Começa com o rapaz com a mãe sequestradora. Ele tem uma irmã menor. São de classe média baixa, a mãe prepara o café, ele segue para a escola pública de bicicleta, está no despertar da sexualidade e na fase da experimentação. Os três são muito unidos. Fatos estranhos começam a acontecer até que a mãe e filho vão a delegacia. A mãe não falou nada ao filho. Lá a justiça exige um teste de DNA e eles tiram sangue na hora por ordem da justiça. E pronto, ele não é filho dela. Como na vida real, o filho não reconhece a mãe biológica e fica ao lado da sequestradora. A mãe sequestradora é presa. Depois descobrem que a irmã do rapaz também foi roubada. Com a sequestradora presa, o destino dos dois adolescentes precisa ser resolvido.
Ele vai viver com os pais biológicos e a menina com os pais biológicos dela. A separação dos irmãos dói. É difícil a relação do rapaz com os pais biológicos. Eles estão eufóricos, sempre sonharam encontrar o rapaz, vesti-lo, educá-lo, mas ele já um rapaz e muito diferente do que eles esperavam. Os pais biológicos tem uma situação financeira confortável, outro filho menor, são conservadores, se incomodam com o lado livre e rebelde do filho perdido.
Na rebeldia o filho adotivo do filme da Anna Muylaert é diferente do Pedrinho. Mãe Só Há Uma acaba após um confronto em um boliche. Impressionante o desempenho do Naomi Nero que faz o filho sequestrado. Gosto muito da atriz que faz a tia Luciana Paes, tia que não é tia, mas sim uma prima distante. O pai é interpretado por Matheus Nachtergaele, As mães são interpretadas pela mesma atriz, Dani Nefussi. A irmã que também foi sequestrada por Laís Dias. O irmão biológico por Daniel Botelho. Mãe Só Há Uma ganhou Prêmio Teddy no Festival de Berlim.
Pedro hoje é advogado, casado e com filhos. Ele ainda visita a sequestradora. A história da irmã roubada é diferente do filme. No filme ela é mais jovem e vai viver com os pais biológicos. Na vida real ela é mais velha, quando descobriu que também tinha sido sequestrada, já é adulta, então nunca reconhece os pais biológicos, fica morando com a sequestradora que é solta após uns 5 anos de cadeia. Pedro vai visitar a mãe sequestradora. Eu fico imaginando o que o Pedro diz aos filhos sobre a sequestradora, já que ainda mantém contato. Difícil compreender que um pai consiga amar a sequestradora sabendo a dor que é perder um filho. Relações complexas. A sequestradora destruiu três famílias, inclusive a fake que ela mesma criou.
Beijos,
Pedrita
Ainda não assisti. Tô aqui no Google pesquisando mais sobre eles.
ResponderExcluirbruxa, é muito bom. muito bem realizado.
ExcluirParece aquela hist´ria do rapaz sequestrado ainda criança e que depois o caso foi desvendado. Roteiro bom, vou ficar ligada, talvez eu pegue uma reprise.
ResponderExcluirruby, é livremente inspirada nessa história mesmo.
ExcluirComo é difícil perder um filho.
ResponderExcluirliliane, deve ser insuportável.
ExcluirOlha ainda não conhecia esse filme, mas acompanhei o caso Pedrinho. Deve ser muito bom, como sempre ótima dica!
ResponderExcluirBoa quarta-feira!
Beijos!
http://produtosacabados1.blogspot.com.br
mariana, esse filme vem sendo muito elogiado nos festivais internacionais. tem saído muitas matérias no brasil sobre ele.
ExcluirOi, Pedrita,
ResponderExcluirEu tive uma ligação especial com o caso Pedrinho, porque ele nasceu poucos dias depois de minha primeira filha e num hospital bem próximo ao que eu dei à luz. Quando eu via as matérias sobre o caso na TV ou outras mídias ficava com o coração pesado, pensando que poderia ter acontecido comigo, rsrs. Este caso foi realmente incrível, vou querer ver este filme!
Beijo
marly, nossa, deve ter mexido muito com vc. eu fiquei bem chocada. o q me chocava muito na época foi o fato do menino gostar da sequestradora e rejeitar a mãe biológica. pesa muito essa história. e a da irmã achei até pior pq ela ignora a mãe biológica.
ExcluirDeve ser ótimo esse filme.
ResponderExcluirbig beijos
lulu, é bom sim.
ExcluirPedrita,
ResponderExcluirEu como mãe não imagino a dor de outra mãe tendo o seu filho
sequestrado e quando o encontra ser rejeitada deve ser ainda pior. Esse tipo de sequestrador abala e destrói muitas famílias. Quando passar novamente no Canal Brasil vou tentar assisti-lo.
Bjos
andréa, muito assustador. a família acha que o filho vai abraçar os pais biológicos. é terrível descobrir q o filho prefere a sequestradora. dois roubos.
ExcluirOláááá Pedrita
ResponderExcluirNão conhecia o filme, mas lembro do caso Pedrinho.
Acho de uma tristeza sem fim, algo desumano, muito cruel.
Não consigo imaginar a dor da verdadeira família, ao ver o filho continuar tendo contato com a sequestradora.
Até entendo o rapaz visitar a criminosa, porque ele também foi uma vítima e seriam necessários muitos anos de terapia familiar.
Mas essa criminosa não tem amor, posso ser muito radical, mas penso que quem conhece o significado da palavra amor jamais roubaria o filho de alguém só de pensar na dor dessa pessoa.
Ela roubou uma criança e como vc disse roubou a vida de tantas pessoas, inclusive a da família fake dela própria.
Quero assistir!
Bjs Luli
Café com Leitura na Rede
luli, esse filme chamou muito a atenção nos festivais internacionais. o caso pedrinho foi assustador, mas o desfecho não positivo não foi nada animador tb. tudo muito dolorido. é loucura demais.
Excluir