terça-feira, 4 de junho de 2019

Querida Mamãe

Assisti Querida Mamãe (2017) de Jeremias Moreira Filho no Canal Brasil. Apesar das críticas ruins, eu queria ver esse filme por essa dupla: Letícia Sabatella e Selma Egrei. O roteiro é de uma peça de Maria Adelaide Amaral. É um bom filme que fala de uma família disfuncional que vive se agredindo verbalmente e se depreciando.

O texto destoa nos dias de hoje. A mãe é uma mulher independente, viúva, professora, que esconde uma doença da família, até mesmo da profissional que trabalha na casa dela, muito estranho que tenha um discurso tão retrógrado sobre casamento e homossexualidade. A filha é uma médica, todos mandam nela. Tem um casamento péssimo, o marido é muito agressivo com ela. É bem estranho que a filha queira ficar com o pai. O pai era agressivo com todo mundo, inclusive no trabalho, difícil que a filha preferisse ficar com ele e muito destoante também o preconceito da filha. Que ficasse um pouco rebelde, dormisse na casa do pai para afrontar a mãe, mas bem surreal querer morar com o pai. O pai é interpretado por Marat Descartes. A funcionária da casa por Graça Andrade.
A médica é incapaz de lutar pelo que quer. Todo mundo faz dela o que quer. Eu achei que finalmente ela tinha encontrado um amor saudável, mas a parceira é igualmente agressora. Na hora que a médica mais precisa de apoio, a parceira desaparece. Pelo jeito só queria o bem bom da relação. Quando a relação começa a tomar contornos mais sérios ela desaparece da vida da outra. Mui amiga. Ela é interpretada por Cláudia Missura. O médico é interpretado por Genézio de Barros. Uma graça a menina que faz a filha interpretada por Bruna Carvalho.

Beijos,
Pedrita

8 comentários:

  1. Olá Pedrita
    Sabe que não achei o texto datado não?
    Achei até bastante contemporâneo.
    Adolescentes são relativamente problemáticos e, com raras exceções, não aceitam bem a separação dos pais em um primeiro momento nem novos relacionamentos.
    A personagem da Selma Egrei era cheia de camadas, parecia preferir uma das filha, mas na hora da internação ela quis ouvir a opinião da Letícia Sabatella. Achei fofinhooo ela fazer o jantar para a namorada e ficar com a filha esperando. O diálogo na escada tb foi sensacional.
    Raiva mesmo deu da personagem da Cláudia Missura :(
    Também não dava pra esperar muita coisa com uma abordagem daquelas.
    Parece surreal alguém fazer um tratamento e ninguém saber, mas tive um amigo que fez exatamente assim.
    Delicada, linda e sensível a relação de avó/neta e tb da assistente da casa, a personagem da Graça Andrade.
    Bjs Luli
    https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br

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    1. luli, achei muito incoerente a mãe, professora, independente com pensamento tão retrógrado. o mesmo pra neta. tb me deu raiva da personagem da missura.

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  2. Pelo texto eu achei a historia mais possível do que surreal. A gente tem na mente um modelo de como pensamos que as pessoas têm que ser, mas elas são bem diferentes na vida real.

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  3. Eu também assisti, aprendi a gostar de filmes brasileiros contigo.
    Existem muitas mães duronas, ma por dentro os corações são moles.
    O gênero é bom, antes eu não gostava de dramas.

    Beijinhos ♥

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    1. andréa, com incentivos qq país faz bons viagens e de assuntos variados. então é só escolher os temas que agradam. eu não gosto muito de melodrama e esse me incomoda um pouco nesse aspecto.

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