sexta-feira, 27 de abril de 2018

Torre Negra

Assisti Torre Negra (2017) de Nikolaj Arcel a HBO On Demand. Estava muito ansiosa por esse filme, adoro os textos do Stephen King. Esse livro não li. Gostei, é bom, mas algo não acontece. Acho que o grande problema desse roteiro é que muito rapidamente já sabemos o que vai acontecer.

Um grupo em outra dimensão domina a Torre Negra. Crianças são usadas para ativar a torre que escurece os povos. O líder quer conseguir escurecer tudo, não só um período. Um garoto começa a desenhar a torre, esse lugar em outra dimensão. O padrasto faz tudo para convencer a mãe que o menino tem problemas e precisa ser internado. Essa parte achei muito atual, quantos padrastos fazem mal aos filhos de seus parceiros, na maioria das vezes por ciúmes. Ou querendo se livrar, ou fazendo mal mesmo. O menino consegue fugir em um portal já que o lugar da torre tem interesse no garoto para sequestrá-lo e ele ser mais uma criança a apagar a luz dos povos. O menino é uma graça, interpretado por Tom Taylor, gostei muito do ator.
Nessa outra dimensão ele conhece o pistoleiro que desenhava e juntos vão tentar conter o líder da torre e acabar com a torre. O filme então passa a ser essa tentativa. Fica mais cansativo e previsível. O pistoleiro é o maravilhoso e belíssimo Idris Elba. Mas as cenas com o pistoleiro são as mais longas e cansativas, rapidez, precisão, muito chato. Achei o vilão bem caricato e é interpretado por Matthew Counaghey.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Recital do Centro de Música Brasileira

Assisti ao recital do Centro de Musica Brasileira no Centro Britânico Brasileiro. Primeiro tocou a Vania Pimentel, impressionante, que pianista. Tudo decor, um repertório dificílimo, uma energia, eu e o público não parávamos de comentar. Vania é brasileira e vive nos Estados Unidos, tem uma carreira incrível e toca divinamente. Primeiro ela tocou Ernesto Nazareth em homenagem a Eudóxia de Barros, presidente do CMB, e que convidou a Vania para essa apresentação. E em seguida uma obra do Marlos Nobre inspirada nessa do Ernesto Nazareth. Adoro esses dois compositores. Também foi incrível a execução das obras de Almeida Prado e Amaral Vieira, adoro esses compositores e essas obras são intensas e instigantes. Vania ainda tocou belas obras de Villa-Lobos e Camargo Guarnieri que igualmente adoro.
Vania Pimentel contou que ouviu, há uns anos, Eudóxia de Barros tocar a Sonata de Osvaldo Lacerda e que gostou muito. Eudóxia então enviou a partitura para Vania nos Estados Unidos e agora ela tem em seu repertório. Que obra belíssima e de difícil execução, enérgica. 

Programa:

Ernesto Nazareth – Odeon
           
Marlos Nobre - Nazarethiana Opus 2

Osvaldo Lacerda - Sonata (Allegro giusto, Andantino con moto e Allegro vivo)

Heitor Villa-Lobos - As Três Marias (Alnitah, Alnilam e Mintika)

Camargo Guarnieri - Toccata                                 

Almeida Prado - Toccata da Alegria

Amaral Vieira - Toccata Opus 137
Depois teve canto e piano com Sandro Bodilon e Rosely Freire. Eu adoro esses músicos. Eles fizeram uma homenagem ao poeta Paulo Bomfim. Interessante que o poema Onde Andarás foi escolhido por três compositores diferentes Raquel Peluso, Camargo Guarnieri e Arnaldo Ribeiro Pinto, este último eu não conhecia. Três obras tiveram primeira audição mundial, uma de Achille Picchi e duas de Edmundo Villani-Côrtes que inclusive estava na plateia. Amei a Valsa dele.

Programa:

Raquel Peluso - Onde andará

Osvaldo Lacerda
Outra voz, outra paisagem
Basta de ser o outro
Bilhete àquela que ainda está por nascer

Arnaldo Ribeiro Pinto - Onde andará

Ascendino Theodoro Nogueira - À minha mãe

Sérgio Vasconcellos Corrêa - Cantiga    

Camargo Guarnieri - Onde andará

Achille Picchi
Longe de ti
E você (1ª Audição) 

Edmundo Villani–Côrtes
Valsa (1ª Audição)
Caminheiro e a sombra (1ª Audição)

Um recital incrível como esse e grátis!


