sábado, 6 de julho de 2013

Lixo Extraordinário

Assisti ao documentário Lixo Extraordinário (2011) de Lucy Wlaker no Canal Brasil. Sempre quis ver esse filme. É sobre um trabalho do artista plástico Vik Muniz no Aterro do Jardim Gramacho no Rio de Janeiro. Esse aterro foi desativado posteriormente ao filme. Gostei muito! Principalmente quando começa a confecção desse trabalho. Primeiro ele em outro país escolhendo onde ia trabalhar sem ainda saber como. Ele queria incluir a comunidade local no trabalho.


Depois mostra o Vik Muniz indo para o Jardim Gramacho e conversando com os catadores de reciclável, como eles se designam, não catadores de lixo, até começar a formatar como será o trabalho coletivo. Termina com os trabalhos sendo levados para leilões em Londres e o resumo do que seguiu cada um fazendo depois do aterro ser desativado. Belo trabalho, muito bem realizado o documentário. Vik Muniz nasceu de uma família pobre, em um bairro pobre e disse várias vezes no documentário que queria devolver um pouco do sucesso e dinheiro para auxiliar e dar oportunidades a outras pessoas.

Com o trabalho realizado no Jardim Camacho queria que essas pessoas que estavam desconhecidas para o mundo pudessem ser reconhecidas e também se reconhecer. Eu gostei que o Vik Muniz não tem medo de se expor, ele fala o que pensou e passou a pensar, mostram reuniões do receio que essa mudança pode ter feito nas pessoas. Não há certeza de que tudo será para melhor, há dúvidas, e essas dúvidas são divididas. Lixo Extraordinário foi premiado no Festival de Berlim, Festival de Sundance e foi indicado ao Oscar de Melhor Documentário.


Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Digital Voices

Ouvi o CD Digital Voices de Leo Kupper. O compositor é belga, belíssimas obras interpretados pela mezzo-soprano Anna Maria Kieffer, pela soprano italiana Barbara Zanichelli e pelo baixo americano Nicholas Isherwood. Foi uma preciosidade que apareceu nas minhas mãos. A estreia mundial aconteceu na Bélgica. Leo Kupper compõe música eletroacústica. A primeira faixa Aviformes traz sons de pássaros e canto com Barbara Zanichelli, sublime. A segunda Kamana, totalmente diferente da primeira, com sons vocais diferentes e belíssimos por Anna Maria Kieffer. Depois dessas duas faixas, a 3ª, 4ª e 5ª são instrumentais, fascinantes. Incrível igualmente a últimas, Lumière Sans Ombre (Luz Sem Sombras) com o baixo Nicholas Isherwood, o nome é tão lindo quanto a música. Eu gosto muito de experimentação musical, de estudos da música, de sons inesperados. Ouvir algo tão diferente, tão pouco convencional, me eleva. Já tinha ouvido falar nesse compositor e ouvido algumas de suas obras, ouvir um CD todo foi algo indescritível. O CD Digital Voices pode ser achado na Amazon.

O vídeo é de outro CD.
 
Beijos,
Pedrita

terça-feira, 2 de julho de 2013

O Legado Bourne

Assisti O Legado Bourne (2012) de Tony Gilroy no Telecine Premium. Eu tinha adorado os anteriores, logo que começou esse tive resistência, não era com o Matt Damon que adoro e cometi o equívoco de achar que o Jeremy Renner o substituía e frustrei. Mas me enganei, o roteiro de O Legado Bourne é muito inteligente e bem estruturado e o Jeremy Renner interpreta outro agente especial, não o Jason Bourne.

Eu levei um tempo para entender o que acontecia e esse mistério é o grande trunfo de O Legado Bourne. Os agentes estão atrás de pílulas, principalmente as azuis. Além das pílulas eles precisam constantemente tirar o sangue para acompanhar o organismo. Rachel Weisz interpreta uma médica. O Legado Bourne é ágil, de difícil compreensão, inteligente. Gostei muito! O 007 também gostou. Alguns outros do elenco são: Edward Norton, Scott Gleen, Zeljko Ivanek, Rob Yang e Robert Christopher Riley. Como os personagens passam por muitos países, estados, há muitos atores no elenco em pequenas participações.

Beijos,

Pedrita

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Grandes Esperanças

Assisti a série Grandes Esperanças (2011) de Brian Kirk da BBC no Max. Eu vi que ia ter na programação, vim no computador ver quantos episódios e vi que o Max ia passar seguidamente os únicos três episódios de uma hora cada, portanto Grandes Esperanças teria 3 horas de duração. Resolvi assistir já que tinha lido recentemente o livro e comentei aqui. Há outras adaptações da obra, inclusive outra série da própria BBC, só vi essa até agora, quero ver as outras.

Gostei demais da adaptação, fascinantes os tons cinza de algumas locações, adorei os atores que fazem o Pip. O Pip criança é interpretado por Oscar Kennedy e lindo demais o rapaz que faz o Pip jovem, Douglas Booth.

Confesso que minha imaginação tinha pensado de forma diferente aos atores escolhidos para os personagens da Srta. Havisham, Estella e Magwitch, mas a magia da literatura é exatamente essa, criar em cada um a imaginação para os fatos e personagens. Mesmo sendo diferentes do que eu imaginava os atores estão incríveis. Eu imaginava uma Srta. Havisham mais opulenta, uma Estella com uma beleza diferente, mais estonteante e um Magwitch menor, baixo e com cara de mal, o que fazia com que todos achassem que ele era bandido. A Srta Havisham é interpretada por Gillian Anderson. Estella criança por Izzy Meikle-Small e a jovem por Vanessa Kirby, Magwitch por Ray Winstone. Orlick era como eu imaginava e foi interpretado por Jack Roth. O ferreiro também era como eu imaginava e foi interpretado por Shaun Dooley.

Grandes Esperanças é impecável na fotografia, figurinos, reconstituição de época, é uma bela série. O primeiro episódio é com o Pip criança vivendo com a irmã e o marido da irmã. O segundo episódio é quando ganha dinheiro para se tornar um cavalheiro e o terceiro quando descobre quem é que pagava os seus estudos. Vou falar detalhes do final: a série Grandes Esperanças termina diferente do livro, não fecha o que vai acontecer, deixa aberto, mas insinua a realização do amor de Pip por Estella, no livro ela não o quer. Alguns outros do elenco são: David Suchet, Frances Barber, Mary Roscoe, Harry Lloyd, Tom Burke e Perdita Weeks.

Beijos,

Pedrita