sábado, 22 de março de 2008

Anjos Caídos

Assisti Anjos Caídos (1995) de Wong Kar-Wai no Telecine Cult. Mais um filme do especial desse diretor que o Telecine Cult colocou em sua programação. É muito bom. Novamente Marcelo Janot fala do filme antes de sua exibição. Há semalhanças principalmente com Amores Expressos. Janot contou que Anjos Caídos era pra estar dentro de Amores Expressos. São duas histórias que se entrecruzam. A solidão está presente como em todos os filmes desse diretor. Achei muito interessante que o filme todo acontede à noite. Só no final que a câmera focaliza o dia nascendo.


Nosso protagonista é um matador profissional. Ele tem uma sócia que mal conhece que pega as informações do local que ele vai matar as pessoas, passa por fax e ele vai lá fazer o serviço encomendado. Mas como nos filmes do Wong Kar-Wai são os sentimentos e as relações ou não-relações com as pessoas que importam.
Como o próprio Marcelo Janot diz na abertura, há várias linguagens de cinema em Anjos Caídos. Começa em pxb, com a cena da primeira foto, há momentos que acompanhamos o olhar de um personagem em sua câmera amadora e várias outras.
Como sempre nos filmes de Wong Kar-Wai a trilha sonora é uma protagonista e a solidão dos personagens dói em nós. Acabo ficando sempre emocionada nos filmes desse diretor. Gostei muito de uma música que um personagem indica para outra por um bilhete, triste e bela. Adoraria saber qual é.

No elenco estão: Leon Lai, Michelle Reis, Takeshi Kaneshiro, Charlie Yeung, Karen Mok, Fai-Hung Chan, Chen Man Lei, Toru Saito e To-Hoi Kong.

Música do post: Kow Mee Khon Ruk Gun Mohd Laew


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Youtube: Fallen Angels







Beijos,

Pedrita

quinta-feira, 20 de março de 2008

Júpiter

Fui ao espetáculo japonês Júpiter - Conquista da Galáxia do grupo Condors no Teatro Sérgio Cardoso. É bem interessante! Difícil de catalogar em estilos. Há um pouco de tudo, dança, teatro, paródia, multimídia. Esse grupo formado só por homens brinca com a cultura pop japonesa.

O espetáculo é ágil como a cultura pop de hoje, com uma excelente trilha sonora e muito rock americano. Começa com três comerciais projetados em uma tela brincando com os comerciais. Eles dançam bem, brincam bem no palco. Achei bem simpático que eles adaptarem os textos para o português. Liam os textos em português, achei interessante eles perceberem que no idioma local há dá mais proximidade com o público. Portanto, várias piadinhas eram com questões nossas. A que me diverti mais foi a dos cartões corporativos.

Os Condors são bem criativos, há muita diversidade de linguagem, agilidade. Só algumas piadinhas que usam o clichê básico de rir de preconceitos que sempre me incomoda. Além de não serem originais, mas foi um bom espetáculo.

Nesse espetáculo não há mulheres, segue só uma idéia pra vocês. É o mais próximo do que vi que achei. Há mais no Youtube.








e
Beijos,
Pedrita

terça-feira, 18 de março de 2008

Niza de Castro Tank e Fiorenza Cossotto

Fui ao concerto com as grandes cantoras líricas Niza de Castro Tank e Fiorenza Cossotto no Theatro São Pedro. A regência foi de Achille Picchi a frente de uma ótima orquestra. Foi um momento histórico ver essa duas grandes divas juntas no palco. Niza é brasileira e grande intérprete de Carlos Gomes e Fiorenza é italiana, umas das maiores mezzo-sopranos de todos os tempos. Ela cantou inúmeras vezes com Maria Callas e ainda com Renata Tebaldi, Luciano Pavarotti, Plácido Domingo, entre tantos outros.

Foto de Niza de Castro Tank
No repertório elas interpretaram Stabat Mater de Giovanni Battista Pergolesi, Ave Maria de Antonio Carlos Gomes, Canto da Verônica de Antonio Carlos Gomes, Tristis est Anima mea de José Pedro Sant´Anna Gomes, Ave Maris Stella de José Pedro Sant´Anna Gomes, irmão de Carlos Gomes.
Foto de Fiorenza Cossotto



O teatro estava lotado. Esse repertório foi gravado durante toda a semana para sair em CD pela Algol Editora e quem assistisse ao concerto teria direito a um desconto na compra. Fiorenza já voltou para a Itália. Foi um momento inesquecível!

Música do post: Stabat Mater de Pergolesi (Não é com as intérpretes do concerto)



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Niza de Castro Tank na ópera Il Guarany de Carlos Gomes



Fiorenza Cossotto - Cavalleria Rusticana - Inneggiamo



Beijos, Pedrita

domingo, 16 de março de 2008

O Profissional

Assisti ao filme francês O Profissional (1994) de Luc Besson no Maxprime. Fazia tempo que o 007 queria que eu visse esse filme, ele elogiava sempre o desempenho da Natalie Portman. Ela e o Jean Reno estão maravilhosos, fiquei muito emocionada com o filme que é muito triste. Fala muito da falta de escolhas na vida, que acaba nos engolindo, fiquei muito triste. E eu gosto muito desse diretor.


Ele é um matador profissional e por um acaso do destino acaba cuidando de uma menina de 12 anos. Eu li que na versão francesa mantiveram várias cenas que mostravam claramente o amor que um acaba nutrindo pelo outro, mas que tiraram na versão americana. Então acho que vi a americana. Li também que no DVD estão esses extras. Fiquei com vontade de ver o DVD. Os dois são muito solitários e acabam se aproximando muito por terem somente um ao outro.

Fui checar e a Natalie Portman estava com 13 anos quando atuou no filme. Os dois arrasam e conseguiram estar muito complexos em seus sentimentos. Há momentos emocionantes quando ela faz um jogo com ele colocando roupas e pedindo pra ele advinhar o filme.

Estão ainda no elenco Danny Aiello e Gary Oldman.

A trilha sonora é muito bonita.

Vou colocar a música do Sting, Shape of my heart, que termina o filme e me emocionou muito. Eu gosto demais do Sting.


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O vídeo traz detalhes do filme, só assistam se já viram o filme.





Beijos,
Pedrita