Assisti
Cafundó (2005) de
Paulo Betti no
Canal Brasil. Eu queria muito ver esse filme, tinha acompanhado matérias e entrevistas com o
Paulo Betti, mas me decepcionei. É um bom filme, mas cometeu alguns pecados irreparáveis. O pior dele está no
roteiro de
Clóvis Bueno que utilizou aquela técnica etérea de rebuscamento de texto que não diz nada. Querer falar difícil pra mostrar erudição e transformar em cult. Ficou forçado e ruim. A
edição do filme também não é das melhores. E o início e o final nos dias de hoje é uma total viagem de mal gosto e falso intelectual. O
007 não gostou do final e disse que teve a sensação de que o dinheiro acabou e resolveram acabar ali mesmo. Também no final vem um texto que fala do
João de Camargo, mas além de ficar pouco tempo na tela, não é visível na televisão, provavelmente só na tela grande, erro comum em filmes brasileiros, não pensar na visualização posterior da abertura e final para a televisão.
A história central é interessante, é ficcional baseada na verídica de um ex-excravo do interior de São Paulo que logo após a abolição fundou uma igreja que atendia aos pobres e negros. Incluvise eu já tinha visto uma das imagens desse santo em lojas afro com o nome de
O Preto Velho,
João de Camargo. Lázaro Ramos está muito bem como
João de Camargo.
Alguns outros do elenco são:
Leona Cavalli, Leandro Firmino, Flávio Bauraqui, Ernani Moraes, Valéria Mona, Luís Melo e Chica Lopes. O
Paulo Betti faz uma pequena participação. Vários grupos atuam em
Cafundó: Congada Da Lapa, Ka-Naombo, Art Negra e Banda Lyra. Cafundó foi gravado nas cidades de
Lapa, Ponta Grossa, Paranaguá e
Curitiba.
Música do post: Caboclo - Caboclo Da Moruganda (É preciso clicar no play porque o Auto Play não está funcionando por enquanto).
Beijos,
Pedrita
Nunca vi este final. Depois deste post acho que vou passar longe...
ResponderExcluirMais um filme que Portugal não verá...
ResponderExcluirAinda não vi, mas adoro o Lázaro Ramos.
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