sábado, 18 de julho de 2009

Se Meu Apartamento Falasse

Assisti Se Meu Apartamento Falasse (1960) de Billy Wilder no Telecine Cult. Sim, é verdade, eu nunca tinha visto esse filme. Já tinha ouvido muito minha família falar, mas nunca tinha visto. Eu assisti dessa vez com minha mãe que ficou espantada assim que começou o filme e descobriu que é somente O Apartamento. Ela gosta mais da nossa versão do título, eu gosto do título original O Apartamento. É genial e realmente o roteiro é muito original. É sobre um funcionário de uma companhia de seguros que tem 31 mil funcionários. Ele é só mais um número. Como ele empresta o apartamento para encontros dos diretores, sobe rápido na empresa. Eu fiquei abismada do filme falar de uma empresa com 31 mil funcionários em 1960, a superpopulação já começava e já criava problemas de empregos.
O nosso atrapalhado funcionário é interpretado pelo excelente Jack Lemmon, mais incrível que nunca. A mocinha é a linda Shirley MacLaine, novinha de tudo. O elenco continua excelente: Fred MacMurray, Ray Walston, Jack Kruschen, David Lewis e Hope Holiday. Eu adoro esses cartazes de filmes antigos, sempre procuro um que ache mais inusitado ou antigo pra postar.
Se Meu Apartamento Falasse ganhou 5 Oscars: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original, Melhor Direção de Arte - Preto e Branco e Melhor Edição. 3 Globos de Ouro: Melhor Filme - Comédia/Musical, Melhor Ator - Comédia/Musical (Jack Lemmon) e Melhor Atriz - Comédia/Musical (Shirley MacLaine). E Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Veneza.
Youtube: The Apartment - Trailer




Beijos,

Pedrita

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Angel

Assisti Angel (2007) de François Ozon no Cinemax. Eu adoro esse diretor e me surpreendi com esse filme na grade de progamação. Não é meu preferido dele. Eu tive a sensação, por uma frase no final, de que esse diretor resolveu fazer um filme nos moldes antigos, com abuso do melodrama, já que um personagem comenta que os livros de Angel não vendem mais porque a moda naquele momento é outra. Romola Garai é nossa protagonista e está ótima. Ela é uma jovem pobre, que sonha ter uma vida melhor. Com muita imaginação consegue convencer um editor a publicar o seu livro e enriquece.

O elenco é muito bom: Sam Neil, Michael Fassben-der, Charlotte Rampling e Lucy Russell.

Youtube: Angel (by Francois Ozon) - original english teaser



Beijos,

Pedrita

quarta-feira, 15 de julho de 2009

A Outra Volta do Parafuso

Terminei de ler A Outra Volta do Parafuso (1898) de Henry James. Eu comprei esse livro daquela coleção da Nova Cultural que vendia nas bancas de jornais e vinham dois textos do Henry James, esse e Lady Barberina que li há um tempo. A maioria dos livros que localizei estão com o nome de A Volta do Parafuso e o original é Turn of the screw. Portanto imagino que seja só no Brasil que incluíram a outra no título. Mantive o título do que li na abertura do post. É um livro de terror, do gênero que gosto tanto em filmes. Fiquei impressionada como o autor consegue nos deixar tensos, curiosos e assustados com seu texto. Estou acostumada aos recursos que utilizam no cinema para provocar essas emoções e é incrível como alguém pode conseguir todas essas sensações pelo texto. Surpreendente!

Obra Retrato da Mrs. Daniel de Saussure Bacot (1830) de Samuel Finley Breese Morse (Isso mesmo, o criador do códito Morse) Eu não sabia que ele pintava.Esse retrato é da época em que o nosso nome era suprimido e era o do marido que aparecia.
A Outra Volta do Parafuso é sobre uma preceptora
que vai substituir uma que morreu.
Ela encontra duas adoráveis e sedutoras crianças.
Aos poucos ela vai descobrindo o segredo daquela família.
Há um filme sobre essa obra, mas ainda não vi,
o 007 já viu.

Obra O Peixe (1890)
de John LaFarge

A Outra Volta do Parafuso de Henry James
é outra obra que só anotei a frase inicial.
A leitura é tão instigante
que não queria parar para anotar.

“A história nos mantivera em suspense¸ em torno do fogo, mas à parte a óbvia reflexão de que era horrível, como essencialmente deve ser toda história estranha contada, numa véspera de Natal, em uma velha casa, não me lembro de que aventurou a dizer que era o único caso em que tal coisa acontecia a uma criança.”



Música: Fanfare for the Common Man Aaron Copland

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Beijos,

Pedrita

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O Olho

Assisti O Olho (2008) de David Moreau e Xavier Palud no Telecine Premium. Na verdade esse filme se chama no Brasil O Olho do Mal, mas não tem nada a ver. É só sobre um olho, não é do mal. Eu fui ver esse filme pra me distrair, vocês sabem que adoro esse gênero, fui ver sem expectativas, e me surpreendeu. É um bom filme do gênero. O filme é baseado no roteiro The Eye de Danny Pang, Oxide Pang Chun e Jo Jo. Já teve uma versão dos irmãos Oxide e Danny Pang. É lá do Oriente que tem vindo vários filmes ótimos desse gênero. Quero ver esse anterior.

Uma moça cega consegue um transplante de córnea. Já é a segunda tentativa, a primeira foi aos 12 anos e o corpo rejeitou. Jessica Alba interpreta muito bem a cega, a direção também é bem eficiente, porque mesmo ela já enxergando ela ainda age como uma cega, exatamente como seria, afinal ela se movimenta bem melhor e mais rápido pelo tato. A visão é uma novidade pra ela. Ela começa então a ver coisas estranhas. O final é interessante, mas o diretor estragou quando tenta logo após o final fazer um grand finale. Ele coloca nossa protagonista, que é violinista como solista em um concerto e o texto vem aquela frase clássica de moral da história, típica americana e péssima, além de mal contextualizada. E o final é bom, mas acho que a sensação ruim vem do que colocam logo após o final. Podiam finalizar o filme assim que o segredo é revelado. Uma pena. Alguns outros do elenco são: Parker Posey, Alessandro Nivola, Rade Serbedzija, Rachel Ticontin e Chloe Moretz.



Beijos,

Pedrita

domingo, 12 de julho de 2009

Olhar Oblíquo

Assisti Olhar Oblíquo na Sala Paissandu da Galeria Olido. É com a companhia Maurício de Oliveira e Siameses. É impactante! Essa coreografia gera o desconforto. Ficamos incomodados, tensos nas cadeiras. Em um momento eu pensei: "mas eu posso respirar" e relaxei um pouco, porque estava muito tensa. Inicialmente Maurício de Oliveira faz aqueles movimentos que me deixam perplexa, parece que seu corpo não é da mesma constituição que o nosso. Esse momento da foto é outro sufocante. Eles passam entre eles, ficam ali um tempo e ficamos imaginando o preparo físico de todos.


Os intérpretes são Alessandra Hersz-kowicz, Bruna Petito, Davidson Farias, Marina Salgado, Maurício de Oliveira, Natália Fernandes e Thaís Clemente. A iluminação é de Aline Santin. Mauricio de Oliveira assina a coreografia e auxilia na construção dos figurinos. Olhar Oblíquo fica em cartaz até o dia 19 e é grátis.
É melhor chegar um pouco antes porque está lotando rapidamente. As fotos são de William Aguiar.




Beijos,



Pedrita