segunda-feira, 6 de julho de 2020

Respire

Assisti Respire (2014) de Mélane Laurent no Festival Varilux de Cinema no Looke. Que filme triste! É baseado no livro de Anne-Sophie Brasme, que escreveu quando tinha 16 anos e virou logo um best-seller. Ainda não há tradução no Brasil.

Uma jovem acompanha o relacionamento conturbado dos pais. O pai engana a mãe, mas sempre que vai visitar a filha, eles ficam de novo e a mãe se magoa de novo. Essas idas e vindas dão o tom do relacionamento igualmente conturbado da filha. É um filme muito, mas muito psicológico.

Uma nova aluna chega na escola. Ela se aproxima da jovem e começam uma relação muito intensa de amizade, como costuma acontecer nessa época. Essa nova aluna gosta de brincar com os sentimentos dos outros, de testar os limites do afeto do outro e faz um estrago nos sentimentos da outra adolescente que não respira, guarda tudo pra si. A nova aluna também tem sérios problemas familiares e um emocional bem perturbado. Elas tem um desentendimento, e a nova aluna começa a praticar um ataque feroz a outra jovem que fica em silêncio. Alguns amigos ficam com pena, mas essa jovem se fecha, se isola, e sofre tudo sozinha. Os ataques são escritos em paredes da escola, mas a instituição também parece alienada em interferir na violência. É um filme triste demais!
As duas estão incríveis. Joséphine Japy impressiona na interpretação excessivamente introspectiva e silenciosa. Lou de Lâage também está muito bem.

Beijos,
Pedrita

18 comentários:

  1. OI Pedrita, eu também assisti ao filme. É uma história bem tensa e intensa, realmente triste. Eu fiquei agoniada em ver como a mãe, envolta em seus próprios dramas, não percebia o que estava acontecendo com a filhas. O filme mostra que as relações tóxicas podem ocorrer em vários aspectos e níveis, extrapolando os limites.
    beijos
    Chris


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    1. chris, a mãe não conseguia resolver os conflitos dela, acho que não conseguiria ajudar a filha em processo igual. mas a escola não faz nada. as agressões eram nas paredes. e a escola se omite totalmente, em vez de promover debates e dar apoio psicológico aos envolvidos.

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  2. Aplauso o seu gosto por filmes e séries. etc...:)
    .
    Gosto dos teus lábios sedentos ...

    Beijo e uma excelente semana

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  3. Olá, tudo bem? Nesse período da quarentena, confesso que acompanho mais os noticiários. Bjs, Fabio www.blogfabiotv.blogspot.com.br

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    1. fabio, eu adoro filmes, séries. minha tv é grande, mas eu adoraria uma bem maior ainda.

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  4. Parece ser um bom filme. O mais triste é a gente saber que relações tóxicas e abusivas não são incomuns esntre adolescentes (e até entre crianças), muito pelo contrário...

    Beijo

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    1. marly, o difícil é qd a situação tóxica do adolescente é pq a família é tóxica, então ninguém consegue se ajudar. muito triste. fiquei dilacerada.

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  5. Com este calor não é muito fácil respirar, lol
    .
    Feliz início de semana
    Abraço poético

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    1. rykardo, aqui estamos no inverno. mas os dias estão lindos e nem tão frios. o q preocupa são os ventos, ainda mais em outros estados.

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  6. Ainda não vi esse filme, gostei da sua dica.
    Big Beijos,
    Lulu on the sky

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  7. É triste mesmo Pedrita e infelizmente acontece em muitas famílias.

    Beijinhos

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  8. Olá Pedrita
    O que achei mais instigante é que de cara parece um filme romântico de adolescentes quando na segunda metade é absurdamente inserido de maneira tão intensa a questão psicológica e a gente fica assim: CARACA
    Muito triste!

    Bjs Luli
    https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br

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    1. luli, exatamente, achei até um pouco arrastado o começo.

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