sexta-feira, 15 de maio de 2015

Os dodecafonismos de Ernest Krenek

Assisti a palestra e apresentação Os Dodecafonismos de Ernest Krenek na Universidade de São Paulo. Inicialmente a musicista Ísis Biazioli de Oliveira falou desse compositor austro-americano que confesso que não conhecia. Inacreditável não conhecer um compositor que escreveu 240 obras (20 óperas, 5 sinfonias, 8 quartetos de cordas e 4 concertos para piano, 2 para violino e 1 para Harpa, entre outros). Como foi uma palestra focada para universitários, Ísis falou bastante sobre a estrutura de composição de Krenek. Gostei demais!

Depois Edelton Gloeden interpretou a Suíte Opus 164 de Krenek, gostei muito. O violonista continuou com uma incrível interpretação de um dificílimo, exaustivo e belíssimo repertório com obras de Henze e Bach.

foto de Gal Oppido


Ernst Krenek – Suite Op. 164 (1957)
(1900 – 1991)    Allegro moderato / Andante sostenuto / Allegretto / Larghetto / Allegro

Hans Werner Henze – Drei Tentos (Kammermusik – 1958* )                        
(1926 – 2012)               1. “Du schönes Bachlein” (Tranquilamente)
                                     2. “Es finget das Aug’oft” (Allegro rubato)
                                     3. “Sohn Laios”

J. S. Bach  –  Partita nº. 2 em re menor BWV 1004                  
(1685 – 1750)   Allemande / Courante / Sarabande / Gigue / CIACCONA

Instrumentos: David Hirschy & Sérgio Abreu, 1979/99 (Krenek e Henze) e Sérgio Abreu, 2010 (Bach)

* Sobre o Hino “In lieblischer Bläue” de Friedrich Hölderlin (1770 – 1843) para tenor, violão e 8 instrumentos solistas.

Beijos,
Pedrita

8 comentários:

  1. Pedrita, tudo desconhecido para mim.
    Mas ouvi a música do vídeo.

    No Netflix tem o filme, ESPELHO. Mas não me atrevi a vê.
    Vi apenas o inicio( uns 3 minutos).

    Qdo descobri um filme bom na TV e puder, me avise pelo Face.
    Mesmo na rua, meu celular me informa da mensagem.

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  2. Eita! Errei. Quis dizer: qdo descobrir um filme.......

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  3. De Werner Henze tenho uma ópera que não desgosto.
    O dodecafonismo como material de composição de modo a poder utilizar todas as notas na oitava é algo que admiro, o seriado com a imposição de ter de se retirar qualquer sabor de tonalidade, consonância ou uma melodia de memória, é algo que por norma me irrita se o belo tiver de ser retirado à música, não sei onde se coloca este Knenek que curiosamente também desconheço.
    Por acaso agora estou a ouvir Bartok que utiliza todas as notas sem preconceitos.

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    1. carlos, acho que como uma regra asfixiante nunca é bom. mas como novas formas, para modificar o que existia, é fascinante. adoro bartok.

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  4. Amiga embora não conheço nada da sua potagem
    por estar tão por fora de todos os assuntos nesses últimos tempos.
    Mas com muito carinho venho te deixar um abraço
    desejar um abençoado final de semana.
    Beijos..
    Evanir,.

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    1. evanir, essa postagem é realmente bem específica. obrigada pela visita.

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  5. Pedrita, gostei muito de ouvir o violão aqui. Também não conhecia o compositor....você aprende muito participando dos acontecimentos culturais e eu aqui pego uma caroninha e vou ampliando meus horizontes. Obrigada, querida! Bjs

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