quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Um Lugar Silencioso

Assisti Um Lugar Silencioso (2018) de John Krasinski no TelecinePlay. Recentemente dois filmes do gênero fizeram muito furor, esse e Bird Box. Teve crítico que disse que não entendia a comoção com Bird Box, que bom mesmo era Um Lugar Silencioso. E foi com essa expectativa que vi esse filme. Na verdade os dois são medianos e muito parecidos. Eu que adoro esse gênero e vejo qualquer porcaria, não vi nada demais nesses dois. Acho que esses dois filmes foram superestimados.

Os dois trazem coisas que matam e estão promovendo o fim do mundo. Bird Box é algo que se você olha você se suicida. Então há suicídios em massa. E só sabe o que provoca a morte quem morre logo em seguida. Esse já se sabe o que é logo no começo. Uns monstros, como os de Bird Box, matam de outra forma, é só a forma de matar que muda. Em Um Lugar Silencioso eles atacam qualquer coisa que faça barulho. 

Então o filme começa em uma loja, uma família, em silêncio, pegando o que precisa. O garoto maior está doente e precisa de remédio. Diferente de Bird Box logo entendemos o que acontece. São bem feitas as cenas de tensão, como em geral são os bons filmes do gênero.

O que mais me incomodou é que em um determinado momento tudo  de errado acontece. O pai sai com o garoto, a filha se revolta e some e a mãe grávida fica sozinha. Eles tem a casa toda protegida, preparada para ser silenciosa, mas continuam forçando os fatos. A mãe resolve matar a saudade da velha casa nem um pouco protegida e é lá que começa a dar a luz e atrai os monstros. Ah, mas tinham que forçar mais ainda, uma água sabe-se da onde começa a invadir o quartinho protegido onde está o bebê e um monstro surge sei lá da onde. Como acontece nesses filmes começam uma sucessão de fatos tensos com bastante ação onde parece que eles nunca vão conseguir sobreviver. E um monte de engenhoca de segurança criada pela família começa a ser usada. Tem muita coisa que fica muito mal explicada como em Bird Box.

Igual a Bird Box há bastante criança pra tudo ficar pior. Pensa em uma criança tendo que fazer silêncio. Em Bird Box pena em crianças tentando não tirar a venda. Quanto menor a criança maior a tensão, então tem até bebê. Os dois filmes usaram bastante esse recurso de ter criança pra tudo ficar pior e nós mais sensibilizados. Outra escolha barata foi concentrar praticamente todo o filme no pequeno núcleo familiar. Esse então é só essa família. Para baratear também escolhem uma única atriz conhecida, mas em Bird Box saiu pela culatra porque a meninada que adora essa gênero, nunca tinha ouvido falar em Sandra Bullock. Nesse a atriz é mais conhecida do público jovem, Emily Blunt. O diretor aproveitou pra somar cachê e foi o protagonista. Adorei as crianças, lindas e talentosas: Millicent Simmonds e Noah Jupe.

Beijos,
Pedrita

10 comentários:

  1. Eu também considero este filme apenas mediano.

    Ainda não vi "Bird Box" para comparar.

    Bjs

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    1. hugo, esses furor por esses dois filmes não faz sentido algum. não são originais, roteiros quase idênticos a filmes antigos. e cheios de furos.

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  2. Vi Bird Box e só não assisti a este ontem (num dos canais da TV paga), porque o meu marido já o tinha gravado para mim.
    Gostei do Bird Box porque o vi como uma metáfora das situações difíceis e talvez até horríveis que possamos enfrentar, sem ter sequer como explicá-las. Em Bird box, prendi-me também às ideias relacionadas às táticas de sobrevivência e à necessidade de uma adaptação extrema às circunstâncias, até mesmo para as crianças.
    Já o filme do Krasinski que, ao que dizem, foi o que inspirou o Bird box - eu tenho que conferir.

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    1. marly, realmente bird box quer dar profundidade a um roteiro que já apareceu em inúmeros filmes há décadas. sim, walking dead, aquela série que existe faz tempo fala exatamente disso, como sobreviver.

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  3. Comecei a v\~e esse ontem e não terminei.
    Não cheguei nem na metade.
    Não consigo gostar desse tipo de filme.
    Acho tudo tão mentiroso.

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    1. liliane, nem volte a ver então. além de não ser o seu gênero é bem forçado mesmo.

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  4. Não faz muito meu estilo esse tipo de filme.
    Big Beijos

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  5. Olá Pedrita
    Concordo com você.
    Superestimado e a parte do bebê foi demais, oxi como um bebê faz pra não chorar?
    Aaaahhhhhaaaa Krasinski somou cachê mesmo, dirigiu, atuou e colocou a esposa de protagonista, ele é casado com a Emily Blunt rsrs
    Bjs Luli
    https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br

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    1. luli, bebê mágico. eu achei q ela ia dar o peito pq seria uma saída, mas não. surreal. e ela já teve filhos. saberia o q fazer. parece mesmo q o diretor e a esposa nunca tiveram filhos. e socorro, ele somou mesmo cachês. e se deu bem, o filme é muito visto e comentado. faturaram provavelmente por inúmeras gerações.

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