terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Para Poucos

Assisti Para Poucos (2010) de Antony Cordier no Max. Esse filme tem vários nomes, confesso que nenhum parece se encaixar, mas o filme quebra encaixes, há lógica em vários nomes e nenhum que o represente. Happy Few quebra tabus, ou talvez não, na verdade acho que fala sobre os tabus. Deixa no ar os questionamentos, se é que deveriam existir. E é essa sensação de estranhamento, de dúvida, que é o mais interessante em Happy Few.

Dois casais começam a se relacionar, na verdade eles trocam os casais. Os dois casais são casados há vários anos. Vou falar detalhes do filme: A coexistência é pacífica, eles são cuidadosos para não ferir o outro. Mas será que é real esse bom convívio? Será que eles não escondem sentimentos de posse e ciúmes? Em algum momento esse encantamento quebra, quando, segundo alguns, algumas regras foram quebradas, e eles se afastam e retomam os seus casamentos. É bem interessante como Happy Few aborda os relacionamentos, a família, o sexo e o amor. Sem colocar regras, mas com delicadeza. Causa estranhamento, dúvida, mas mexe bastante com o que é pré-estabelecido pela sociedade. Happy Few é indicado para maiores de 16 anos. Os quatro atores são lindos e talentosos : Marina Föis, Élodie Bouchez, Roschdy Zem e Nicolas Duvauchelle.

Beijos,
Pedrita

6 comentários:

  1. Nem pensar. É um ato muito perigoso e depois ninguém confia em ninguém mais.

    Bjos

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  2. Pedrita,
    Não conhecia esse filme mas gostei do enredo. É sempre bom ver algo que questione o relacionamento! A gente acaba aprendendo mais e mais
    Beijos
    Adriana

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  3. Quando estava nos cinemas não consegui assistir. Gosto bastante de filmes que questionam as regras impostas pela sociedade.

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  4. lulu, do pouco q lembro de closer, acho bem diferente. esse são dois casais casados há anos, um há uns 20 anos. outro há 14 anos. q trocam, mas com a conivência dos parceiros.

    georgia, eu não lido bem tb com relacionamento aberto ou compartilhado. mas acho q o filme aborda com muita delicadeza o tema e de forma bem amoral.

    adriana, sou como vc, posso ser conservadora no relacionamento, mas gosto de entender outros olhares. ou pelo menos conhecer.

    bruxa, eu gosto de pensar.

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