domingo, 9 de setembro de 2018

A Garota do Armário

Assisti A Garota do Armário (2016) de Marc Fitoussi no Telecine Play. O nome original é Maman a Tort. Os dois títulos são perfeitos e que filme incrível. Nunca tinha ouvido falar. Uma garota que está na escola precisa fazer um estágio de uma semana em uma empresa. Ela tinha conseguido em uma TV, mas o programa perde o patrocínio e ela não terá o estágio. Pela urgência do tempo, a contragosto, ela aceita trabalhar na empresa que a mãe trabalha, uma grande empresa de seguros. Achei muito interessante essa determinação de estágio pela escola, e parece algo comum, que várias escolas solicitam já que há outros adolescentes fazendo esse estágio na empresa na época escolar.

 Os funcionários da empresa não tem muito interesse em auxilar a garota. Inicialmente ela fica em um departamento, insiste para a mãe ser mudada e vai para o armário de um departamento. Os funcionários colocam a menina para organizar um armário e a largam lá. Ela não se interessa em nada por seguros até ver uma família desesperada por não conseguir o seguro após o marido morrer. A mãe tem duas crianças pequenas. Ela resolve ajudar e começa a investigar na empresa, sua mãe diz que vai ajudar e não o faz.
Ela começa a descobrir um esquema sórdido para não dar muitas indenizações aos segurados. Cansei de ver pessoas sofrendo para receber um seguro porque há sempre as entrelinhas. Nesse caso a seguradora vai mais longe. É um filme profundo e gostei do desfecho. Se fosse como muito filme tradicional americano a menina denunciaria e salvaria todos aqueles segurados, mas em um dia eu já teria esquecido o filme. Como tudo fica por isso mesmo eu fiquei com a sensação que eu tinha que fazer algo. E fiquei pensando o quanto é na maioria das vezes assim, tudo fica por isso mesmo quando se trata de empresas financeiras poderosas. O filme acaba sendo profundamente reflexivo. 
A menina Jeanne Jestin está excelente. Gosto muito da atriz que faz a mãe da menina, Émilie Dequenne. Alguns outros do elenco são: Annie Gregório, Sabrina Ouazani, Jean-François Cayrey e Nelly Antignac

Beijos,
Pedrita

10 comentários:

  1. Não faz muito meu estilo esse tipo de filme.
    big beijos
    http://www.luluonthesky.com

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  2. Nos processos que envolvem transferência de riquezas entre grupo de pessoas parece ser sempre muito fácil 'blindar' o lado mais forte da história, contra os interesses dos mais fracos (e geralmente mais ignorantes dos próprios direitos). Acho isso imoral e por esta razão me interesso por esse assunto.

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    1. marly, tb acho imoral. e usam a desculpa do livre mercado. muito perverso. como no brasil, os bancos devem milhões de impostos mas vai a gente fazer o mesmo e dever um pouquinho.

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  3. Olá, querida Pedrita!
    É um filme profundo mesmo e infelizmente onde tem dinheiro há esquemas sórdidos e corrupção.
    Seguro seja qual for tem que ser sério.

    Beijinhos, ótima semana ♥🌷

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    1. andréa, são empresas poderosas e algumas abusam mais ainda dos seus privilégios para extorquir mais ainda. independente de empresas sérias, várias usam as entrelinhas para não indenizar.

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  4. Gostei de sua resenha.
    Vou procurar o filme.

    Já preenchi formulário de Seguro de vida, quando trabalhava em Enfermaria.
    Vi que eles (Seguro) precisam ser exigentes porque algumas pessoas pediam que eu anotasse dados que não eram verdadeiros. Até entendo que precisem do $$, mas não posso dar informações inexatas.

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    1. liliane, o filme está no now, programas de tv, telecine, drama. acho importante as exigências, mas eles se aproveitam das entrelinhas e outros cometem ainda mais crimes.

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  5. Olá Pedrita
    Que plot diferente, acho que nunca assisti nada nesse sentido e fiquei curiosa com o filme.
    Seguro é uma coisa complicada que vai além das letrinhas miúdas e infelizmente, com poucas exceções, sempre favorece o lado mais forte :/
    Bjs Luli
    https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br

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    1. luli, eu já vi alguns filmes que mostram essas distorções. exatamente, se vc não aceitar as entrelinhas não faz. se faz corre o risco de perder pq como vc disse, sempre cai no lado mais fraco.

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