Assisti ao recital dos argentinos Graciela Alperyn (mezzo-soprano) e Luís Lima (tenor) do Projeto Grandes Vozes no Theatro São Pedro. O pianista foi o brasileiro Ricardo Ballestero. Esses dois renomados cantores fizeram um recital com muita emoção e entrega. Fiquei impressionada com o recital. No repertório eles interpretaram de Liszt, Oh quand je dors, de Verdi, I Lombard, de Puccini, Fanciulla del West, de Massenet Wether, Va! Laisse Couler mes larmes. Trechos das óperas Sansão e Dalila de Verdi, O Guarani de Carlos Gomes, de Gounod, Romeu e Julieta. Na segunda parte eles cantaram vários trechos de Carmen de Bizet. Foi memorável! E melhor ainda, o recital foi gratuito!
Assisti Presságio (1999) de Alex Proyas no Telecine Premium. Eu tinha curiosidade de ver esse filme, vocês sabem que eu gosto de filmes de fantasminhas, o 007 falou que é fraquinho mas assistível. O começo até estava interessante, mas levei um susto quando descobri que o filme é de catástrofes, não de fantasminhas. Eu tinha avisado minha mãe porque ela também gosta de filme de fantasminhas. Ela, como eu, ficou até o final pra ver o que ia acontecer, e como eu ficou inconformada com um filme tão ruim e um final mais babaca ainda. Péssimo! Ela falou que estranhou como o Nicolas Cage estava mal no filme, vai ver que ele viu a fria que se meteu e teve vergonha de contracenar nessa porcaria.
Terminei de ler Confissões de Um Comedor de Ópio (1822) de Thomas De Quincey. Minha irmã que me emprestou esse livro e é exatamente dessa coleção da L&PM. Na primeira parte o autor relata o período que fugiu da escola e viveu peregrinando e passando muita necessidade. A segunda parte ele relata o consumo do ópio e suas consequências. A todo momento ele diz que vai relatar em detalhes o consumo mas nunca o faz realmente. Não chega a ser um livro delirante, nem exageradamente lógico, mas um relato interessante de um olhar quase clínico a suas escolhas e umas pinceladas de suas consequências.
Primeira frase de Confissões de um comedor de ópio de Thomas de Quincey
“Apresento-me aqui, caro leitor, o relato de uma época notável de minha vida: do modo como me apliquei a ela, confio em que será não apenas interessante, mas, num grau considerável, útil e instrutivo.“
Assisti Bastardos Inglórios (2009) de Quentin Tarantino no Telecine Premium. Eu queria muito ver esse filme, adoro esse diretor. Quentin Tarantino realiza o sonho de muitos nesse filme, a vingança aos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Um filme inteligente entrando em um tema já tão explorado e ele consegue ser original. Os Bastardos Inglórios são soldados, na maioria judeus, que escaparam depois de sofrerem a violência nazista e voltam para se vingar. Poderiam ser heróis, mas Tarantino os cria mais patéticos que talentosos.
Quem realmente é mais ardilosa é uma mulher, que diferente dos Bastardos Inglórios, trabalha só com mais um único cúmplice, o que ajuda no seu plano. Com pano de fundo na Segunda Guerra Mundial, muita imaginação e ação, Tarantino cria um filme inteligente, ágil e sarcástico, como é a sua obra. E claro, com bastante violência. Brad Pitt está excelente como o chefe dos Bastardos Inglórios. Entre os atores mais conhecidos estão a bela Diane Kruger e o ótimo Daniel Brühl.
No restante do elenco, a maioria é bem pouco conhecida, o que dá a mágica do filme. O excelente Christoph Waltz em um implacável e talentoso nazista que lhe rendeu merecidamente o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. A bela dona do cinema é interpretada pela Mélanie Laurent. Outros são: Eli Roth, Michael Fassbender, Jackie Ido, Julie Dreyfus e August Diehl, .