sexta-feira, 11 de novembro de 2016

O Agente da U.N.C.L.E.

Assisti O Agente da U.N.C.L.E. (2015) de Guy Ritche na HBO On Demand. É baseada na série da década de 60. Gostei, mas eu achei muitas piadas sem graça e várias de gosto duvidoso. Começa com um agente americano indo na Alemanha Oriental logo após a criação do Muro de Berlim.

Ele conhece uma mecânica, depois os governos recrutam mais um russos e os três precisam localizar uma bomba atômica. Era período da Guerra Fria, todos os países estavam desesperados em novas bombas atômicas. Confesso que a rivalidade dos dois rapazes soou forçada e cansativa. O filme vai muito bem até ir em um treino da Fórmula 1, depois fica meio arrastado. O americano é interpretado por Henry Cavill, o russo por Armie Hammer. Ele não parece estar muito confortável no personagem. E a mulher pela linda e talentosa Alicia Vikander que parecia estar se divertindo fazendo o filme.

Vários atores fazem participações como Hugh Grant, Elizabeth Debicki, Luca Calvani, Sylvester Groth, Jade Harris e Christian Berkel. É um filme caro, com várias locações lindíssimas. A trilha sonora é maravilhosa, termina com uma bela interpretação na voz de Nina Simone.

Os figurinos são demais. Coloquei a foto para as minhas amigas blogueiras Rudy do La Vie en Rose e a do Vintage Pri, mas há outras que curtem vintages.

Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

CD Canções Brasileiras

Ouvi do CD Canções Brasileiras (2000) da Paulus. Excelentes musicistas interpretam belíssimas canções, Sandra Félix no canto e Scheilla Glaser ao piano. São obras de  Alberto Nepomuceno, Antonio Ribeiro, Carlos Gomes, Camargo Guarnieri, Francisco Mignone, Heckel Tavares, Manuel Bandeira, Osvaldo Lacerda, Ronaldo Miranda, Villa-Lobos, Villani-Côrtes e Waldemar Henrique. Com poemas de Almeida Garret, Antônio Gonçalves Dias, Machado de Assis, Manuel Bandeira, Cecília Meireles, Mário de Andrade e Luiz Peixoto
Eu sou apaixonada pela Cantares de Ronaldo Miranda com letra de Walter Mariani. Muito bonita a Valsinha do Marajó de Waldemar Henrique com letra de Paulo Waldemar Falcão. Lindíssimas canções, ótimas interpretações, que belo CD.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Miss Julie

Assisti Miss Julie (2014) de Liv Ullmann no Max. Eu coloquei pra gravar, amo esse texto de August Strintberg que li e comentei aqui. Eu já vi uma peça com o texto ambientada nos dias de hoje e outra que um grupo ia montar a peça. E veria quantas outras adaptações viessem, é um texto incrível. E Liv Ullmann é maravilhosa! Esse filme é impressionante, maravilhoso, tudo perfeito!

A escolha do elenco foi perfeita; Jessica Chastain arrasa como a Júlia. Colin Farrell está impressionante como o mordomo. Sua amante, a empregada da casa, pela maravilhosa Samantha Morton. Que direção, que interpretações, tudo milimétrico, tenso, dramático. Incrível como esse texto é atual. A relação de poder entre empregado e patrão. O tempo todo o texto alterna entre submisso e algoz. Cada hora um estabelece um papel de subjugar o outro.
Tudo é incrível. A espetacular direção de arte é de Heather Greelees. Os cenários, a iluminação do russo Mikhail Krichman. Belíssima reconstrução de época. Essa adaptação é bem visceral.

Gostei muito do filme passar todo nas dependências dos empregados. E que dependências. Belíssimo lugar e lindos objetos de cena. 

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Joy

Assisti Joy (2015) de David O. Russel no Telecine Premium. Tinha ouvido muitos elogios desse filme quando assisti a cerimônia do Oscar e queria muito ver. É inspirado na vida da empreendedora Joy Mangano que teve muita dificuldade para se colocar no mundo.

Por ela ser de uma família muito disfuncional tudo é difícil demais e parece quase impossível. Primeiro ela tem que desistir da faculdade para cuidar da família. A mãe, após a separação, passava os dias vendo novelas. Volte e meia o pai vinha morar com elas. Ela ainda faz a burrada de casar com outro encostado. Por ser de um lar disfuncional tudo é mais difícil, a protagonista não tem proteção e não sabe se proteger.

O pai e a madrasta que escolhem o advogado que vai definir as patentes, ela nem procura uma segunda opinião. Por sorte a investida dela em um golpe que estava passando dá certo, mas poderia dar muito errado. Pelo menos no filme ela vai sozinha intimar o autor de um grande golpe e por sorte sai viva da conversa. Muito triste que depois de conseguir muito dinheiro e sucesso continue carregando a família nas costas e ainda recebendo processos judiciais de familiares. Estranhamentr o ex-marido é sócio dela e é o melhor conselheiro que ela tem. Ela teve três filhos e atualmente os três trabalham com ela. Joy é interpretada brilhantemente por Jennifer Lawrence. Seu pai por Robert De Niro. Sua madrasta por Isabella Rossellini. Sua melhor amiga por Dasha Polanco. Seu ex-marido por Edgar Ramírez. O profissional de televisão que aposta nela por Bradley Cooper. Sua mãe por Virgínia Madsen. Sua avó por Diane Ladd. Uma graça a atriz que faz a filha dela, o mais engraçado é que foi interpretado por duas atrizes gêmeas Aundrea e Gya Gadsby.
Claro que o filme torna-se uma grande ferramenta de marketing. Joy Mangano criou o famoso Mop, conseguiu vender muito pela televisão, área que especializou-se também.


Beijos,
Pedrita

domingo, 6 de novembro de 2016

Victor Frankenstein

Assisti Victor Frankenstein (2015) de Paul McGuigan no Telecine Premium. Queria ver esse filme, gostei de todas as adaptações, acho essa história fascinante. E gosto muito dos atores que escolheram para serem os protagonistas: James McAvoy como Victor Frankenstein e Daniel Radcliffe como seu assistente. Os dois estão excelentes. É um belíssimo filme, caprichado, bem editado. Gostei muito!

Os dois se conhecem no circo. Muito triste como tratam o rapaz. Ele trabalha como palhaço, é humilhado o tempo todo em cena e fora dela. É corcunda. Ele acaba salvando uma trapezista porque era fanático por anatomia e vivia estudando. Victor Frankenstein vê a habilidade do rapaz e o leva para ser o seu assistente. Mas os dois são acusados de assassinato, o que não é verdade, e procurados pela polícia. Victor Frankenstein trata a corcunda do rapaz, nada mais era do que um cisto que drenado o rapaz ficou ereto. Também arruma roupas de cavalheiro e pede que o rapaz cuide do cabelo. Fica outro rapaz. A emoção do ex-palhaço é tocante. O rapaz vai ajudando e só com o tempo que descobre que era pra fazer um monstro.

Ele reencontra a trapezista que está em outro emprego também e com um protetor, ela é interpretada por Jessica Brown Findlay. A direção de arte é primorosa. Há muitos efeitos que auxiliam muito o clima e o contar da história. É um filme incrivelmente bem realizado, realista. O policial que os persegue é interpretado por Andrew Scott.

Beijos
Pedrita