Assisti
Rede de Mentiras (2008) de
Ridley Scott na
HBO. Estava com saudades de ver filmes na tv a cabo. Escolhi alguns pra distrair, comecei a ver esse e vi que não ia me distrair muito, mas curiosa, continuei. É um bom filme de ação, muito bem dirigido. É sobre os conflitos no Oriente Médio.
Leonardo di Caprio interpreta um agente que está em Amã para investigações. Ele tem formas peculiares de trabalhar que incomodam muito os Estados Unidos. Ele faz alidos com pessoas igualmente perigosas. Em alguns momentos
Rede de Mentiras é tolo e simplista, mas o argumento é bem arquitetado. Um fator interpressante, comentado por
Ayaan Hirsi Ali no livro
Infiel, é que apesar dos Estados Unidos terem tecnologia de ponta, eles não conseguem descobrir muitos ataques, já que os fundamentalistas se organizam de outras formas muito mais difíceis de serem descobertos como a fala, sem a tecnologia.
Rede de Mentiras mostra ainda os Estados Unidos utilizando qualquer recurso para conseguir o que quer, mesmo abusando na violência, tortura e assassinatos.
Li que a atriz iraniana
Golshifteh Farahani teve problemas com os fundamen-talistas islâmicos porque filma uma de suas cenas sem o véu e isso é considerado um desrespeito a Alá. É como nós aqui não utilizarmos uma parte da roupa e expormos o que aqui chamamos de partes íntimas. Realmente achei desnecessário expor a moça. Tudo o que li da religião, elas realmente não ficam sem o véu, até mesmo recebendo um homem em casa. Outro fator que estranhei é um discurso tolo do protagonista quando é preso pelo chefe terrorista. Entendi que ele sabia que ele tinha que fazer a gravação não valer, quebrar a artimanha terrorista, mas o discurso questionando alguns dogmas islâmicos foi tolo. Diferente dos Estados Unidos, que lutam por honra e pela pátria, os islâmicos lutam por sua fé, portanto todos os seus raciocínios são diferentes.
Russell Crowne é o chefe do
di Caprio. Alguns outros do elenco são:
Mark Strong, Oscar Isaac, Ali Suliman e Alon Abutbul. Beijos,
Pedrita