sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Paga de um Soldado

Terminei de ler Paga de um Soldado (1926) de William Faulkner da Coleção do Prêmio Nobel de Literatura, patrocinada pela Academia Sueca e pela Fundação Nobel, Editora Delta. É uma edição caprichada que comprei vários em um sebo, de capa dura branca. Confesso que acho os livros grandes e pesados demais. Seriam mais funcionais menores e mais leves. Mas é uma edição bonita e parece que esse livro atualmente só é encontrado em sebos. Essa edição vem sempre com textos de discursos da cerimônia de entrega do Prêmio Nobel, muito interessante o que fala de William Faulkner. Eu tinha lido desse autor o incrível Luz em Agosto, que comentei aqui, e aí resolvi ler esse que já tinha antes mesmo do outro. Paga de um Soldado é o primeiro livro de William Faulkner e da primeira fase desse autor, não foi o que determinou o Prêmio Nobel. William Faulkner é mais elogiado pelas suas obras da segunda fase, onde está incluído Luz em Agosto.

Obra The Flame (1938) de Jackson Pollock.

Eu gostei bastante de Paga de um Soldado, mas não foi tão apaixonante como Luz em Agosto. As características posteriores de suas obras estão lá. Destinos que não escolhemos, que nos foi imposto, no caso desse livro pela guerra. Uma figura feminina forte, criticada pela sociedade conservadora, mas mesmo criticada é forçada a buscar um destino que não deseja pela imposição social.

Primeira frase de Paga de um Soldado de William Faulkner:

“Lowe, Julian, número tal, ontem Cadete da Aviação, Esquadrão Tal, considerado “Um Às” pelos outros ases embriônicos de sua esquadrilha, contemplava o mundo com um olhar amarelo, enfarado.”

Beijos,
Pedrita

3 comentários:

  1. Tenho "O Som e a Fúria" em casa na lista de espera para ler... mas ainda não conheço as obras do escritor

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  2. Já ouvi falar nesse autor mas nunca li nada dele! Bom saber que são bons os seus livros.
    Beijos
    Adriana

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  3. carlos, som e fúria é da segunda fase e quero muito ler. teve uma minissérie aqui e foi muito elogiada. não vi.

    adriana, eu passei a adorar esse autor.

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