O casal é Fanny Ardant e Daniel Auteuil. Dá pra imaginar? Eles estão em crise. Ela, psicanalista, consegue por ele pra fora de casa. A situação dele é muito delicada, exímio desenhista vivia de fazer caricaturas de políticos para um jornal que acabou, foi pra internet e lá não se interessam mais as charges. Desmotivado, ele resolve aceitar um convite.
Ele ganhou uma experiência do filho (Guillaime Canet). Ele não gosta do que o filho inventou. O convidado escolhe que experiência quer viver. Tem quem goste de viver na época de reinados, outros de guerra. Sempre que o filho conta essas experiências, o pai, um homem brilhante, vê as loucuras das escolhas dos convidados, humilhar negros, cenas com Hitler. Ele não vê com bons olhos tanta aberração e o projeto. O filho está muito bem de vida porque o negócio é um sucesso. Mesmo que construir o sonho custe muito, empregue muita gente, ele consegue ganhar muito bem.
O pai só quer viver em 1974, quando encontrou o grande amor da sua vida. Ele leva seus maravilhosos desenhos daqueles dias e são com esses desenhos que os cenários são construídos. Quem não entendeu o ceticismo do pai não entendeu nada. E quem não acompanha o fim de algumas profissões maravilhosas, também não. Ele fica encantado com a produção, figurinos sob medida. Por ser um homem muito culto ele tem várias percepções incríveis, tem admiração pelo filho, mas tem um olhar muito crítico de como tudo é construído. O filme é bem crítico da sociedade atual. Sua amada foi interpretada por Dora Tillier. Ele acha engraçado que os atores o veem em 1974, jovem como era e não é mais. Para se preparar para viver ele mais jovem, o pai tira sua barba, arruma o seu cabelo exatamente como os seus desenhos.
Beijos,
Pedrita
Estou achando que já vi esse filme.
ResponderExcluirE gostei.
Bj
liliane, é ótimo.
ExcluirJá quero assistir!
ResponderExcluirAmo esses filmes com camadas.
E esse que traz a arte de desenhar deve ser encantador ❤
Gosto de finais que fazem pensar e saem da zona de conforto.
Bjs Luli
https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br
luli, esse vai impressionando.
ExcluirObrigada pela partilha :)
ResponderExcluir*
Embriaguei meu coração ...
Beijos. Boa noite
cidália, eu que agradeço.
ExcluirDigam o que disserem, mas o bom do cinema europeu é que ele produz geralmente obras mais profundas, e por isso mesmo menos
ResponderExcluircomerciais. Parecer ser o caso deste filme.
marly, eu gosto de bons filmes independente do onde sejam feitos. esse é ótimo.
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