sábado, 3 de novembro de 2018

Paris Pode Esperar

Assisti Paris Pode Esperar (2016) de Eleanor Coppola no TelecinePlay. O 007 que me falou desse filme. Eleanor é esposa do Francis Ford Coppola, cineasta e fez alguns documentários famosos. A protagonista é esposa de um grande cineasta. Ele sempre assoberbado de trabalho. Ela está com uma dor de ouvidos infernal, o piloto diz que é melhor ela não ir de avião. Só depois que entendi que quem oferece levá-la de carro é o sócio do marido, achei que era um assessor, já que é daquelas pessoas que providencia tudo, não deixa faltar nada.

Começa então um delicioso road movie. Esse sócio sabe viver a vida. Me deu agonia porque ele passou a usar o cartão de crédito dela e eram muitas histórias pra justificar porque ele não podia usar o cartão dele. Eu me acalmei um pouco quando soube que ele era sócio do marido. Mas claramente ele é um bon vivant, gasta além de suas posses, vive de mulheres, restaurantes caros e compras compulsivas. Mas ao menos no final ele devolveu em dinheiro a viagem que deve ter sido milionária, mas os dois são ricos. Fico pensando se ele conseguisse dormir com ela se teria reembolsado a viagem.
Como o marido era muito ocupado, parecia que os dois não sabiam viver a vida. Ela sempre resolvendo tudo pra ele, onde estavam as meias, café da manhã, malas. E ele sempre no celular, dando ordens e nem a enxergando. Mesmo ela tendo pago a viagem com o sócio, depois parece que recebeu o reembolso total, ela pôde desfrutar paisagens, jantares, piquenique em lago, enfim, viver a vida.

O filme deixa no ar se eles voltaram a se ver, talvez para mais alguma viagem. Mas acho difícil um relacionamento. Não é fácil estabelecer laços com quem gosta de novidade e esbanjar o tempo todo. É bom mesmo para uma bela viagem. Inclusive ele foi sócio do irmão que se suicidou, vai saber se ele não faliu a empresa e o irmão não suportou. Diane Lane mais linda que nunca. Arnaud Viard como sócio do marido que foi interpretado por Alec Baldwin em uma pequena aparição e vários telefonemas. E como deve ser bom poder viajar e fazer o que quiser, o cartão dela pelo jeito era infindável porque tudo era de alto padrão. Nada como ser milionário.
Beijos,
Pedrita

15 comentários:

  1. Vi a chamada no canal, mas a sinopse me pareceu outro filme romântico genérico.

    Bjs

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    1. hugo, foge demais do convencional e não é uma história de amor. é um road movie.

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  2. Olá Pedrita
    Taí essa resenha é perfeita!
    Apesar de eu procurar enxergar a reflexão que a película proporciona, como a falta de atenção do marido, ela ter fechado uma loja e estar aberta a possibilidades como fotografia, a filha que entrou na universidade e saiu do ninho, um bebê que viveu poucos dias.
    Num contraponto de alguém que vivia a vida intensamente (e bota intensamente nisso)
    Não consegui me "conectar" com o "casal"
    Lindas sem dúvida as partes da fotografia e a proposta do road movie.
    A plantação de lavanda em flor, a igreja, os restaurantes.
    Se eu me visse na situação do carro que quebra na estrada acho que tinha um treco, imagine fazer um piquenique naquela situação?
    E 100 0R o tio só fazia comer né non?
    Bjsss Luli
    https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br

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    1. luli, realmente eu não os via como um casal e sim como um guia turístico que proporciona uma bela viagem a uma conhecida para tb poder desfrutar dos prazeres com dinheiro alheio. sim, as plantaçoes de lavanda, sonho em conhecer uma pessoalmente. ai, acho q tinha um treco tb. ela mesmo diz q tudo o q ele relaciona é com comida. nem há lógica ser tão magro. sim, eu ficava agoniada de imaginar q ela estava pagando todo aquele prazer e ele fingindo q era ele q proporcionava.

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  3. Ahhhhhhh esqueci de dizer, me dava um troço cada vez que ele pedia o cartão de crédito!
    Pelo menos ele devolveu o dinheiro :)
    😘😘

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  4. Vi esse filme.
    Gostei muito.
    Locações lindas.
    Aquela plantação de alfazema, linda.
    Apesar do marido muito ocupado, achei uma relação equilibrada.
    O pior foi a filha ter saído do ninho.
    Achei que o sócio do marido era um vigarista típico por pedir o cartão de crédito.
    O carro quebrar e ele não se preocupar só em filme, mesmo.
    Um alivio para mim quando vi que devolveu tudo o $$ solicitado.
    Não observei que a Diretora era uma Coppola.

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    1. liliane, é lindo mesmo. tb amei a plantação de alfazema. sim, o casal tinha um bom entrosamento. ela q estava em uma fase de transição. a viagem ajudou a desanuviar e ver novas possibilidades. sim, muito mal caráter. desfrutou do bom e do melhor com o dinheiro da mulher e do sócio. acho q ele é um sedutor. finge q está tudo bem qd não está. acho q a diretora preferiu mostrar ele devolver. mas achei meio improvável pelo perfil dele. eu sempre vou pesquisar quem é. como vi q o sobrenome era o mesmo fui verificar.

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  5. Pela sua sinopse, o filme parece bem diferente, quase irreal.
    Esteve por aqui, no circuito normal, mas acabei não assistindo.
    Heloisa (blogdavovohelo.blogspot.com)

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    1. heloisa, vc q gosta de viajar acho que vai amar o filme. é uma viagem.

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  6. Comecei a ver este filme e infelizmente dormi antes do final, pois foi exibido muito tarde. Achei que o francês fosse acabar tendo um caso com a mulher, rsrs. Quero vê-lo inteiro oportunamente.

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    1. marly, veja, é contemplativo. se estiver com sono vai dormir mesmo. eu tenho acesso ao now e está lá para ver e ir parando qd quiser e voltar de onde parou.

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  7. O filme parece ser muito bom, vou procurar pra assistir.
    Beijos boa semana
    www.bellapagina.blogspot.com.br

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  8. Olá, querida Pedrita!
    Eu amo a Diane Lane ela é muito linda.
    Gosto desse tipo de filme, às vezes me sinto a personagem principal. Rs
    Resenha top, vai para a minha lista!

    Beijinhos, excelente semana ♥

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    1. andréa, o 007 tb adora. acho que vc vai gostar muito.

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