Assisti ao filme
inglês O Ataúde do Morto-Vivo (1969) de
Gordon Hessler no
Telecine Cult, baseado na obra de
Edgar Allan Poe. Era uma noite sem opções e eu não estava muito afim de ver esse filme. Gostei, mas a base do tema é bastante preconceituoso. O filme até conserta um pouco mais pra frente, mas é um remendo mal feito. Começa em uma tribo africana, onde nativos fazem uma cerimônia "selvagem". Me incomodaram as frases sobre a África e o estigma de que os negros são selvagens e só fazem magia negra. Vem o letreiro e aí o filme vai para outro país, o "civilizado". São daqueles filmes com baixos orçamentos, poucos cenários e quase nenhum figurino. O
diretor tenta inovar fazendo um recurso de câmera onde nós somos o homem olhando o que fazem com ele. Até é interessante, mas as interpretações são sofríveis.
Me diverti com as cenas externas. São poucas, mas há algumas. Nosso protagonista, o divertido
Vincent Price, que já tocava piano nesse filme antes de
Mr. Phibes, passeia em dias diferentes com sua amada. Quase todas as cenas são à noite, mas como a jovem "donzela" é bela, as cenas são filmadas a luz do dia para contrapor com todo o horror do filme. Então nos praticamente três dias que filmam o casal andando nos "campos", ela está com o mesmo casaco e o mesmo vestido. Idem o protagonista e todos os outros do elenco. Todo mundo usa no filme todo o mesmo
figurino. Muito divertido!
Fiquei curiosa em saber porque quase todo o
elenco masculino é de meia-idade. Fiquei pensando se teria a ver com o baixo orçamento. Pegar atores afastados que cobram cachês mais baixos. O engraçado é que apesar de estarem na meia-idade as moças são sempre atrizes jovens e belas que se casam com esses homens de meia idade. Mais um preconceito do filme. Como vocês vêem na foto,
Christopher Lee está no
elenco. Ele e o
Vincent Price são os únicos atores conhecidos. Todos os outros são bem desconhecidos:
Alister Williamson, Rupert Davies, Harry Baird e Peter Arne. São bem bonitas as jovens atrizes:
Uta Levka, Sally Geeson e Hilary Heath.
Beijos,
Pedrita
Às vezes me pego rindo dos erros que encontro nos filmes hehehehe.
ResponderExcluirA sua bonequinha está o máximo hoje! Ela já tem namorado? hehehehehe...
Olá Pedrita!
ResponderExcluirFicámos mesmo curiosos àcerca deste filme, até fomos ao imbd saber mais sobre o cineasta:)
Conhecemos os filmes do Roger Corman baseados em livros do Edgar Alam Poe, mas este é para nós uma novidade.
Vincent Price é um exelente actor muito pouco esquecido já que passouuma vida a navegar no género de terror. Mas aqui fica uma recomendação de um filme fabuloso com ele: "Laura" de Otto Preminger em que ele nos oferece uma prsonagem digna de nota máxima. E claro há semre aquele filme a brincar com o ´terror, intitulado "O Gato Miou Três Vezes" do Jacques Tourneur uma verdaeira enciclopédia do género.
Beijinhos e bom fim-de-semana.
Paula e Rui Lima
Boa Tarde Pedrita e obrigada pela visita!!!
ResponderExcluirAcredito que você vai apreciar muito...
Já puxei pela NET para poder ver o início e o final, meu Anjo não aguentou algumas cenas - engraçado... para filmes de ações eles são tão fortes, mas quando é algo que "as máscaras" da sociedade vai se "derretendo" - aí o assunto muda de figura - já percebi que filmes intimistas não será muito viável para nossa programação..
Segunda tem Promoção no Cinemark para Filmes Nacionais..
Beijinhos
Rô
Price foi um dos "ex-libris" do cinema de terror, como Boris Karloff antes, e Peter Cushing ou Christopher Lee depois.
ResponderExcluirE foi pena ter-se dedicado em exclusivo a este género, porque era um excelente actor que poderia ter tido êxito igual em outros tipos de filmes.
Eu acho que já vi esse filme...
ResponderExcluirBom fim de semana
Li a sinopse no site do Telecine e me interessei, só que ainda não consegui assistir.
ResponderExcluirEu também não gostei de The King, tive que fazer um esforço para ver até o fim. Achei estranho tantos elogios para esse filme.
aqueta, tb me divirto. a protagonista aparecia com um vestido parecido.
ResponderExcluirpaula e rui, a direção não é o melhor desse filme, talvez por isso vincent price não estivesse em sua melhor forma. eu adorei laura. o outro anotei.
roseli, não devo conseguir ir ao cinema na segunda.
ana maria, the king me pareceu uma farsa. há erros enormes, como uma cidade pequena não reparar que o moço saía constantemente com a menina. e não avisar o pai, que era o líder religioso da cidade. irreal.