sábado, 23 de julho de 2011

O Troco

Assisti ao curta O Troco (2008) de André Rolim no Metrô Paraíso. Isso mesmo, na estação de Metrô. De segunda a sexta o Metrô está exibindo curta-metragens nas estações Paraíso e Corinthians-Itaquera. Eu achava que ia ter dificuldade de ver o filme. O lugar é bem instalado, mas é em frente há uma plataforma onde passam os trens. Não deu um minuto para que eu já estivesse totalmente concentrada e esquecesse onde estava. Esse curta é muito divertido. Não chega a ser uma ideia original, mas a realização é ótima, o elenco Lieser Touma, Siomara Schroder e Cinira Fiuzaé excelente. Um casal está confortavelmente em casa como vocês veem na foto e recebem uma ligação de um telemarketing. Resolvem dar O Troco, inclusive nós acompanhamos o tempo que enrolam a atendente por um relógio e é o tempo que dura o curta, 19´..Até musiquinha de espera colocam, e é um Disco de Vinil. Adorei a música, até anotei o nome: Tô a Toa de Franco Alves. Adorei que em um momento eles dançam enquanto a moça do telemarketing aguarda. Casal divertido! Tenho gostado da originalidade dos curtas de colocar músicas próprias, às vezes compostas especialmente para os curtas e com uma originalidade musical que gostaria que fossem para os longas. Foi divertido ver o público aumentando durante o curta e mais divertido ainda ouvir as risadas, que traziam mais público. O local de exibição é depois das catracas, a exibição é gratuita. O curta pode ser visto no Portal do Curta.


Beijos,

Pedrita

sexta-feira, 22 de julho de 2011

O Agente Britânico

Terminei de ler O Agente Britânico (1928) de William Somerset Maugham da Editora Globo. Comprei esse livro em um sebo. Eu gosto desse autor. Esse nosso protagonista é um espião. Ele tem várias missões, mas acompanhamos mais as conversas que as investigações. Ele precisa buscar uma informação e repassa, não sabemos o motivo. A orelha do livro informa que o livro é baseado na própria experiência do autor que foi agente de informações na Primeira Guerra Mundial.


Primeira frase de O Agente Britânico de William Somerset Maugham

“Foi somente nos primeiros dias de setembro que Ashenden, escritor inglês, surpreendido no estrangeiro pela declaração de guerra, conseguiu voltar à Inglaterra.”

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 19 de julho de 2011

Laços

Assisti ao curta Laços (2008) de Flavia Lacerda no Canal Brasil. De vez em quando eu consigo pegar um curta do começo na Maratona Curta na Tela. Como não gosto de ver filmes picados, se não pego no começo, nem assisto. Esse inclusive já tinha me deparado mas já estava começado. Agora consegui ver inteiro. É um delicado curta. Laços foi vencedor do concurso internacional “Project Direct” do Youtube, e como prêmio, a diretora ganhou US$ 5.000 e participou do Festival de Sundance em 2008. O roteiro é de Adriana Falcão. A atriz é a filha Clarice Falcão, eu gosto muito dessa atriz, de sua presença cênica e expressividade. O ator é  Célio Porto. Outra do elenco é Jô Abdu. A canção Australia, é de Clarice Falcão, que também a interpreta, o arranjo é de Ricco Viana.


Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Voz e Violão - Canções Brasileiras

Assisti ao recital Voz e Violão - Canções Brasileiras com a soprano Adélia Issa e o violonista Edelton Gloeden na Biblioteca Mário de Andrade. Estava com saudades desse espaço. O recital foi em um dia da semana no horário do almoço, gosto de programações nesse horário que atraem as pessoas da região que saem para almoçar e podem ouvir uma boa música. Eu adoro esse repertório que traz composições de grandes e belos poemas. E gostei muito de conhecer algumas canções. Na plateia estava o compositor Edmundo Villani-Côrtes, aquele que ganhou essa semana o Prêmio Carlos Gomes e comentei aqui. O duo interpretou duas belíssimas canções dele: Rua Aurora com texto do Mário de Andrade e Imaginária Serenata com poema da Cecília Meirelles do Romanceiro da Inconfidência. que li em 2009, e comentei aqui. O compostior ficou tão emocionado que ao final comentou: "-Incrível! Como a Adélia Issa canta." Conheci mais uma obra do Gilberto Mendes, o Poeminha poemeto poemeu poesseu poessua da flor, inspirado no poema de Décio Pignatari. Nesse a Adélia Issa fez uma encenação teatral. Ela inclusive explicou que o recital trazia obras de vários períodos e influências e que cada um era interpretado conforme o estilo da época. Eu sempre me divirto com as canções de Ernst Mahle que o duo interpreta, Queixa da Moça Arrependida com poema do Ribeiro Couto e Natal com poema de Vinícius de Moraes. Sempre me emociono com a Canção do Amor, música de Heitor Villa-Lobos e poema de Dora Vasconcelos. Em alguns momentos Edelton Gloeden tocou maravilhosamente violão-solo. Ele interpretou Estudo nº 11 de Villa-Lobos, Prelúdios para Violão de César Guerra-Peixe e Estudo nº 9 de Francisco Mignone. O duo interpretou ainda a canção feita especialmente para eles,  Oriki de Erinlé  de Ordep Serra. Outras canções do recital foram: Mãe d´água de César Guerra Peixe, O Impossível Carinho de Francisco Mignone sob poema de Manuel Bandeira e a Cantinela de Villa-Lobos. Foi um belíssimo recital e gratuito! Esse recital está inserido em um projeto, que por 5 meses, uma vez por mês, terá um recital do duo no horário de almoço, gratuito e com programas temáticos.  


Beijos,

Pedrita