Em 1995, Yitzhak Rabin foi assassinado por um judeu extremista após um de seus discursos. Clarissa Kahane interpreta a neta de Yitzhak Rabin, Noá Ben Artzi-Pelossof que precisa discursar sobre o avô. Ela vai lembrando de seu avô, de sua história e falando da dificuldade que será discursar. Afinal todos lá conheciam os trabalhos políticos de Rabin, enquanto ela conhecia o avô.
É uma peça muito triste e contundente. Belíssimo espetáculo! Incomoda muito o microfone do discurso, inteligente demais ser uma grande arma. A cenografia é de Bia Junqueira. Tudo é muito bonito. A iluminação além de linda é muito funcional, é a iluminação de Aurélio de Simoni que divide os momentos da narrativa. Tudo é muito preciso. Triste momento de nossa história. Noá fica indignada de ter sido um judeu que matou o seu avô. Além de falar de um fato histórico muito triste, a peça fala de intolerância, tema tão atual nos dias de hoje.
As fotos são de Pedro Fulgêncio.
Beijos,
Pedrita
Olá Pedrita
ResponderExcluirNão sabia da peça nem conhecia o livro, mas falar de Yitzhak Rabin equivale a lembrança do fim de uma era de paz para os utópicos e sonhadores, se num primeiro momento creio que todos pensaram se tratar de um terrorista, o autor ser um israelense ao disparar aqueles dois tiros deu um tiro também em todo o processo da já fragilizada paz.
Essa peça deve ser extremamente sensível!
A protagonista falar não da figura pública mas através de seu olhar amoroso de neta.
Vou levar a indicação <3
Excelente semana pra ti
Bjs Luli
Café com Leitura na Rede
luli, vi que a peça já viajou bastante. tb não conhecia o livro. realmente qq acordo de paz entre esses povos sempre é frágil. mas é muito louvável a tentativa e muito abominável a execução.
ExcluirO que é "incomoda muito o microfone do discurso".
ResponderExcluirNão conheço o livro.
Mas o político sim.
Lia sempre as tentativas de negociação de paz.
Deve ser interessante as lembranças de neta.
liliane, na peça, no lugar do microfone, há uma grande arma.
ExcluirGandhi tbm foi assassinado por um indiano. A Indhira também. Tudo morte política! Fanatismo. Pp pp
ResponderExcluirPop
fatima fanatismo é abominável. e matar pelo fanatismo mais abominável ainda.
ExcluirCheguei e vou reassumindo as coisas com pressa, rsrs. Claro que me lembro Yitzhak Rabin, que foi um dos últimos notáveis premiês israelenses. Há muitos interesses políticos nos meios que esses homens atuam, consequentemente, surgem também os assassinatos políticos (me lembrei agora, que no campo - digamos - oposto, surgiu também a suspeita de crime, quanto à morte do Yasser Arafat. A viúva dele disse que a causa verdadeira da morte do homem tinha sido envenenamento por uma substância radioativa). A peça deve ser interessante.
ResponderExcluirmarly, muito triste que uma tentativa de paz, mesmo que frágil, fosse ceifada dessa forma. a peça é incrível. contundente.
ExcluirNão conhecia essa peça de teatro. Valeu a dica.
ResponderExcluirbig beijos
lulu, tb não.
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