domingo, 9 de agosto de 2020

On the Basis of Sex


Assisti On the Basis of Sex (2018) de Mimi Leder na HBO Go. Eu queria muito ver esse filme! É sobre a juíza e advogada Ruth Bader Ginsburg. Na década de 50 ela estudou em Harvard e na Columbia. Estava entre as primeiras mulheres a poder estudar direito em Harvard. Mantive o nome original, porque essa frase estava na constituição americana, tudo o que se referia a homens e mulheres dizia na base do sexo, foi a Dra. Ruth que passou a usar a palavra gênero. No Brasil o título está como Suprema. Felicity Jones interpretou muito bem a juíza Ruth.

O filme mostra as dificuldades da advogada. Quando ela estudava em Harvard, seu marido (Armie Harmeer) teve câncer e foi desenganado, eles tinham uma bebê pequena. Ela ia nas aulas dele e nas dela pra ajudá-lo a não perder o curso. Ele também tornou-se um importante advogado. Quando ela se forma com destaque, nenhum escritório quer dar emprego, alguns tem a indecência de dizer pra ela se inscrever para a vaga de secretária. Ela arruma um emprego como professora de direito e acaba se conformando.

Interessante que é a filha (Cailee Spaeny) aos 15 anos que desperta a mãe da comodidade que se colocou. A mãe discute com a filha que não é ético forjar uma autorização da mãe para faltar as aulas. E a filha fala que foi porque seguiu para uma manifestação. E critica a mãe por ter se conformado em ser professora. A mãe resolve então aceitar um caso onde um homem passa a ser condenado porque deduziu imposto por ter contratado um cuidador para a sua mãe. A dedução do imposto só poderia ser feito por uma mulher que cuidasse de um idoso. Kathy Bates faz uma participação. Alguns outros do elenco são: Justin Theorox, Chris Mulkey e Sam Waterson.

Após ganhar esse causa, Dra. Ruth passa a ser a principal advogada de questões de gênero e depois torna-se juíza. Eu estranhei que o filme mostra muito pouco os casos de sucesso da Dra. Ruth. Assim que ela ganha a causa do primeiro cliente, o filme mostra a juíza e em letras na tela conta o que acontece depois. Talvez uma edição para caber mais ela em vários processos, mesmo que em edições curtas até ser juíza. Ficou muito no período de fracasso da advogada. Nunca entendi também porque a advogada não corrigia as pessoas que nunca a chamavam de doutora ou advogada, sempre de professora. Até mesmo no tribunal. 

Como a Dra. Ruth Bader Ginsburg, a atriz também é miúda e era muito criticada, até ridicularizada por sua pequena estatura.

Beijos,
Pedrita

8 comentários:

  1. Filmes baseados em histórias reais, sempre me atraem. Pela sua sinopse, deve ser muito interessante.
    Beijo.

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  2. É por isso que eu digo que só não enxegam as questões historicamente ligadas à subjugação das mulheres, as pessoas muito pouco perceptivas ou de má fé. O Patriarcalismo (que é o pai do machismo e da opressão) nunca foi um sistema inocente e favorável à mulheres, pelo contrário. Então as conquistas femininas sempre têm resultado de lutas e confrontações. A luta se chama feminismo! Ah, em tempo: eu li -acho que em 2018 - num jornal, que a atriz Elizabeth McGovern disse numa entrevista à TV que não gostaria de ter vivido, na vida real, nas mesmas circunstâncias da personagem dela em Downton Abbey (Cora Crawley). E explicou que Cora Crawley - que vivia num luxo de realeza, em Downton Abbey - não tinha nenhuma autonomia, nem mesmo sobre o próprio patrimônio.

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    1. marly, é confortável não enxergar ou negar. nossa, eu tb não queria ter vivido no passado. se já é difícil agora, imagine antes.

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  3. OI Pedrita, as suas dicas de filmes são muito boas. Eu adoro filmes baseados em casos reais e acabei de verificar e eu tenho HBO. Vou assistir a esse.
    beijos
    Chris


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    1. chris, tb gosto de conhecer histórias. ah, bom saber, eu vejo mais ou menos a hbo.

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