sábado, 31 de março de 2018

Sartoris de William Faulkner

Terminei de ler Sartoris (1929) de William Faulkner da Cosac Naify. Quando a editora disse que ia acabar vários livros entraram em promoções de 50% ou mais. Esse foi um dos que comprei na época. É uma belíssima edição. Tem uma capa brilhante que pode ser retirada e depois um livro de capa dura. Amo esse autor, mas esse está longe de ser o meu preferido.

Obra Cavalo e Carruagem passando em Farmhouse (1920) de Charles Ephraim Burchfield

Eu não me identifiquei com os protagonistas. Os homens da família Sartoris eram inconsequentes, egoístas e egocêntricos. Bayard, o mais jovem, ama carros e bebidas e o livro passa páginas e páginas com manobras de carros e bebidas em bares. O avô Bayard Velho está doente. Os negros parecem móveis, são ignorados. Sim, Faulkner é genial para descrever a inutilidade humana, a decadência, e o racismo, mas não me agradou a leitura.

Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 29 de março de 2018

A Espera

Assisti A Espera (2015) de Piero Messina no TelecinePlay. Gosto muito da Juliette Binoche mas relutava em ver pela sinopse. É um belo e delicado filme, mas é bem triste.

Começa com uma cerimônia fúnebre em uma igreja. A personagem da Binoche está acabada ao lado de um caixão. Segue para a casa dela. É um casarão belíssimo e um empregado cobre os espelhos. No dia seguinte todos de preto vão a casa. Uma moça telefona dizendo estar na cidade para se encontrar com o filho dessa mulher. A moça chega, mas a mulher não a recebe, o empregado que a hospeda, mas não quer contar nada.

Várias vezes parece que essa mulher ia contar a verdade. No dia que a moça chega ela parece tentar, mas diz que foi seu irmão que morreu e por isso  não conseguiu receber a moça. Eu fico imaginando a dificuldade que deve ser dizer que um filho morreu, falar do filho no passado. A moça deixa vários recados no celular do rapaz, perguntando porque ele não a atende, mas vai ficando na casa e as duas vão se aproximando. Linda a namorada do filho interpretada pela Lou de Laâge. O filme é praticamente com as duas. O empregado é interpretado por Giorgio Colangeli e a irmã  por Corina Locastro.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 27 de março de 2018

Meu Malvado Favorito 3

Assisti Meu Malvado Favorito 3 (2017) de Kyle Balda, Pierre Coffin e Eric Guillon no Telecine Premium. Coloquei no dia da Super Estreia pra gravar já que animações quando vão para o Now estão dublados sem a possibilidade de som original. Até vou xeretar dublado depois mas eu queria mesmo era assistir no som original.

Eu adoro essa turminha. Nesse Gru está casado, muito fofo sua esposa tentando ser mãe das meninas, ela não leva muito jeito.

O casal perde o emprego. Os Minions resolvem ir embora, então as histórias correm em paralelo. As aventuras dos Minions e a do Gru que descobre que tem um irmão gêmeo e vai conhecê-lo. Adorei os números musicais dos Minions, muito criativos.

Muito engraçado o vilão. Ele tinha sido um ídolo da TV na infância, mas cai no ostracismo. Então ele planeja um retorno triunfal com vilanias. Toda a trilha sonora dele é da infância, muito divertido!

Eu juro que eu achei que era um Unicórnio. Agnes ouve dizer que tem unicórnios na floresta e acha um. Só bem pra frente que descobri que era um cabrito. Amei! Eu mesma embarquei na farsa.

Beijos,
Pedrita

domingo, 25 de março de 2018

Abertura da Temporada 2018 do Centro de Música Brasileira

Assisti ao recital de abertura da Temporada 2018 do Centro de Música Brasileira no Centro Britânico Brasileiro. Primeiro tocou o Duo Mosaico, voz e violão, com os ótimos Ana Carolina Sacco e Bruno Madeira e que repertório lindo, com vários compositores que adoro, Claudio Santoro, Ronaldo Miranda, Ernest Mahler, Osvaldo Lacerda e Edino Krieger. Amei Vácuo com texto de Guilherme de Almeida. Canção do Violeiro com texto de Castro Alves. Sou fã há anos da linda Cantares.

Crédito da foto: Denis Destri

 Programa Duo Mosaico:

Cláudio Santoro: Acalanto da Rosa (1958) – texto de Vinícius de Moraes

Osvaldo Lacerda: As Dádivas (1968) texto de Guilherme de Almeida
Vácuo (1968) texto de Guilherme de Almeida
Saudade (1968) texto de vários autores

Edino Krieger - Balada do Desesperado (1954) texto de Henry Murger
Canção do Violeiro (1956) texto de Castro Alves

Ernst Mahle :Quadras ao Gosto Popular (1981) texto de Fernando Pessoa
Leilão de Jardim (1971) texto de Cecilia Meireles
Epígrafe (1967) texto de Guilherme de Almeida
Queixa da Moça Arrependida (1967) texto de Ribeiro Couto

Ronaldo Miranda - Cantares (1969) texto de Walter Mariani

Depois se apresentou o Duo Flutuart, flauta e piano, Paula Pascheto e Deise Hattum. Gosto muito de flauta. As duas fizeram homenagem a Chiquinha Gonzaga, e entre as músicas contaram um pouco da história dessa grande compositora.

Crédito da foto: Letícia Lima

Obras de Chiquinha Gonzaga

I - A Feminista 
1. Walkyria - a corte na roça
2. Carioca
3. Filha da noite
4. Aguará - garça vermelha
5. Annita

II - Chiquinha e Callado
1. Tapuia
2. Tupã
3. Só na flauta - tango chôro
4. Só no chôro 
5. Caobimpará - mar azul

III - Abolicionista
1. Yara - coração de fogo
2. Candomblé
3. Tambiquererê
4. Cananéia
5. Tamoio
Os dois duos homenagearam o fundador do Centro de Música Brasileira, o compositor Osvaldo Lacerda que teria feito 91 anos um dia antes do recital. O Duo Flutuart interpretou a linda Poemeto.

As duas estavam com lindos vestidos floridos.

O Duo Mosaico ainda homenageou Edino Krieger que fez 90 anos este mês.
Foi um belíssimo recital gratuito!

Beijos,
Pedrita