terça-feira, 30 de outubro de 2007

Memórias de uma Gueixa

Assisti Memórias de uma Gueixa (2005) de Rob Marshall no Telecine Premium. O 007 adora a estética desse filme e insistia muito que eu visse. Realmente visualmente é belíssimo, embora os maravilhosos de Zhang Yimou coloquem esse no chinelo. O Diretor de Fotografia é Dion Beebe, o Diretor de Arte, Patrick M. Sullivan Jr. e Tomas Voth e os figurinos maravilhosos são de Colleen Atwood. Memórias de uma Gueixa é muito romanceado, melodramático, com uma visão muito ocidental. Não gostei nem um pouco do roteiro baseado no livro de Arthur Golden. O filme todo é pra justificar o amor no estilo romântico da protagonista e um desconhecido que ela conhece na infância.


Vou falar detalhes do filme. E o roteiro tem uns erros tolos. Se foi o amado dela que conseguiu uma protetora para prepará-la para ele, porque ele, quando ela ficou pronta, não arrumou um jeito de tê-la para sempre? Claro que não, precisavam enrolar mais o filme porque o tempo era curto ainda. Outra solução infantil é mantê-la praticamente virgem. Assim que ela tem a sua primeira noite, a guerra explode e ela vai para um campo trabalhar com profissionais do tecido. Chega a ser tolo a forma como a mantém pouco usada.

O elenco é excelente. Com grandes atores orientais. A nossa bela Gueixa é interpretada pela maravilhosa Zhang Ziyi. Outra incrível que está no elenco é a belíssima e talentosa Gong Li. Gosto muito também do ator que fez o apaixonado por nossa Gueixa, Ken Watanabe. Memórias de uma Gueixa ganhou 3 Oscars: Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia e Melhor Figurino, Globo de Ouro de Melhor Trilha Sonora e 3 prêmios no BAFTA, Melhor Figurino, Melhor Fotografia e Melhor Trilha Sonora. Desses prêmios, só trilha sonora que não achei tão diferenciada assim.


Beijos,


Pedrita

7 comentários:

  1. É bem raso o roteiro mesmo. Será que o livro já era fraco assim? Mas a perte técnica vale a pena, em especial fgurinos e maquiagem.

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  2. Há os detalhes, cenários, fotografia belíssima e o filme me toca pela história que tem suas delicadezas... beijosss

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  3. Eu não gostei do filme, achei chato e não me enolveu.
    O visual do filme é bonito e só. Beijos

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  4. andrea, acho difícil o livro ser um pouquinho melhor. é bem tolinho!

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  5. POis este eu já gostei demais! Em tudo. Foi um dos melhores filmes que vi nos últimos anos. Em roteiro, atuação, fotografia... Não sei se o roteiro é falho, pq tem tantas coisas nas entrelinhas. E especialmente pq quando o postei, uma amiga dos flogs falou tanto e tanto que acabei gostando mais. (rs). Bjão.

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  6. Gostei da idéia de Sayuri ficar "praticamente virgem", isso demonstra a integridade de sua personagem, que realmente ela vendia sua arte seus dotes culturais e não seu corpo.
    O filme está sim bastante "ocidentalizado" ou "americanizado", mas o que tinha oriental era o amor "distante", por isso mesmo fascinante, se não, ia ficar parecendo a estória de uma cortesã.
    Mas, comcerteza o LIVRO deve ser beem melhor, nunca um longametragem supera a Literatura.A menos que a mesma já seja horrivel mas não é o caso.

    O filme tinha a atmosfera lírica e formato de fábula, pois era essa a senção que queriam passar, por exemplo: Nas partes como o jardim em que ela em contra o presidente, são as partes mais coloridas e delicadas pois demonstram a felicidade em que Sayuri se encontrava.Parece sim uma Cinderela Oriental,dando uma dramaticidade ótima, não achei exagerado o romantismo e "altos e baixos" da personagem principal.
    Achei o final surpreendente. Muita gente achou o final inverossímel, devido o decorrer dramático,alengando que o "resultado" seria menos catastrófico se ele tivesse termindado na meia hora final,quando Sayuri aparentemente perde o amor de sua vida.Mas eu gostei do final, justamente por isso, eu já esperava que terminasse "mal"(não consideraria ele ruim se terminasse assim, continuaria fascinada).A trilha sonora é ótima e as atuações principais também.Adorei as "vilãs" da trama, Gong Li como a invejosa e pacional Hatsumomo e Youki Kudoh com a jovem inicialmente "inocente" despois vulgar e vingativa Abóbora. A atuação de Ziyi Zhang, foi ótima também; de adolescente ingênua conseguiu mostrar o crescimento e amadurecimento de sua personagem sem tirar a sutileza e delicadeza de sua essência.

    Considerando que:O longa não pôde ser feito não Japão porque não havia partes intocadas pela modernidade e "ocidentalidade",não encontraram uma atriz japonesa que se encaixase no papél,a intenção não era mostrar a realidade do cotidiano de Gueixas e o filme era hollywoodiano portanto foi feito para facinar os olhos e encher bilheterias.
    O filme, na minha opinião seguiu a regra de um livro com Apresentação, desenvolvimento e conclusão, seguiu as regras de hollywood SEM ser tão estúpido de artificial.
    Pontos fracos existem bastante, como o inglês falado com sotaque.
    Mas ele alcançou o objetivo.

    Um ótimo filme sentimentalista.

    Ass: Thamires Suellen dos santos

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  7. Obs:
    Com certeza vale mais apena que Chicago. Não curto muito musicais.

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