terça-feira, 25 de julho de 2017

The Walking Dead - 5ª Temporada

Assisti The Walking Dead - 5ª Temporada (2014) de Frank Darabont no Now. Eu comecei a ver seguidamente, mas de repente comecei a parar e fiquei meses sem voltar a ver. A Patry do Marion e Sua Vida comentou que a série devia ter acabado nessa temporada. Pode ser. Mas como ela eu vou querer continuar a vendo para saber o que acontece com os personagens.

Essa temporada começa em Terminus. Eles seguiram os avisos e lá descobrem que é um falso abrigo. Um lugar medonho. Conseguem fugir. Ficam um tempo em uma igreja com um padre abominável e covarde. Descobrem barbaridades de um grupo próximo. São encontrados por rapazes que dizem que uma comunidade precisa deles.

Eles estão ressabiados, já viram várias comunidades lideradas por lunáticos. A série mostra que os seres humanos, retirados de suas bases de sobrevivência ficam muito perigosos. Mas essa sociedade é mais equilibrada. A líder conta que criaram aquele condomínio para se protegerem de tragédias futuras. Tudo é bem organizado, há placas solares que fornecem energias, casas confortáveis. Continuo estranhando as pequenas hortas e plantações. De tão minúsculas não mantém nem uma família de quatro pessoas, que dirá um condomínio. E eles continuam fissurados por latinhas e mais incrível ainda, as acham nas buscas e com validade e qualidade depois de tanto tempo. Patry também acha estranho que os carros tenham sempre combustível e eu que as armas tenham sempre munição. Nada mais é produzido, tudo o que resta só é extraído. E não ligam para árvores frutíferas. Não as plantam, nunca as encontram. Esse autor do roteiro não tem a mínima noção de agricultura.

Eles gostam dos confortos, banho quente, podem fazer a barba, cortar o cabelo, roupas limpas. É interessante o silêncio deles. Eles gostam mas estão sempre desconfiados. Rick (Andrew Lincoln) e Michone (Danai Gurira) são designados policiais. É interessante as discussões que surgem nessa comunidade. Esse grupo logo que tudo começou se isolou ali. Eles não tem a mínima noção da dimensão de tudo o que aconteceu e dos perigos. Eles ainda acham que o maior perigo são os zumbis. Não tem noção de como a sociedade se tornou perigosa.

Também o grupo tende a jogar os problemas pra baixo do tapete.  A líder entrevista todos gravando até aceitá-los na comunidade. E quando há problemas ouve todos gravando também. É bem interessante quando essa temporada começa a chegar ao final e descobrimos que o grupo do Rick não estava muito confortável nessa comunidade que fingia ser um conto de fadas. Muito interessante quando a Carol (Melissa McBride) diz que conta histórias pra eles como se fossem crianças. E é isso, parece que esse grupo mais brinca de casinha do que enfrenta com maturidade os seus conflitos. A líder do grupo é interpretada por Tovah Feldshuh e seu marido por Steve Coulter. Interessante que essa líder acredita mais no padre que veio com o grupo que com o grupo. Ela não percebe os desajustes do padre, total alienada e conservadora. Nesse grupo ainda aparece Alexandra Breckenridge.

Carl (Chandeler Rigs) está com um cabelão pavoroso. Achei que ele ia se inspirar no pai e ao menos ter um cabelo que ficasse melhor, mas não, continua com aquele cabelo sem corte, cumprido, com chapéu, sempre suado e cabelo melado. Carl parece ser o que mais se adapta a comunidade. Há tempos ele não se relacionava com pessoas da idade dele. Ele se identifica bem com o grupo adolescente da comunidade.
As postagens de The Walking Dead estão aqui.


Beijos, 
Pedrita

16 comentários:

  1. As duas temporadas seguintes são irregulares. Com início e final eletrizantes e episódios arrastados entre eles.

    Muita coisa poderia ter sido cortada e a trama condensada em uma temporada apenas.

    A próxima (8º) promete ser bem mais agitada, porém o problema é que os produtores prometem levar a série até a temporada 12. Não sei se terá tanta história com qualidade para manter o interesse do público até lá.

    Bjos

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    1. hugo, comecei a ver a 6. vamos ver o que vou achar. realmente difícil saber o que vão fazer já q pensam em esticar até a 12. haja zumbi.

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  2. Pedrita, eu acho que esta temporada foi a última realmente boa. Eu realmente ando desgostosa do seriado, sétima temporada foi bem sofrida de assistir. Vou continuar pq a Michone ainda está no seriado, senão já tinha largado. Sei lá, se perderam. O apocalipse zumbi já dura um bom tempo e muita coisa industrializada ainda persiste. Não faz sentindo. Beijos

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    1. patry, comecei a ver a 6. já sei de alguns spoilers e já sofro por antecipação. não entendo ainda terem latinhas com validade. o roteirista só sabe comprar comida pronta. não sabe que comida se planta.

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  3. Conheço muita gente que vê, eu não acompanho.
    big beijos

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    1. lulu, minhas amigas me indicaram e eu gosto bastante.

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  4. Gosto dessa série, mas já me perdi toda. Teria que assistir desde o início.

    Beijos,
    Pri
    www.vintagepri.com.br

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    1. pri, eu comecei a ver quando várias temporadas já tinham passado então tá fresquinho.

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  5. Olá, Pedrita!
    Tenho um amigo que é viciado nesse tipo de série, eu aina não assisti. Outro dia a gente estava conversando sobre esta série.

    Beijinhos

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    1. andréa, eu achei engraçado que a patry me indicou, ela não gosta de filmes violentos. mas é muito bom. tem ótimo roteiro.

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  6. Olá Pedrita
    Acho que eu também já me perdi nas temporadas e fiquei chocada em saber que vai até a 12ª :/
    Achei injustificável o Tyreese que "passava o rodo" ser mordido por uma criança, mas talvez seja poético e faz com que o personagem da irmã apareça mais.
    O Noah achei desnecessário, já que a Beth tinha se sacrificado por ele (em vão).
    Interessante constatar que a Carol deixou de ser vítima (há muito tempo rsrs)
    Bjs Luli
    Café com Leitura na Rede

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    1. luli, ele ficou muito perturbado depois de tudo e perdeu a proteção. realmente a carol não é mais vítima. eu gosto dos debates filosóficos e na comunidade foram vários. a ideia de proteção por um muro sendo que as pessoas q vivem lá tb são imperfeitas.,

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  7. Este tema não faz o meu gênero, embora a resenha registre pontos que parecem mesmo interessantes. Já o meu marido é fã dessa série e até tem uma placa que diz para não alimentar os zumbis, rsrs.

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    1. marly, eu gosto, mas achei que ia ser mais tosco. acaba falando muito de cidadania e principalmente o que a falta dela faz a humanidade quando perde o mínimo para um equilíbrio social. para nós que vivemos em tanta precariedade parece muito pertinente. amei a placa hahahahhahaha. até pq os zumbis comem gente hahahahahahhaa

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  8. Vi as 2 primeiras e já meia irregular.
    Não entendi nada.
    Mas falam tão bem da série que o problema é meu, eu sei.

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    1. liliane, a parte dos zumbis é meio pesada realmente. mas os diálogos são muito bons.

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