domingo, 16 de novembro de 2025

A Casa de Dinamite

Assisti A Casa de Dinamite (2025) de Kathryn Bigelow na Netflix. Eu ouvi muito burburinho sobre esse filme, resolvi ver. Amei! O mais interessante é que fui olhar algumas críticas e teve quem amou como eu e quem odiou, quase na mesma proporção.

Eu gosto demais da Rebecca Fegursson, ela é a protagonista da primeira parte. Começa ela chegando ao trabalho na Casa Branca. Impressionante todos os sistemas de segurança. Claro, passam os objetos por detectores de metais como os de aeroporto. depois cada um coloca o celular em um dispositivo com chave, só aí entram no local de segurança máxima. É protocolo que não acaba mais. O filme passa três vezes o mesmo momento, com destaque para cada protagonista diferente. Então o primeiro é na Casa Branca, depois com o secretário de Jared Harris e no último com o presidente. O sistema vê um arremesso, tentam interceptar duas vezes sem sucesso e começa a contagem regressiva para o ataque atômico acontecer em Chicago. Começa a contagem quando chega em zero, começa o filme do mesmo ponto do começo desse bloco, mas com outro protagonista.
Nessa parte, um homem tem que substituir outro de surpresa na ligação com os líderes militares. Ele faz tudo correndo. Ele é Gabriel Basso. Em um desses blocos uma mulher está de folga e é absurdo o que ela está fazendo com o filho. Ela está em uma plateia vendo uma simulação encenada de uma guerra do passado, com canhões, baionetas. Imagine, um passeio com crianças para ver gente atirando em gente, mesmo que seja uma peça e os atores fingem que morrem. O filme tem vários momentos estranhos assim. Achei tudo muito inteligente.
Na última parte Idris Elba é o Presidente e segue para um discurso em um estádio. Ele é retirado as pressas e tem que tomar a decisão de contra ataque ao ataque nuclear a Chicago. É com o presidente que aparece o nome do filme, é uma certa parábola, mas eu achei boba, não embarquei. Boa parte do ódio ao filme vem do final. O filme acaba exatamente ao final da contagem regressiva, não sabemos o que acontece depois e eu amei exatamente isso. Até esse momento ninguém sabe quem está enviando uma bomba nuclear para Chicago. Nenhum país assumiu a responsabilidade. Gostei que o filme não coloca rivalidades nos países, deixando no ar tudo.
Além de ser um filme de ação, fala muito sobre o preparo dos Estados Unidos em momentos de conflito. Tudo é orquestrado. Quem vai ser protegido em bankers, em que momento. Tudo funciona como um relógio. Eles tem que obedecer. O homem que estava ao telefone não consegue ir pra sua sala pra continuar na reunião virtual, ele é levado para um bunker. O filme incomodou o Pentágono, mas alguns relatam que foram pessoas que conheciam muito os sistemas de segurança e que ajudaram na construção do filme. Eu fiquei muito impressionada e é o mais fascinante do filme.

Beijos,
Pedrita

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