Beijos,

Pedrita

segunda-feira, 23 de abril de 2018

O Duelista

Assisti O Duelista (2016) de Aleksey Mizgirev no Max. Que filme impressionante! Como eu tinha visto Os Duelistas do Ridley Scott que é uma obra de arte, não tinha prestado muita atenção nesse filme. Acabei vendo um pedaço zapeando. Foi difícil colocar pra gravar. O Max não entra nas buscas. Tive que ficar olhando se entrava na grade de programação. Uma semana depois procurando achei. Eu amo o Max, é um dos meus canais preferidos, se não o mais preferido. Há uma diversidade grande de filmes de vários países, independentes, diferentes. Esse diretor russo dirigiu poucos filmes mas vou ficar atenta porque fiquei muito impactada.

Tudo é majestoso! Que direção de arte, figurinos, elenco, fotografia, iluminação e edição! O roteiro, que também é do diretor, é incrível. Demoramos para entender o que acontece, cheguei até a achar que eu não tinha prestado atenção direito. A trama vai se construindo e fui ficando impactada, que roteiro.

O filme começa com um texto com algumas regras sobre duelos. Não tinha ideia que seria tantas. Enumeram umas três. Primeiro as duas primeiras e uma última depois de mais de 100 regras. Uma diz que um nobre não pode recusar a provocação a um duelo, a última diz que se um nobre não for hábil ao duelo pode determinar outro nobre para um duelo. Começa o filme com um duelo e um nobre substitui outro. Esse nobre ganha muito dinheiro duelando por outros. Belíssimo e talentoso o ator Pyotr Fyodorov. Só com lembranças e bem espaçadas e picotadas é que vamos conhecendo a história dele e de outros personagens.
A trama é muito intrincada, de difícil compreensão. Belíssimas as duas nobres Yuliya Khlynina e Franziska Petri. Outro nobre é interpretado por Vladimir Mashkov.

Beijos,
Pedrita

sábado, 21 de abril de 2018

BBB18

Assisti ao BBB18 (2018) da TV Globo. Eu adoro esse programa e adorei essa edição. Eu participo de um grupo onde nós ficamos falando do programa, então vou usar nós de vez em quando. Nós adoramos os participantes e sim, odiamos vários.

Inacreditável a capacidade das pessoas de ficar falando mal de quem não está presente. Caruso inclusive disse na Maratona BBB que é normal ficar falando mal dos outros, desculpe Caruso, não é normal não. Mas um grupo ia além de falar mal, eram perversos, perseguiam, viam maldade em tudo sendo que eles que eram maus. Atacavam sem piedade Gleici, Ana Clara e Paula, três participantes que adoro. 

O machismo no Brasil acredita que uma menina jovem deve ser doce e delicada, leia-se obediente. E Gleici é uma mulher de opinião. Sempre estudou, se informou, teve uma história difícil e sabe que precisa opinar e se impor. Mas era julgada por responder grosserias de forma atravessada, como se tivesse que aceitar agressões verbais sorrindo.

Outra que sofreu bombardeiros machistas foi a Ana Clara. Ela ficou com Breno e na edição inteira repetiam que foi só um beijo. Não, não foi só um beijo e mesmo que fosse, Ana Clara podia procurar o rapaz, falar com ele, ela não precisa ficar esperando obediente que venham falar com ela. E não, não foi só um beijo. Primeiro eles ficaram no banheiro após uma longa conversa. Depois passaram uma noite acordados conversando. E ainda Ana Clara procurou Breno no quarto e lá se beijaram muito, os dois se beijaram muito. E Breno ainda sentiu ciúmes quando Kaysar começou a rondar Ana Clara

