terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Lazzaro Felice

Assisti Lazzaro Felice (2018) de Alice Rohrwacher na Netflix. Eu tinha visto muitos elogios nas redes sociais, mal estreou e já vem com a frase "aclamado pela crítica", então foi o primeiro que pensei em ver na Netflix. E é realmente incrível! Que filme!

Lazzaro Felice é um simplório rapaz que vive com a família e inúmeros outros explorados em uma fazenda de uma marquesa. Entre os mais jovens do grupo é explorado também pelos que são explorados, nem cama tem. Lazzaro Felice é interpretado por Adriano Tardiolo.

É tanta gente amontoada. A marquesa usa aquele sistema onde tudo o que os meeiros compram é pago e eles ficam eternamente devendo. Um casal quer ir embora, mas o capataz diz que só com a autorização da marquesa e eles desistem. Até porque ele ameaça retaliar a fuga nos parentes. A amiga de Lazzaro pequena é interpretada por Agnese Graziani e depois pela irmã da diretora Alba Rochrwacher.

A marquesa é interpretada por Nicoletta Braschi. O capataz por Natalino Balasso. O filho jovem por Luca Chikovani e adulto por Tomaso Ragno. No futuro aparece ainda o ator Sergí Lopez. Em determinada parte do filme, fica bem surreal, o tempo passa, menos para Lazzaro Felice. A exploração acaba, os meeiros são libertados, os exploradores punidos, mas só o banco fica com o dinheiro. Há promessas dos explorados serem indenizados, mas só o banco fica com o dinheiro. Irônico, triste, belo filme!

Beijos,
Pedrita

12 comentários:

  1. Fiquei curiosa em ver esse filme.
    Aproveito para lhe desejar um feliz natal e ótimo Ano Novo.
    Big Beijos
    www.luluonthesky.com

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  2. O triste é a gente saber que este sistema de escravidão ou semi escravidão rural, ainda vigora em muitas fazendas e em outras situações em que se empregam pessoas incapazes de se defenderem.

    Beijo

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    1. marly, exatamente, pq muitas vezes é camuflado. soube q agora as confecções em sp em regimes escravos estão com haitianos. antes eram colombianos e bolivianos.

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  3. Pedrita,
    Desejo que tenha tido um Natal muito feliz, e que 2019 lhe traga muitas alegrias, bons programas e muitas realizações. Beijos. Heloisa

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  4. Olá, querida Pedrita!
    Infelizmente ainda existe esse tipo de escravidão em muitas fazendas e tbm em outros setores.
    O filme é interessante, pela resenha deu vontade de assisti-lo.

    Feliz 2019, sucesso, paz, saúde e tudo de melhor pra ti!
    Super beijo
    Andréa

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  5. É um bonito conto contemporâneo que prova o homem é o lobo de si mesmo.
    Aqui o que faz com que a maldade se surpreenda é a bondade, felicidade é inocência de Lazzaro.
    Surpreendente como a fotografia está inserida no contexto.
    Bjs Luli

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    1. luli, realmente, parece não ter saída. e lazzaro muda os trambiques da família. sem dizer nada a familia não consegue mais dar golpe nas pessoas depois q ele chega. a inocência incomoda.

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