O segundo volume o Rodrigo resolve trabalhar no seu escritório, se casa com a Flora e é quando o seu Retrato é pintado. O Retrato já é mencionado no volume 1, mas é no dois que ele é feito. O Retrato é da época que o Rodrigo Cambará é idealista e ele não se reconhece mais na tela alguns anos depois. Como outros dessa família, ele carrega depois uma culpa monumental em relação a vida de uma pessoa, como um de seus antepassados. O volume 2 termina com os filhos do Rodrigo e todos são muito diferentes entre si.
Obra de Angelo Guido, pintor do Rio Grande do Sul
Trechos de O Retrato de Érico Veríssimo:
“Naquela tarde de princípios de novembro, o sueste
que soprava sob os céus de Santa Fé punha inquietos os cata-ventos, as
pandorgas, as nuvens e as gentes; fazia bater portas e janelas; arrebatava de
cordas e cercas as roupas postas a secar nos quintais; erguia as saias das
mulheres, desmanchava-lhes os cabelos; arremessava no ar o cisco e a poeira das
ruas, dando à atmosfera uma certa aspereza e um agourento arrepio de fim de
mundo.”
“Licurgo e Toríbio voltaram para o Angico, e Rodrigo
ficou com a madrinha no Sobrado, o que lhe deu uma gostosa sensação de
liberdade.”
Beijos,
Pedrita
Esses livros antigos sem bem legais de serem lidos ne Pedrita? eu curtia mt. O modo de escrever é bem diferente, eles usam uns termos que nem se usa mais. Fora que o Verissimo, é mt bom!
ResponderExcluirbela dica!
ps. tbm adoro comprar em sebo
nina, eu adoro érico veríssimo. sebos são mais razoáveis. o livro no brasil é caríssimo.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEu também adoro o Verissimo, Pedrita.Um autor e tanto! Beijos
ResponderExcluir