Assisti Sonata de Outono (1978) de Ingmar Bergman no Telecine Cult. Faz tempo que pus pra gravar. Bergman está entre os meus diretores preferidos, mas eu sempre fico na dúvida se já vi i filme. Os nomes dos filmes do Bergman variam muito no Brasil e eu vi vários faz tempo. Precisei começar a ver para ter certeza que não tinha visto esse.
Os filmes do Bergman são uma discussão de relação constante. Em Sonata de Outono é a relação conturbada entre mãe e filha, mãe e filhas, mãe e família. As conversas permeiam o filme. A protagonista é uma pianista famosa, faz turnês pelo mundo, então sempre esteve ausente. De comportamento mimado e infantil, ela tumultuava a família no pouco tempo que aparecia. A mãe não deveria ter tido filhos, assim poderia viver intensamente a carreira.
A filha vive em harmonia com o marido em uma cidade pacata. Ele é pastor e ela tem algumas atividades na igreja. Ela resolve convidar a mãe para ficar um tempo com eles após ficar viúva. A mãe resolve aceitar e vem como um trator pra cima da filha e da família. Ela é daquelas pessoas que resolve interferir em tudo na vida dos outros, parece nunca ter conseguido entender que a filha é mais tranquila, que gosta de uma vida mais pacata, de usar roupas mais casuais e confortáveis, de um casamento sereno sem sobressaltos. Em uma noite, regada a vinho, a filha faz o ajuste de contas, e diz tudo o que ficou entalado a vida toda. As ausências da mãe, as cobranças, a falta de paciência da mãe com as questões da infância. A protagonista tem uma irmã doente que estava em uma instituição. Ela levou a irmã para a casa para cuidar. A mãe fica revoltada em saber, diz que se soubesse não tinha vindo. Ingrid Bergman e Liv Ullman arrasam.
Oi Pedrita, eu também fico na dúvida se já vi um filme ou outro. Preciso começar para ter certeza. Às vezes eu vi o trailer e pensei em ver o filme e me confundo achando que já assisti. Esses ajustes de contas familiares rendem boas histórias e sempre envolve muita emoção. beijos Chris
chris, que bom q não estou sozinha hahahaha. eu fico bem angustiada pela dúvida. tb acho q são muito importantes obras pra falar de relações familiares.
Vi este filme na época do lançamento e o revi meses atrás. É mesmo uma obra muito bergemaniana: desconfortável e provocadora de reflexões. A estória, no entanto, é até bem comum: o relacionamento problemático de uma mãe narcisista e imatura com suas filhas mais maduras.
marly, insuportavelmente atual. sim, mas o q me chamou a atenção é o fato da mãe ser uma pianista renomada. ela deveria ter evitado filhos, se é q era possível na época, pq como artista era maravilhosa.
Mais um que vai para a listinha dos desejados para assistir. Gosto muito do diretor e essas relações familiares sempre trazem proporcionam aquele desconforto que um bom filme traz ao passar a mensagem.
Oi Pedrita, eu também fico na dúvida se já vi um filme ou outro. Preciso começar para ter certeza. Às vezes eu vi o trailer e pensei em ver o filme e me confundo achando que já assisti.
ResponderExcluirEsses ajustes de contas familiares rendem boas histórias e sempre envolve muita emoção.
beijos
Chris
Inventando com a Mamãe / Instagram / Facebook / Pinterest
chris, que bom q não estou sozinha hahahaha. eu fico bem angustiada pela dúvida. tb acho q são muito importantes obras pra falar de relações familiares.
ExcluirUm clássico inesquecível.
ResponderExcluirWoody Allen tentou imitá-lo, mas não tem a mesma qualidade, embora eu também goste da imitação.
ematejoca, bergman é maravilhoso, vai nas feridas com classe.
ExcluirOi Pedrita. Gostei da indicação, estou atrás de obras diferentes do que estou assistindo no momento, e essa parece ser uma boa dica.
ResponderExcluirBeijos, Pri
www.vintagepri.com.br
pri, bergman está entre meus diretores preferidos.
ExcluirInteressante publicação! :))
ResponderExcluir-
Sonhava ser ...
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Beijos, e um excelente dia
cidália, acho que vai gostar muito dos filmes desse diretor.
ExcluirVi este filme na época do lançamento e o revi meses atrás. É mesmo uma obra muito bergemaniana: desconfortável e provocadora de reflexões. A estória, no entanto, é até bem comum: o relacionamento problemático de uma mãe narcisista e imatura com suas filhas mais maduras.
ResponderExcluirmarly, insuportavelmente atual. sim, mas o q me chamou a atenção é o fato da mãe ser uma pianista renomada. ela deveria ter evitado filhos, se é q era possível na época, pq como artista era maravilhosa.
ExcluirBoa tarde. Clássicos são inesquecíveis e vale a pena rever sempre. Parabéns pela dica.
ResponderExcluirluiz, eu revejo muito pouco qq arte. acho sempre que estou perdendo tempo, mesmo sabendo que não.
ExcluirNão lembro se vi.
ResponderExcluirBjs,
liliane, eu tinha a mesma dúvida.
ExcluirMais um que vai para a listinha dos desejados para assistir.
ResponderExcluirGosto muito do diretor e essas relações familiares sempre trazem proporcionam aquele desconforto que um bom filme traz ao passar a mensagem.
Bjs Luli
luli, sempre promovem reflexão, realmente. acho que vai gostar.
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