto Bataglin. Suzana Vieira, Antônio Pompeo e José Mayer fazem participações. Apesar das fotos o filme é colorido.

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

As Diabólicas

Assisti As Diabólicas (1955) de Henri-Georges Clouzot no Arte 1. Eu vi poucos filmes desse diretor consagrado, fiquei feliz que o canal o tem homenageado com seus filmes. Eu tinha visto o de 1996 com a maravilhosa Isabelle Adjani. Mas é óbvio que esse do Clouzot é uma obra de arte. Tudo é maravilhoso. Cenários, fotografia e o roteiro baseado no romance policial de Boileau-Narcejac.

E que atrizes: Simone Signoret e a brasileira Vera Clouzot casada com o diretor. Vera Clouzot interpreta a dona de uma escola. Ela casou com um homem muito comum hoje em dia. O homem não tem nada, então procura uma mulher com herança e um pouco de dinheiro, não precisa ser rica. Ele passa a administrar os negócios dela com pouquíssimo dinheiro para ficar com a maior parte e gastar com outras mulheres. Quando a mulher reclama, ela apanha.

Ela e a amante não suportam mais os maus tratos desse homem. Então elas se juntam para matá-lo. O filme As Diabólicas é incrivelmente bem realizado, edição impecável. As crianças trazem ingredientes incríveis a essa trama. É desconcertante a angústia dessas mulheres no meio de crianças. Genial! O marido é interpretado por Paul Meurisse. Muito legal o escrito final, para que a gente não conte a ninguém o desfecho. Hoje em dia é difícil esconder um segredo de um filme.

Beijos,
Pedrita