Antes mesmo do BBB18 começar já falavam do alto faturamento em anunciantes. No ano passado li várias matérias dizendo que foi um ano ruim. A crise agora beira o insuportável, mas o BBB18 parecia ter bons anunciantes. No ano passado raras eram as provas patrocinadas e as ações de marketing. Mas eu percebi uma diferença esse ano, talvez tenham mudado a equipe que ia atrás de patrocinadores porque os produtos esse ano eram mais populares. Sim, como sempre os produtos para cabelo, esse ano era Novex, e os de corpo, Sundown e Johnson & Johnson. Mas surgiram outros produtos. Amei os óculos das Óticas Diniz, até fui olhar o site na internet e um modelo mais lindo que o outro. Bacana que as promoções eram na piscina, com aquelas boias que estão na moda, bebidas, ficava tudo muito sofisticado. E a Usaflex patrocinou várias vezes, amava as botinhas, vermelhas e verdes, e os meninos elogiaram muito os tênis, falavam que além de bonitos eram muito confortáveis. 
Amei o paredão falso, a brincadeira com a novela O Outro Lado do Paraíso e de ser a Gleici a falsa emparedada. Além de ser ótimo para o jogo é muito bom ver participantes se divertirem. Tinham uns nessa edição que só reclamavam. Um inclusive, o Viegas, pobre, desdenhava de tudo, comida, roupas das festas. Reclamava de tudo, dizia que só tinha ido pelo dinheiro, adorava fingir erudição, mas o que gostava mais mesmo era fazer propaganda da banda e de uma de suas músicas, pena o BBB18 ter sido tão permissivo com ele, deixava ele fazer tudo, foi muito protegido.
Adorava o Big Treta Brasil. Eram muito bem feitos. Engraçados os discursos do Lucas. Depois dele sair outros discursaram no whatsapp. Bacana que também usavam memes que o público fazia, pena que não usaram do carro da Fiat fugindo da mais longa prova de resistência da história. Adorava os bonequinhos dos participantes. Os produtos agregados funcionaram muito bem. Que bom que a Globo parou de querer competir com o twitter criando um produto em paralelo como fez em outras edições. Bombaram o twitter. Os Raios-X foram ótimos, os participantes dormiam, se divertiam, faziam micagens. E a Globo divulgava os melhores do twitter.

Tiago Leifert estava muito bem. Se soltou, brincou, ok, deu mais dicas do que deveria, mas se divertiu com os participantes e com o público. Gostei também em uma decisão da prova de resistência de 43 horas ele usar o termo "a produção decidiu", posso estar enganada, mas parecia mostrar que talvez não fosse a decisão individual dele.
Fiquei feliz demais que a Gleici ganhou, teria adorado se a Família Lima ganhasse também. Gleici não se fez de vítima, não ficou usando sua história difícil para ganhar o BBB. E principalmente, amei que Ana Clara e Gleici são mulheres de opinião, que acham o estudo fundamental. Ana Clara era a que mais lia na casa e nem por isso ficava com discursos superiores como muitos fizeram. Engraçado que tinham músicos na casa mas quem cantava bem mesmo é a Ana Clara.

Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Custódia

Assisti Custódia (2016) de James Lapine no TelecinePlay. Faz um tempo que vi na programação, adoro a Viola Davis, mas por se tratar de vara de família esperei. E mesmo quando comecei a ver parei várias vezes.

É um bom filme, mas algo não acontece, não consigo explicar o quê. Viola Davis é juíza da Vara de Família. Logo o filme começa com um caso trágico, uma menina morre de inanição porque a mãe desapareceu. Ficamos sabendo que deram a guarda a mãe que foi usar drogas e desapareceu e a menina morreu. Aí vem um segundo caso, uma mãe amorosa fica brava com o filho que vai em uma festinha regada a drogas e bebida, na briga ele cai e se machuca, a escola vê e tira a guarda da mãe. Como a equipe da vara de família estava traumatizada de ter acreditado na outra mãe, começam a duvidar demasiadamente dessa. 

Uma advogada loira e aparentemente rica vai defender essa mãe por ordem do sistema, já que a mãe não tem dinheiro para um advogado próprio. O filme passa a mostrar um pouco da difícil história dessas três mulheres, a juíza, a mãe que perdeu a guarda dos filhos e a advogada. Histórias difíceis. Mas achei tudo meio esquemático, algo não acontece, mas é um bom filme por tratar de temas importantes. Mesmo desfocado o discurso da mãe no final, o texto é muito bom. A mãe é interpretada por Catalina Sandino Moreno. A advogada por Hayden Panettieri. Alguns outros do elenco são: Ellen Burstyn, Tony Shalhoub, Raul Esparza, Dan Floger, Jaden Michael e Bryce Lorenzo.
Beijos,
Pedrita